Alfabetizar. Aprender e ensinar ciências, letras ou artes. Mostrar e compartilhar o conhecimento acumulado por milênios, construir a cidadania. Tudo isso acontece em um lugar comum: a escola. E, nelas, cresce, no ensino básico brasileiro, a educação em período integral, quando crianças e jovens passam sete horas ou mais em atividades.
Desde o ano de 2010, o número de estudantes em período integral mais do que triplicou e, hoje, representa 12% das matrículas. A meta do Governo Federal é atingir 25% até o ano de 2024.
O Brasil comemora em 15 de março o Dia da Escola. É na escola que as crianças iniciam a vida social, para além do convívio familiar, e, também, o processo de aprendizagem de infinitas possibilidades sobre o mundo e as coisas.
A diretora Vera Lúcia Riberio explica que é preciso oferecer para os alunos mais que as atividades em sala de aula e realizar atividades dentro e fora da sala de aula. “A educação integral é o desafio do Brasil e não há receita. Ela precisa mais que infraestrutura. Precisa reforçar a participação dos grupos e da comunidade dentro da escola, além de reforçar a formação dos professores. Para nós, é vencer um desafio a cada dia”, destaca.
No Brasil, o registro das primeiras escolas data de 1779, quando padres jesuítas fundaram os primeiros colégios. Já as escolas públicas surgiram apenas na metade do século XIX, com as primeiras ideias de educação em massa no Brasil.
Hoje, depois de pouco mais de um século das primeiras escolas públicas no país, são mais de 50 milhões de pessoas matriculadas somente na educação básica. Apenas 8 milhões estão em estabelecimentos privados, conforme o último censo da educação básica.
Outro dado importante é o número de anos de estudos dos brasileiros. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2013, a média de anos de estudos alcançou 7,7, com taxa de alfabetização de 91,4%.
Para conseguir oferecer educação para tantas pessoas, o Brasil conta com cerca de 2 milhões de professores em sala de aula, como Sindi Bones Bötker, 30, que ainda adolescente escolheu trabalhar na área. “Meu pai era escritor. Minha mãe também foi professora. Então, por já viver nesse meio, por essa vontade de querer as coisas diferentes, de querer um pouco de mudança, acredito que tudo isso tenha me levado a esta área profissional”, conta Sindi, que há três anos trabalha em escola pública.
Assessoria de Comunicação Social
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