João Bittar/MEC
Do Todos Pela Educação
O Ministério da Educação (MEC) lançou nesta semana o Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio público, programa em que o governo federal e os governos estaduais e distrital formalizaram o compromisso com a valorização da formação continuada dos docentes e dos coordenadores pedagógicos que trabalham nessa etapa de ensino. Podem participar profissionais de redes urbanas e rurais.
O programa, em parceria com o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), vai funcionar nos moldes do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic) (leia mais sobre ele aqui). Portanto, conta com a adesão das secretarias estadual e distrital de Educação.
Pela Constituição Federal, são estados e o Distrito Federal são os responsáveis por atender à demanda de Ensino Médio. Instituições públicas de Educação Superior que tenham interesse também participarão do pacto, por meio do oferecimento de cursos de formação. A União garante apoio técnico e financeiro.
Com investimento inicial de 1 bilhão de reais , o MEC estima o envolvimento de 495.697 professores e 7 milhões de estudantes, distribuídos em mais de 20 mil escolas das 26 redes estaduais e da distrital. Devem participar também 40 universidades.
Os profissionais inscritos para as formações receberão bolsa mensal de 200 reais, válida de fevereiro a dezembro de 2014, e assistirão às aulas de formação continuada na própria escola, durante a jornada de trabalho, durante três horas por semana. As aulas serão orientadas por professores selecionados e capacitados pelas universidades integrantes do programa.
A primeira etapa do processo de formação discutirá seis campos temáticos: sujeitos do Ensino Médio; Ensino Médio; currículo; organização e gestão do trabalho pedagógico; avaliação e áreas de conhecimento e integração curricular. Na segunda, serão debatidas as áreas de conhecimento: ciências humanas, ciências da natureza, linguagens e matemática.
Há a previsão do uso de tablets nos cursos. O MEC afirma que os aparelhos já foram entregues aos governos estaduais para serem repassados aos docentes.
Esforços
O MEC discute a reformulação do Ensino Médio desde o ano passado, quando foram divulgados os resultados do índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) (saiba mais aqui). Entre as iniciativas já propostas e lançadas pela pasta, está o programa Quero ser Cientista, Quero ser Professor, que foca no envolvimento dos alunos da etapa de ensino (leia mais aqui).
O MEC discute a reformulação do Ensino Médio desde o ano passado, quando foram divulgados os resultados do índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) (saiba mais aqui). Entre as iniciativas já propostas e lançadas pela pasta, está o programa Quero ser Cientista, Quero ser Professor, que foca no envolvimento dos alunos da etapa de ensino (leia mais aqui).
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