Marcio Curi, produtor e diretor de cinema, morreu nesta terça (22/11), aos 69 anos. As causas do falecimento ainda não foram divulgadas. Ao longo da carreira, iniciada em 1967, o cineasta produziu longas importantes como “Louco por Cinema” (1994), vencedor do Festival de Brasília.
Em 2016, Curi finalizou “Campus Santo”, seu terceiro longa como diretor. Ainda inédito no circuito, o filme narra uma crônica sobre a juventude brasiliense no final dos anos 1980. O trabalho anterior, “A Última Estação”, abriu o Festival de Brasília 2012, em edição realizada no Teatro Nacional Claudio Santoro.
Nascido em Niterói, no Rio de Janeiro, e radicado em Brasília há décadas, o cineasta participou de longas-metragens, curtas e trabalhos para a TV em múltiplas funções, da produção à atuação. Outro filme importante produzido por ele foi “Filhas do Vento” (2004), de Joel Zito Araújo. O longa faturou oito prêmios no Festival de Gramado.
Um de seus últimos trabalhos na função de produtor foi o longa “Cora Coralina – Todas as Vidas”, exibido na Mostra Brasília do festival em 2016 e vencedor do Troféu Câmara Legislativa nas categorias de melhor filme pelo júri popular e edição de som.
Ao longo da carreira, Curi ajudou a revelar cineastas como Renato Barbieri, diretor de “Cora”, e Mauro Giuntini, autor de “Simples Mortais” (2007). No começo dos anos 1990, Curi criou com Elizabeth, sua esposa, a produtora independente Asacine, responsável por vários dos filmes lançados pelo cineasta nas décadas seguintes.
Em 2007, ao lado de Barbieri, Curi começou a realizar produção e curadoria das sessões do Teste de Audiência, na Caixa Cultural, em que filmes recém-finalizados são exibidos e debatidos por plateia e realizadores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário