quarta-feira, 30 de março de 2011

Documentos de família estimulam pesquisas e revivem a história * *

Documentos de família estimulam pesquisas e revivem a história

Jordana Stella Botelho é professora na Escola Trilhas, em Curitiba (PR).
Jordana Stella Botelho é professora na Escola Trilhas, em Curitiba (PR).
Autor: Arquivo da escola

A partir de documentos familiares trazidos pelos alunos, a professora Jordana Stella Botelho, de Curitiba, no Paraná, montou um minimuseu na sala de aula e promoveu o resgate de fatos históricos. O projeto sobre o uso das fontes e documentos na escrita da história foi desenvolvido em uma turma de 4° ano (3ª série) da Escola Trilhas e ajudou a despertar a curiosidade dos estudantes e esclarecer fatos do passado.
“Cada aluno trouxe algo que considerava uma fonte histórica e apresentou para a turma, dizendo o que era, o que significava para a família, o motivo da escolha, se estabelecia alguma relação com um contexto maior”, explica a professora, que é aluna do mestrado em educação da Universidade do Paraná (UFPR), na linha de pesquisa História e Historiografia da Educação. O material trazido era variado e incluía objetos como fotos, discos, brinquedos antigos, passaportes de imigrantes, além de objetos pessoais de avós, bisavós, e trisavós, entre outros.
Segundo Jordana, as apresentações foram “muito ricas e instigantes,” permitiram “viajar” por diferentes períodos históricos e estabelecer relações com o tempo de hoje: o que mudou, o que permaneceu, semelhanças e diferenças. O dicionário em latim da avó de uma aluna, por exemplo, possibilitou que os estudantes descobrissem que esta língua já fez parte do currículo escolar. Os brinquedos, por sua vez, contaram um pouco sobre as crianças e as brincadeiras de antigamente.
“As fotos de lembrança escolar nos fizeram questionar e pensar sobre como era a escola naquele tempo, porque as crianças eram representadas daquele modo”, diz Jordana, pedagoga com 12 anos de experiência no magistério, tanto em instituições públicas quanto privadas, que também exerce a função de coordenadora pedagógica na Escola Trilhas. Para ela, mesmo que as questões levantadas na sala de aula não tenham sido tão aprofundadas, já que se tratava de uma turma de 4º ano, foi “muito rico” o fato de poder conversar, pensar, discutir, levantar questionamentos e hipóteses sobre o trabalho de um historiador e de que forma acontece a pesquisa em história.
O caso de uma aluna cujo pai havia sido prisioneiro durante o regime militar serviu para esclarecer alguns pontos do passado recente do Brasil. Ao verificar que a menina estava com vergonha de mostrar aos colegas o documento que dizia que o pai tinha sido preso político, Jordana resolveu conversar com ela. Explicou o contexto da época, citou alguns artistas que também haviam sido presos naquele período e propôs dar uma aula à turma sobre o regime militar, antes que a aluna apresentasse o documento, para que todos pudessem entender melhor a situação.
Após a concordância da estudante, a professora exibiu o filme O ano em que meus pais saíram de férias. A história mostra as modificações ocorridas na vida de um garoto a partir do dia em que seus pais saem de férias de forma inesperada. Na verdade, os pais do menino tiveram que fugir porque se opunham ao regime da época. Jordana deu então uma pequena aula sobre o tema e quando a aluna mostrou o documento, a professora percebeu que surgiram ainda mais questões, pois o assunto agora parecia bem mais próximo da turma.
De acordo com a professora, a partir da realização desse projeto os conteúdos estudados em história ao longo do ano ganharam uma “outra cara”, pois o tempo todo tinham como pano de fundo uma noção do caminho percorrido pelos historiadores.
(Fátima Schenini)
FONTE: PORTAL DO PROFESSOR MEC.

Gibis estimulam aprendizagem de história * *

Notícias

Gibis estimulam aprendizagem de história

A professora Natania Nogueira, de Leopoldina (MG), criou o projeto Gibiteca na Escola.
A professora Natania Nogueira, de Leopoldina (MG), criou o projeto Gibiteca na Escola.
Autor: Arquivo pessoal

As histórias em quadrinhos foram o recurso escolhido por uma professora do município mineiro de Leopoldina, a cerca de 300 Km de Belo Horizonte, Minas Gerais, para melhorar o rendimento dos alunos nas aulas de história. Natania Aparecida da Silva Nogueira, da Escola Municipal Judith Lintz Guedes Machado, criou o projeto Gibiteca na Escola, um dos vencedores da terceira edição do prêmio Professores do Brasil.
“A gibiteca foi uma forma de incentivar mais a leitura, essencial para as aulas de história. Os textos dos livros didáticos, por vezes, são cansativos para os alunos, que chegam ao fundamental acostumados a leituras breves”, explica a professora. Ela desenvolve trabalhos com os estudantes utilizando em quadrinhos e também trabalha a interpretação de textos. “Alunos que leem mais têm mais facilidade em aprender o conteúdo”, acredita Natania, que leciona nessa instituição desde 1998, como professora concursada do município.
Segundo a professora, a gibiteca se tornou um grande projeto interdisciplinar que atende a cerca de 650 alunos, de todas as idades, do ensino fundamental I e II e da Educação de Jovens e Adultos (EJA). “A cada ano, o número de leitores tem crescido mais na escola e temos promovido atividades que motivam o trabalho voluntário dos mais velhos. Com isto, a comunidade escolar está dando mais importância à escola, que vem ganhando espaço dentro do município”, salienta.
Graduada em história, com especialização em história do Brasil, Natania faz mestrado em ciências políticas, mas não pretende abandonar o ensino fundamental. “Acho que aulas para estudantes entre 11 e 15 anos são mais produtivas. Existe uma empatia muito maior entre aluno e professor, o que ajuda o meu trabalho e facilita a aprendizagem dos alunos”, justifica.
Ela tem se preocupado em convidar pessoas de fora da escola para fazer palestras, como uma forma de tentar trazer a história para mais perto dos estudantes. Com os alunos mais velhos, dará início, em agosto, a um trabalho com pesquisa. “Eles irão estudar documentos antigos do município, fazer entrevistas e montar um pequeno jornalzinho sobre a história da saúde em Leopoldina.”
Em 2008, Natania e Lucilene Nunes, que também é professora do município, fizeram um livro didático para o ensino fundamental I, sobre a história de Leopoldina. “Trabalhei algumas partes do livro com meus alunos e eles acharam ótimo poder estudar algo que está mais próximo da sua realidade,” conta. Natania mantém dois blogs: Brasil: História e Ensino e Gibiteca.com.
(Fátima Schenini)
FONTE: PORTAL DO PROFESSOR MEC.

Professores de história buscam ambiente pedagógico favorável à criatividade * * *

Notícias

Professores de história buscam ambiente pedagógico favorável à criatividade

A professora Fátima Mariani realizou pesquisa sobre criatividade no trabalho docente.
A professora Fátima Mariani realizou pesquisa sobre criatividade no trabalho docente.
Autor: Arquivo pessoal

Pesquisa realizada no Distrito Federal mostra o empenho dos professores de história em criar um ambiente pedagógico favorável à criatividade. Os professores ouvidos reconhecem a necessidade de criar condições para o desenvolvimento do potencial criativo do aluno e buscam alternativas didáticas inovadoras que possam tornar o ambiente pedagógico mais atraente.
As conclusões são da própria autora da pesquisa, Maria de Fátima Magalhães Mariani, que entrevistou 16 professores de história de 5ª a 8ª série (6º a 9º ano) de cinco escolas públicas e cinco particulares de Brasília, com dois anos de experiência, pelo menos. O trabalho fez parte de sua dissertação de mestrado em psicologia, intitulada Criatividade no trabalho docente segundo professores de história: limites e possibilidades, apresentada em 2001, na Universidade Católica de Brasília.
Professora de história, já aposentada, com atuação no ensino fundamental e médio da rede pública do Distrito Federal e nas áreas de alfabetização e educação de adultos, atualmente Fátima Mariani é aluna de graduação em psicologia. Na época em que fez a pesquisa, ela trabalhava como coordenadora pedagógica em uma escola pública de Brasília e observou que suas limitações no trabalho docente eram semelhantes às dos colegas. “O que mais me angustiava era não conseguir que todos os meus alunos se interessassem pelas aulas de história. Nem mesmo com os recursos audiovisuais conseguia a atenção de todos”, conta Fátima Mariani.
Segundo ela, as notas em média eram boas, mas tinha muita dificuldade em conseguir que os alunos fizessem silêncio a fim de explicar o conteúdo. “No fim do turno estava rouca, estafada e desmotivada.” Ao relacionar aspectos do trabalho pedagógico com criatividade surgiu a questão: "como tornar as minhas aulas mais atrativas para mim e para meus alunos?" Foi aí que pensou que seria interessante conhecer a percepção dos professores de história sobre criatividade, quais as barreiras e as possibilidades encontradas no trabalho docente.
Fátima Mariani diz que a pesquisa selecionou duas categorias de facilitadores e de limitações relacionadas com a organização do trabalho pedagógico e com aspectos pessoais de cada participante. Com relação à organização do trabalho pedagógico, ela salienta que o aluno foi indicado como facilitador e limitador da expressão criativa do professor. “Este dado é bastante relevante e deve ser pesquisado, trazendo de novo a questão do relacionamento professor-aluno”, destaca.
Os facilitadores mais enfatizados pelos professores foram liberdade e paixão pelo trabalho. Entre os limitadores, os mais destacados foram a falta de habilidade na relação com o aluno, o medo de desafios, falta de tempo, sobrecarga de trabalho e exigências administrativas.
“Descobri que não há muita diferença entre os docentes dos dois tipos de escola quanto aos problemas pedagógicos, diz Fátima Mariani. De maneira geral acredita, as semelhanças são relativas a problemas na relação professor-aluno e queixas dos professores com relação às instituições, tais como rigidez, estruturas fechadas à inovação e pouca abertura à participação da comunidade escolar nas decisões da escola.
(Fátima Schenini)
FONTE: PORTAL DO PROFESSOR MEC.

PROFESSORES DE FLORÃNIA RN APRESENTAM O PROJETO CINEMA NA ESCOLA EM CURRAIS NOVOS RN



EQUIPE DA TV ESCOLA EM FLORÂNIA RN



PROFESSOR GERALDO PARTICIPA DA SEMANA DO MEIO AMBIENTE TV ESCOLA.




PROFESSORA AUXILIADORA UMA GRANDE MULHER


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MORRE PROFESSORA EM FLORÂNIA RN.
Neste dia 28, faleceu em Currais Novos RN, a professora Maria Auxiliadora, que dedicou a sua vida ao magistério na Escola Estadual Cel. Silvino Bezerra.
Na referida escola trabalhou na modalidade da Educação de Jovens e Adultos, na Biblioteca Aluízio Alves e por último desenvolveu um brilhante trabalho na sala de leitura, incentivando os alunos a leitura e produção de livros infantis.
Nas confraternizações da escola, sempre estava presente com suas idéias brilhantes.
Grande conhecedora da história do município participou de vários documentários e entrevistas.
Juraci Araújo.

Universidade de Coimbra forma futuros professores brasileiros


Universidade de Coimbra forma futuros professores brasileiros

Terça-feira, 29 de março de 2011 - 16:34
Coimbra – A presidenta da República, Dilma Rousseff, e o ministro da Educação, Fernando Haddad, conheceram nesta terça-feira, 29, na Universidade de Coimbra, em Portugal, os primeiros estudantes de graduação brasileiros que estão sendo qualificados para atuação no magistério. Ao todo são 178 jovens do Programa de Licenciaturas Internacionais, financiados a partir de um acordo entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e Coimbra, uma das principais universidades portuguesas.

O ministro Haddad disse que tem orgulho do programa porque é o primeiro focado, exclusivamente, na formação de professores no exterior. “O projeto faz parte das ações da melhoria do ensino e da qualidade na formação inicial de professores da educação básica. É importante a vivência de outra cultura educacional”, afirmou.

O ministro destacou também a tradição e a qualidade da Universidade de Coimbra. “Coimbra é a matriz da universidade brasileira. É muito importante termos tantos alunos brasileiros conseguindo qualificação e experiência cultural e retornando para o Brasil”, complementou. A Universidade de Coimbra tem 979 alunos brasileiros, 5% do total do número de estudantes da instituição.

O bolsista Rodolfo Brito de Azevedo, 20 anos, cursa biologia na Universidade Federal de Goiás e desde setembro está em Coimbra. “A graduação sanduíche é uma oportunidade. Estou gostando muito das aulas práticas e daqui dois anos pretendo voltar, me formar, fazer mestrado e dar aulas”, planeja. O governo federal oferece uma bolsa mensal de 600 euros, passagem área de ida e volta, seguro saúde e auxílio instalação. As taxas universitárias são pagas por meio de uma parceria com um banco privado.

Para participar, o estudante precisa estar matriculado em cursos de licenciaturas de química, biologia, matemática, português, artes ou educação física. Os projetos de intercâmbio são apresentados pelos professores pesquisadores que passam pela análise da Capes. Ao atender aos requisitos solicitados, os estudantes passam de um a dois anos na Universidade de Coimbra, e depois retornam para conclusão na universidade de origem no Brasil.

Para este ano, estão previstas 210 novas bolsas. “Com possibilidade de ampliação. Este programa oferece uma oportunidade de vivência internacional aos futuros professores, intensificando o seu processo de aprendizagem”, disse a representante da Capes, Denise Neddermeyer, integrante da missão. Atualmente, a Capes financia 644 estudantes nas melhores universidades portuguesas.

Adriane Cunha

Palavras-chave: cooperação internacional, formação do professor
FONTE: PORTAL DO MEC.

MEC investe em controle e fiscalização do uso de recursos para a educação



Contas públicas

MEC investe em controle e fiscalização do uso de recursos para a educação

Terça-feira, 29 de março de 2011 - 15:52
O Ministério da Educação e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) incrementaram, nos últimos anos, o controle dos repasses de recursos federais para a execução de programas e ações educacionais em todo o país. Além de um detalhado plano anual de auditoria in loco em estados e municípios, da elaboração de um manual de auditoria interna e de um estrito código de ética do servidor da auditoria, foi desenvolvido um sistema informatizado voltado exclusivamente ao controle das contas públicas.

O sistema contempla todas as fases da auditoria, desde o recebimento da denúncia ou demanda, passando pelo planejamento, execução até o acompanhamento do envio de tomada de contas especial ao Tribunal de Contas da União (TCU).

“Com essas ferramentas, foi possível atingir níveis de fiscalização inéditos. No biênio 2009-2010, foram auditados in loco cerca de R$ 1,04 bilhão”, afirma o auditor-chefe do FNDE, Gil Loja.

No período 2009-2010, a dotação orçamentária do FNDE alcançou cerca de R$ 46 bilhões. Desse total, R$ 13,1 bilhões referiam-se ao salário-educação, repassados diretamente aos estados e seus municípios, não cabendo fiscalização pela autarquia. Outros R$ 11,7 bilhões foram relativos ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), cuja fiscalização cabe exclusivamente à Controladoria Geral da União (CGU), conforme decisão do Tribunal de Contas da União (TCU).

Foram efetuadas 653 auditorias in loco de diferentes ações e programas educacionais em todo o país. Essas auditorias resultaram em 113 apurações de desvios de recursos, enviadas pelo FNDE ao Ministério Público Federal. E, principalmente, resultaram em maior esclarecimento e informação dos gestores municipais envolvidos com a educação, que se tornaram mais habilitados a lidar com os recursos públicos após o contato com a auditoria interna do FNDE e as diversas capacitações realizadas pela autarquia.

TCEs – Outra consequência do trabalho de controle desenvolvido pelo FNDE-MEC foi a instauração de 609 tomadas de contas especiais, um número que corresponde a cerca de 20% das 3.086 tomadas de contas especiais apreciadas pela CGU no mesmo período.

“O processo de controle das contas públicas não se restringe a auditorias”, diz o presidente do FNDE, Daniel Balaban. “A autarquia monitora todos os recursos repassados pelos seus programas.” Servidor de carreira da Secretaria do Tesouro Nacional, Balaban lembra que “todos os diretores do FNDE são servidores públicos concursados, inclusive o auditor-chefe da autarquia, que pertence ao quadro efetivo da CGU. Portanto, dominam a legislação de execução e fiscalização de recursos públicos."

Assessoria de Comunicação Social do FNDE

Palavras-chave: controle, fiscalização, FNDE
FONTE: PORTAL DO MEC.

terça-feira, 29 de março de 2011

Agenda: Prorrogado prazo para o livro didático

Agenda

Agenda: Prorrogado prazo para o livro didático

Terça-feira, 29 de março de 2011 - 11:06
O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) prorrogou até a próxima quarta-feira, 30 de março, o prazo para as editoras efetuarem a pré-inscrição de obras para o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) 2013. A medida foi tomada para permitir a inclusão de novas coleções e a correção de informações já cadastradas no sistema, cujo acesso sofreu uma interrupção. Ela garante o direito de participação a todas as editoras interessadas no processo seletivo para aquisição de livros de primeiro ao quinto ano do ensino fundamental. A entrega dos exemplares impressos para avaliação continua programada para o período de 11 a 15 de abril, conforme previsto no edital.

Concurso para professor efetivo e substituto

Estão abertas as inscrições para concurso público para o ingresso de novos docentes na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). São dois editais: no. 008/DDPP/2011, com 59 vagas para magistério superior, distribuídas em 48 campos de conhecimento, com inscrições até 30 de março; edital 17/DDPP/2011, com nove vagas, com inscrições até 1º de abril. Mais informações pela página da UFSC.

Mestrado profissional em perícias criminais ambientais


O programa de pós-graduação em ecologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) está com inscrições abertas para o mestrado profissional em perícias criminais ambientais. São 20 vagas (15 para peritos criminais federais do Departamento de Polícia Federal e cinco para peritos ambientais do Instituto Geral de Perícias do Estado de SC). As inscrições devem ser feitas até 26 de abril pelo portal da UFSC. Mais informações pelo telefone (48) 3721-9884.

FONTE: PORTAL DO MEC.

Entidade pede rapidez na tramitação do Plano Nacional de Educação

Nota pública

Entidade pede rapidez na tramitação do Plano Nacional de Educação

Terça-feira, 29 de março de 2011 - 14:49
Instituído em dezembro de 2010, o Fórum Nacional de Educação teve sua primeira reunião nesta terça-feira, 29, na sede do Ministério da Educação, em Brasília. O encontro rendeu uma nota pública sobre a tramitação do projeto do Plano Nacional da Educação (PNE) no Congresso. O documento será publicado até o fim da semana.

A nota traz recomendações como, por exemplo, a necessidade de celeridade. “Também discorremos sobre a participação dos deputados na comissão especial da Câmara criada para acompanhar o PNE”, explicou Francisco Chagas, coordenador do fórum, composto por representantes do MEC e de entidades da educação, estudantes, trabalhadores, movimentos sociais, comunidade científica, organizações sindicais e empresariais. A entidade tem caráter permanente e seus membros devem se reunir, no mínimo, duas vezes a cada ano.

Atribuições – A criação do fórum foi uma demanda levantada durante a Conferência Nacional da Educação (Conae), realizada em abril de 2010. Uma de suas principais atribuições é convocar, planejar e coordenar as conferências nacionais de educação, previstas pelo projeto de lei do PNE 2011-2020, que tramita no Congresso. A proposta é que as conferências nacionais ocorram de quatro em quatro anos, sendo precedidas por conferências estaduais e municipais.

Assessoria de Comunicação Social
FONTE: PORTAL DO MEC.

segunda-feira, 28 de março de 2011

GALERIA DE FOTOS E JORNAL MURAL FAZEM PARTE DOS PROJETOS DA TELESSALA EM FLORÂNIA RN.



Alunos gostam de ver a exposição de fotos dos eventos realizados na escola.

Outro atrativo da Telessala, é o Jornal Mural, no qual tem várias temas ; saúde, educação, meio ambiente, entrevistas, televisão, futebol, culinária, cidadania, noticias de Florãnia, do Rio G. Norte entre outros temas.
Os alunos produzem textos de opinião, fazem as entrevistas com pessoas da comunidade escolar, tudo isso tem contribuido para a melhoria do ensino, no qual vários alunos que participam do trabalho, foram aprovados em vestibulares e escolas Federais.
Os resultados são satisfatórios, os envolvidos no projeto tem melhorado o rendimento escolar.
Juraci Araújo.

APRESENTANDO OS PROJETOS PEDAGÓGICOS REALIZADOS NA TELESSALA DA E.E.TEÔNIA MARAL EM FLORÃNIA RN




ALUNOS PARTICIPAM DE EVENTOS NO MUNICÍPIO DE FLORÂNIA, MOSTRANDO A SUA RIQUEZA CULTURA NA POESIA.


Todos os alunos participamos da Semana da Poesia que a TV Escola realiza.
Os resultados são gratificantes, os alunos melhoram sua auto-estima, rendimento escolar, o comportamento, a leitura, a escrita...
A escola tem que ser um ambinte prazeroso, no qual os alunos possam desenvolver suas habilidades e senti feliz .



Escola carente está entre as de melhor desempenho do país

Educação básica

Escola carente está entre as de melhor desempenho do país

Sexta-feira, 25 de março de 2011 - 11:46
A escola estadual Dom Bosco, em Eirunepé, no Amazonas, teve um índice surpreendente de aumento do Ideb. Foto: Arquivo da escola.Em 2005, a nota do índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) da escola estadual Dom Bosco, em Eirunepé, sudeste do Amazonas, era de 2,7, numa escala que vai de zero a dez. Quatro anos mais tarde, em 2009, a nota foi de 8,7. O aumento, de 322 pontos percentuais, é o maior registrado em todo o país. A escola atende a 340 estudantes dos anos iniciais do ensino fundamental e lida com crianças em situação de risco social. Mais de 70% dos estudantes vêm de famílias que recebem Bolsa Escola.

A diretora Maria de Fátima Libânio da Silva aponta duas estratégias como as responsáveis pelo salto de qualidade da escola Dom Bosco. A primeira é o projeto Aula de reforço é compromisso de todos. O nome do projeto cai bem. Pais e professores se uniram para superar o principal obstáculo às aulas de reforço: a falta de merenda.

“O estado manda a merenda para o turno regular, mas como eles viriam estudar no contraturno sem comer?”, questiona Maria de Fátima. Com recursos dos próprios professores e frutas e verduras produzidas pelos pais dos estudantes, foi possível garantir o lanche. “Até a saúde deles melhorou, porque muitos só se alimentam na escola mesmo”, relata.

A outra estratégia utilizada pela escola é a Brincando também se aprende, que, mais uma vez, se desenvolve no contraturno. Aulas de amarelinha e atividades lúdicas são utilizadas como forma de estudo. Assim, os professores driblam dificuldades com conteúdos formais como matemática, por exemplo. “Temos um terreno grande aqui. Eles podem brincar à vontade”, explica.

Reconhecimento
– O empenho dos servidores da escola foi reconhecido dentro e fora do estado. Todos os servidores receberam, do governo do estado, um 14º salário, em dezembro de 2010. “Foi um prêmio pelo crescimento”, explicou a professora Sueli Pinheiro Neblina, coordenadora regional de educação da secretaria estadual de educação de Eirunepé. A diretora Maria de Fátima, por sua vez, foi uma das dez educadoras condecoradas com a medalha da Ordem Nacional do Mérito pela presidente Dilma Rousseff, na segunda-feira, dia 21, em cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília.

Ana Guimarães

Palavras-chave: Educação básica, Ideb

Edital seleciona programas e projetos para inclusão social

Extensão universitária

Edital seleciona programas e projetos para inclusão social

Segunda-feira, 28 de março de 2011 - 15:00
Universidades federais, estaduais e institutos federais de educação, ciência e tecnologia que ofereçam cursos de nível superior têm até 11 de abril para apresentar propostas de programas e projetos de extensão universitária que tenham ênfase em inclusão social. A seleção será feita pelo Edital nº 4 do Programa de Extensão Universitária (Proext), da Secretaria de Educação Superior (Sesu) do Ministério da Educação. O limite de financiamento chega a R$ 50 mil por projeto e R$ 150 mil por programa.

O edital contempla 13 áreas temáticas: educação; tecnologias para o desenvolvimento social; cultura e arte; pesca artesanal e aquicultura familiar; promoção da saúde; desenvolvimento urbano, desenvolvimento rural, redução das desigualdades sociais e combate à extrema pobreza; geração de trabalho e renda por meio do apoio e fortalecimento de empreendimentos econômicos solidários; preservação do patrimônio cultural brasileiro; direitos humanos, promoção da igualdade racial, e mulheres e relações de gênero.

O resultado da seleção será divulgado no dia 27 de maio. O Edital 2011 é uma ação conjunta do Ministério da Educação com os ministérios da Cultura, da Ciência e Tecnologia, da Pesca e Aquicultura, da Saúde, das Cidades, do Desenvolvimento Agrário, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e do Trabalho e Emprego, além do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e das secretarias especiais de Direitos Humanos, de Políticas e Promoção da Igualdade Racial e de Políticas para as Mulheres.

Assessoria de Imprensa da Sesu

Acesse o Edital.

Acesse a página do Proext.
FONTE: PORTAL DO MEC.

Escolas têm maior prazo para apresentar planos de trabalho



Educação integral

Escolas têm maior prazo para apresentar planos de trabalho

Segunda-feira, 28 de março de 2011 - 16:48
A música é uma das atividades preferidas dos estudantes no programa Mais Educação. (Foto: João Bittar)Até o dia 26 de abril, as escolas públicas de educação básica pré-selecionadas para participar, este ano, do programa Mais Educação podem aderir ao programa e apresentar planos de trabalho. O prazo venceria nesta segunda-feira, 28, mas foi ampliado para garantir que mais escolas manifestem o interesse em oferecer educação integral.

O principal objetivo do programa é garantir às crianças da educação básica outros espaços e oportunidades de aprendizado. Em todo o país, foram 16 mil escolas pré-selecionadas para receber recursos do Mais Educação. Dessas, cerca de 13,5 mil já apresentaram planos de trabalho.

Para que seja aceita no programa e receba recursos do MEC — em média, R$ 37 mil por unidade escolar —, a escola precisa informar o número de alunos a serem atendidos, indicar as atividades oferecidas, apontar quantos monitores serão necessários e quem vai coordenar a educação integral.

Os dados devem ser registrados no sistema de informações integradas de planejamento, orçamento e finanças do MEC (Simec), ao qual a escola tem acesso por meio de senha.

Com base na quantidade de estudantes informada pela escola, o MEC determina o valor dos recursos a serem enviados. O repasse, em cota única, cabe ao Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

Criado em 2007, o programa Mais Educação começou a funcionar efetivamente em 2008. Desde então, passou de 386 mil para 2,2 milhões de estudantes atendidos em tempo integral, especialmente no ensino fundamental urbano.

Assessoria de Comunicação Social
Palavras-chave: Educação integral, Mais Educação
FONTE: PORTAL DO MEC.

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL.






Educação profissional

Projeto Escolas de Fronteira inicia curso técnico binacional

Segunda-feira, 28 de março de 2011 - 15:20
O segundo curso técnico binacional do projeto Escolas Técnicas de Fronteira inicia suas atividades nesta segunda-feira, 28, em Rivera, no Uruguai. Coordenado pela Universidade do Trabalho do Uruguai (UTU), o curso técnico em controle ambiental conta com 30 alunos matriculados, sendo 15 uruguaios e 15 brasileiros. A aula inaugural está marcada para as 19h e integra a programação oficial do Fórum Binacional de Educação Técnica na Fronteira.

Desde o dia 2 de março, já está funcionando em Santana do Livramento (RS) o curso técnico binacional em informática para internet, oferecido pelo campus avançado Santana do Livramento do Instituto Federal Sul-rio-grandense, a primeira escola técnica de fronteira do país. Ao todo são 40 alunos, 20 brasileiros e 20 uruguaios.

Agora, com o curso em Rivera, a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação conclui oficialmente o projeto piloto das escolas técnicas de fronteira. A meta é ter parceria, até 2014, com todos os países que fazem fronteira com o Brasil.

Fórum – Para celebrar esta etapa, a solenidade de início do ano letivo foi incluída na programação do fórum, que ocorrerá nesta segunda, 28, e terça-feira, 29. O evento é organizado pelo instituto e pela UTU, e será realizado no Salão de Atos da Intendência Municipal de Rivera.

O objetivo do fórum é promover espaços de discussão sobre assuntos de interesse nas regiões de fronteira. As três principais temáticas a serem abordadas durante as palestras são meio ambiente, direitos dos trabalhadores na fronteira, imigração e residência nos países do Mercosul e realidade linguística da fronteira e os desafios para o ensino.

Assessoria de Imprensa do Instituto Federal Sul-rio-grandense
Palavras-chave: educação profissional, escolas técnicas de fronteira

FLORÂNIA A CIDADE DO CINEMA.

FLORÂNIA A CIDADE DO CINEMA
A pequena cidade de Florânia, de menos de nove mil habitantes, situada na região do Seridó, está se destacando nas artes cinematográficas no Rio Grande do Norte e começa a ganhar espaço nas apresentações em praças públicas de toda região. Distante 216km da capital, a cidade já participou da produção de vários filmes amadores, envolvendo estudantes e moradores em um projeto que começou dentro da escola pública e hoje tem repercutido em benefícios para educação do município.


Tradições regionais são ressaltadas no trabalho do grupo, como nesta cena de Feliciana e os cabaços do sertão
A produção mais recente, Feliciana e os cabaços do sertão, já está sendo projetada em telas de praças e escolas de Florânia. O próximo filme tem gravações agendadas para o próximo mês e contará a história de Zé Leão, um jovem assassinado em Florânia em 1877, num crime até hoje cercado de mistérios. A produção terá o apoio da Fundação José Augusto e do Ministério da Cultura, e as apresentações deverão chegar às escolas e praças públicas de todos os municípios do estado, além de salas deprojeção não comerciais do Rio de Janeiro e São Paulo.

A história de identificação da cidade com o cinema começou há décadas, através do padre alemão Stanislau Piecchel, que tinha uma máquina de projeção e introduziu na cidade a cultura desta arte. "Ele criou um cineminha e todo final de semana abria as portas para a população. "O 'cinema do Padre', como era conhecido, era de administração católica e passava grandes clássicos. Nós crescemos vendo cinema, teatro e nossos alunos ouviram de nós, professores, essas histórias que causaram um novo movimento cultural na cidade", disse a professora Juracy Araújo que, ao lado de Júnior Galdino, coordena o projeto "Cinema na Escola" na Escola Estadual Teônia Amaral, em Florânia.

Atividades
O projeto é desenvolvido na escola, com a exibição de filmes brasileiros, curtas e de ação, além de oficinas de fotografias, vídeo e de desenho em grafite. "Os alunos assistem os vídeos e elaboram trabalhos e agora estamos levando o projeto para as ruas, convocamos a população em carro de som e através da rádio da região", explica o professor Junior Galdino.

Mostras
No ano passado, o projeto realizou duas mostras de cinema na cidade, com a exibição de filmes locais, produzidos por atores que são gente da própria terra. O primeiro foi Com quantas Ave-Marias se faz uma santa, com direção do estudante de jornalismo Albery Lúcio. Depois veio Boi do lixo (direção de Odair José) e, em seguida 60 anos de fé - Santuário das Graças (direção de Junior Galdino), e Entre lobos (direção de Edson Soares).

FONTE: DIÁRIO DE NATAL.