segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

PISO DO MAGISTÉRIO DO ENSINO BÁSICO.

EDUCAÇÃO

Projeto aumenta piso do magistério do ensino básico

O projeto prevê aumento para R$ 1.575. O projeto altera a Lei 11.738/08

Projeto aumenta piso do magistério do ensino básico
Tramita na Câmara o Projeto de Lei 7783/10, do deputado Eliseu Padilha (PMDB-RS), que fixa em R$ 1.575 o piso salarial nacional para profissionais do magistério público da educação básica. O projeto altera a Lei 11.738/08.

Segundo o autor, após duas décadas de luta, a aprovação da Lei 11.738/08, que criou o piso nacional para a categoria, foi comemorada pelos professores como uma grande vitória.Padilha lembra, no entanto, que, por razões políticas ou por dificuldades operacionais na aplicação do critério de atualização previsto na lei, os professores tem manifestado preocupação de a lei não ser aplicada na prática.

Insatisfação generalizada
"Após a demora para a implementação inicial da lei - atropelada por uma ação direta de inconstitucionalidade ainda pendente de julgamento final de mérito -, há uma insatisfação generalizada com as divergências sobre os critérios de atualização. O piso atualmente é de R$ 1.024,67.

Pelas regras em vigor hoje (Lei 11.738/08), o piso será atualizado no mês de janeiro no mesmo percentual de crescimento do valor anual mínimo por aluno definido pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

Pelo projeto, o cronograma de atualizações do piso de profissionais do magistério da educação básica, com formação em nível médio e jornada de 40 horas semanais, passara a ser o seguinte:
- no primeiro ano, 1/3 de acréscimo em relação ao valor praticado no exercício de 2010;
- no segundo ano, 2/3 de acréscimo em relação ao valor praticado no exercício de 2010;
- após esse período, valor integral de R$ 1.575,00.

"A elaboração do piso salarial dos profissionais do magistério é, em verdade, o maior e melhor investimento que podemos fazer em nosso crescimento como atores em um mercado globalizado", argumenta o autor.

Da Agência Câmara

A EDUCAÇÃO BRASILEIRA NO CONTEXTO HISTÓRICO.

Por: ROSALINA ROCHA ARAUJO MORAES
A educação brasileira, que em outros contextos históricos era muito mais precária, hoje apresenta avanços significativos no que diz respeito a fatores como infra-estrutura, formação de professores, material didático, inovações tecnológicas, entre outros aspectos que deveriam favorecer a aprendizagem. Mas, apesar dos investimentos e incentivos, os dados de aprendizagem obtidos através de avaliações como: SAEB SPAECE, ENEM, entre outros, apontam resultados que não condizem com os esforços governamentais e os investimentos feitos na área.
O ensino ofertado em nossas escolas públicas não tem conseguido dar conta dos aspectos mais básicos e primordiais da aprendizagem, como aquisição de leitura e escrita, por exemplo.
É comum ouvir de professores queixas do tipo: os meninos de hoje não lêem, decodificam; os alunos chagam ao final do ensino médio sem compreender o que lêem e sem saber fazer uma redação; o aluno não consegue resolver um problema simples de matemática porque nem entender o problema ele consegue. Ou seja, o aluno não está mais aprendendo a ler e a escrever. Está chegando ao final da Educação Básica com deficiência séria nessa área. Sendo assim, todas as outras áreas do conhecimento ficam comprometidas uma vez que ele nem sabe escrever nem compreende o que lê. Embora pareça determinismo demais falar dessa forma, os dados de desempenho em leitura e escrita apontam para essa conclusão.
Se na Europa, cujo contexto social, econômico e cultural, difere, ao extremo, do nosso, a situação já se mostra preocupante, o que dizer no caso brasileiro? Segundo dados do PISA apresentados por Cecília Braslavsky no texto intitulado Diez factores para uma educación de calidad para todos em El siglo XXI , 13% dos jovens e adolescentes europeus não compreende o que lê. No Brasil os dados são ainda mais inquietantes.
Nesse contexto o município de horizonte inova ao criar dois projetos com foco na leitura e escrita para os anos iniciais do Ensino Fundamental: projeto Lendo Você Fica Sabendo, e Projeto Vivenciando a leitura e a escrita.
Embora consideremos louváveis ações dessa natureza, que visam à melhoria da qualidade educacional, esses projetos apresentam características que nos levam a analisá-los como verdadeiras “camisas de força” para os docentes daquela cidade.
Trabalhando com uma “formação continuada” baseada na instrumentalização e “adestramento” dos professores, a consultoria pedagógica Aprender, responsável pela idealização e execução dos dois projetos limita o trabalho dos professores à aplicação de “receitas prontas” de como executar uma aula. Não cabe mais aos professores, planejar, pensar estratégias para ensinar, enfim, pensar e elaborar sua aula. Cabe-lhes agora executar uma aula que já vem determinada minuto a minuto, como pode ser observado pela análise das rotinas pedagógicas.http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=5583269562284431330
A Educação no Brasil em uma perspectiva de transformação(1) 



A educação brasileira passou por grandes transformações nas últimas décadas, que tiveram como resultado uma ampliação significativa do número de pessoas que têm acesso a escolas, assim como do nível médio de escolarização da população. No entanto, estas transformações não têm sido suficientes para colocar o país no patamar educacional necessário, tanto do ponto de vista da eqüidade, isto é, da igualdade de oportunidades que a educação deve proporcionar a todos os cidadãos, quanto da competitividade e desempenho, ou seja, da capacidade que o país tem, em seu conjunto, de participar de forma efetiva das novas modalidades de produção e trabalho deste fim de século, altamente dependentes da educação e da capacidade tecnológica e de pesquisa. Este trabalho tem por objetivo apresentar, em grandes linhas, as características do sistema educacional brasileiro, identificar os principais problemas de eqüidade, qualidade e eficiência em cada um de seus níveis, analisar as principais transformações que vêm ocorrendo, e caracterizar a agenda emergente de discussão sobre os temas educacionais.

Fonte:http://www.schwartzman.org.br/simon/transform.htm

Tribuna do Norte | Solenidade empossa 1ª mulher a presidir o TJRN

Tribuna do Norte | Solenidade empossa 1ª mulher a presidir o TJRN

Tribuna do Norte | Show de Daniel leva multidão à zona Norte de Natal

Tribuna do Norte | Show de Daniel leva multidão à zona Norte de Natal

Betânia Ramalho indicada para a pasta da educação.


Anunciados mais cinco novos secretário no Governo Rosalba

A governadora eleita Rosalba Ciarlini anunciou o nome de mais cinco novos auxiliares para proxima administrac~ao.
S~ao eles:
Secretaria de Estado da Infra-Estrutura – SIN – Kátia Pinto – Graduada em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Possui uma experiência de doze anos na iniciativa privada. No serviço público ocupou a função de Diretora Técnica na Secretaria Municipal de Planejamento na administração da prefeita Rosalba Ciarlini (1997-2000), e Secretária de Desenvolvimento Territorial e Ambiental (2001-2004). Exerce por dez anos o cargo de Secretária do desenvolvimento Territorial e Ambiental, na prefeitura de Mossoró.
Secretaria de Estado da Educação da Cultura – SEEC – Betânia Ramalho – Doutora em Educação integra o grupo de pesquisadores do Departamento de Educação da UFRN, pesquisadora do CNPq e exercia o cargo de presidente da Comperve na UFRN. Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal da Paraíba (1979); Graduada em Tecnólogo em Estatística pela Universidade Federal da Paraíba (1978); Especialista em Estatística Educacional pelo CIENES / CHILE; Mestre em Educação pela Universidade Federal da Paraíba (1985) e Doutora em Ciências da Educação pela Universidade Autônoma de Barcelona (1993). Foi Profª Adjunta do Centro de Educação da UFPB entre 1981 e 1994. Desde 1995 é Professora da UFRN, (Departamento de Educação). É também presidente da Comissão do Vestibular dessa mesma IES, desde 2003 aos dias atuais. Foi vice presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação -ANPEd, na gestão 2000-2002 e Presidente dessa mesma Associação no período 2003 -2005. Foi membro da Comissão Nacional de Avaliação da Área de Educação junto à CAPES, em diferentes períodos: 1997,1998, 2006 e 2008. Foi vice-coordenadora do Programa de Pòs-Graduação em Educação da UFRN (1996-1997) e Coordenadora no período 1998-2002. Nesse mesmo período foi Coordenadora do Fórum dos Programas de Pós-graduação em Educação das Regiões Norte e Nordeste. Atualmente é membro da Comissão de Especialistas do curso de Pedagogia e Normal Superior. (SESU/MEC). Atua nas seguintes áreas: Educação Básica, Ensino Superior, Pós-Graduação em Educação. Seus estudos e pesquisas se voltam para os seguintes temas: Formação e Profissionalização Docente; Processos de Ensino-Aprendizagem, Avaliação de Processos Formativos; Vestibulares; Docência Universitária; Políticas de Acesso e Inclusão aos estudos universitários. Professora titular da UFRN.
Fonte: Tribuna do Norte.

Espaço da cidadania - Space of Citizenship: Professora Potiguar é destaque no Jornal do Profes...

Espaço da cidadania - Space of Citizenship: Professora Potiguar é destaque no Jornal do Profes...: "A professora Juraci Araújo destaque na edição 47 do Jornal do Professor (MEC) desenvolve há dez anos o projeto Poesia na Escola e na Sala de..."

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

QUAL O SALÁRIO DE DEPUTADO FEDERAL, ESTADUAL OU SENADOR?

Qual é o salário de Deputado Federal,Estadual e Senador?

Salário atualizado para este novo quadro de eleitos.

Melhor resposta - Escolhida pelo autor da pergunta

Cada deputado federal custa por mês R$ 102,3 mil entre salários e verbas de gabinete. O eleito tem como missão discutir projetos propostos pela União, criar projetos ou alterar as leis existentes, além de fiscalizar todos os atos do poder Executivo.

De acordo com dados divulgados pela ONG Contas Abertas (que utiliza como fonte o Sistema de Acompanhamento dos Gastos Federais) sobre a Câmara Federal, hoje um deputado ganha salário mensal de R$ 12,8 mil. Os 513 parlamentares recebem também verba de gabinete de R$ 50,8 mil mensais, verbas indenizatórias de R$ 15 mil (para hospedagem, combustível e consultorias) e mais R$ 3 mil de auxílio-moradia.

Cada deputado também recebe R$ 4,2 mil para despesas com telefone e postagem de cartas, além de uma cota para cobrir passagens aéreas que varia de R$ 6 mil a R$ 16,5 mil dependendo do Estado de origem.

No ano passado as despesas chegaram a R$ 2,3 bilhões com a Câmara Federal. O gasto seria suficiente para aumentar em oito vezes os investimentos federais em Educação por exemplo.

Atualmente, o Ministério Público investiga supostas fraudes na prestação de contas de alguns deputados.

No Estado o salário é menor. Cada representante do povo paulista tem direito a receber todo mês R$ 29,5 mil, segundo a assessoria de imprensa do órgão. R$ 9,6 mil são de salário, R$ 2,2 mil são para auxílio moradia, R$ 991 de ajuda de custo e R$ 16,6 mil de verbas de gabinete.

No caso da Câmara Federal, em Brasília, há dois tipos de sessões: as de debate (que não têm pauta definida) e as deliberativas (que têm pauta). As sessões de debate ocorrem de segunda e sexta-feira. Já as deliberativas são realizadas às terças, quartas e quintas-feiras.

Parlamentares aproveitam a proximidade com o final de semana e emendam as sextas e segundas-feiras para viajarem a suas cidades de origem, o que é amplamente criticado por vários setores da sociedade.

Já no caso do Senado, a realidade não é muito diferente. De acordo com os dados da ONG, todos os anos a União gasta R$ 10,2 milhões para manter os senadores. Quem se eleger este ano como senador se juntará a dois terços da casa que permaneceram (já que desta vez a renovação é de um terço dos senadores) e passará a receber o salário mensal de R$ 12,7 mil. O valor é 14 vezes maior do que o do salário médio do brasileiro. Os parlamentares do Senado também recebem a verba indenizatória de R$ 15 mil para o custeio de viagens, hospedagens e até do material de escritório. No ano passado a União gastou R$ 180 mil apenas com o pagamento de verbas indenizatórias aos 70 senadores.

Os gastos com transporte também ficam por conta do contribuinte. Quem se torna senador tem direito a carro com motorista, 25 litros de combustível por dia, isso corresponde a aproximadamente R$ 66,2 por dia para cada senador, se for considerado o valor médio de R$2,65 o litro da gasolina em Brasília.

Por fim, no Executivo Federal, o salário do presidente da República, o cargo político mais cobiçado do país, é de R$ 8,8 mil.

Fonte(s):

http://www.achetudoeregiao.com.br/salario_deputado.htm

FLORÂNIA A CAPITAL DO CINEMA DO SERIDÓ.

http://www.janeayresouto.com.br/ler.php?cod_noticia=603&area=Destaque

http://www.janeayresouto.com.br/ler.php?cod_noticia=591&area=EDUCA%C7%C3O

http://www.janeayresouto.com.br/ler.php?cod_noticia=591&area=EDUCA%C7%C3O

domingo, 19 de dezembro de 2010

PLANO DE EDUCAÇÃO BUSCA MELHORIA PARA PROFESSORES.

Plano de educação busca melhoria para professores

15 de dezembro de 2010 | 18h 40
LISANDRA PARAGUASSÚ - Agência Estado
Das 20 metas propostas no novo Plano Nacional de Educação (PNE), cinco são diretamente voltadas aos professores. Incluem não apenas a melhoria salarial, mas também a garantia de uma melhor formação. A avaliação do governo é que o maior desafio dos próximos anos é a melhoria da qualidade da educação. O que não será feito sem melhorar os professores.
Além de levar ao ensino superior os docentes que hoje não tem nem mesmo a formação mínima, o PNE vai adiante: quer que, em 10 anos, pelo menos metade dos professores da educação básica tenha pelo menos uma especialização.
O maior nó dessa questão, no entanto, ainda é a remuneração. Apesar da aprovação do piso salarial do magistério - hoje em R$ 1.024 - os vencimentos dos docentes hoje ainda são cerca de 40% menores do que os salários de outros profissionais com a mesma formação. É, também, a meta mais cara do PNE 2011-2020.
Dos dois pontos percentuais a mais do Produto Interno Bruto (PIB) que o governo pretende que sejam aplicados na educação - passando de 5% do PIB para 7% - 0,8 ponto terá que ser usado apenas para pagar os professores. "Se não for feito esse investimento será muito difícil cumprir essas metas. É preciso formação e remuneração", defendeu o ministro da Educação, Fernando Haddad.
O PNE ainda precisa ser aprovado pelo Congresso. Enviado hoje pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, deverá levar, em uma visão otimista, pelo menos um ano para ser promulgado. O plano anterior ficou pronto em 1996, mas saiu do Congresso apenas em 2001. 

Pesquisas por segmento, porte de
empresas e grupos de cargos.
Lato Sensu em Educação, conheça as
opções e comece estudar HOJE mesmo!

EDUCAÇÃO AVANÇA E CARÊNCIAS FICAM MAIS PATENTES.

Política

Natal, 19 de Dezembro de 2010 | Atualizado às 17:53

Os anos Lula: Educação avança, e carências ficam mais patentes

Publicação: 19 de Dezembro de 2010 às 00:00
tamanho do texto A+ A-

Marcelo Leite
Ag. Folha - de São Paulo

O período Lula ficará marcado, no campo educacional, como aquele em que as deficiências do ensino básico (fundamental e médio) entraram de vez na pauta nacional, e não só de governo. A prioridade social se evidencia em fatos de alcance simbólico, como a adoção do piso salarial de professores: não chega a dois salários mínimos, porém.

A escolarização do brasileiro aumentou só um ano, de 6,5 anos de estudo, em 2002 (último ano de FHC), para 7,5, em 2009. No mesmo intervalo, o analfabetismo foi de 11,9% para 9,7%. O ensino superior no país avançou, mas devagar. O ensino técnico, menos ainda. Grosso modo, pode-se dizer que, mesmo nos níveis inferiores, apenas começaram a ser resolvidos os problemas de acesso à educação.

Permanecem sem abordagem comprovadamente eficaz os de fluxo (repetência) e qualidade (conteúdo).

Como resultado, o país está ainda longe de um sistema de ensino capaz de sustentar o surto de inovação necessário para posicionar-se no mercado mundial como algo mais que um grande exportador de commodities.

Com 98% de crianças matriculadas no ensino fundamental 1 e 2, dá-se o serviço por universalizado nesse nível. Ocorre que só 47,6% completam a oitava série até os 15 anos, como deveriam. Mais da metade dos alunos vai se atrasando e acaba por formar-se tarde _ou nunca.

Com isso, o ensino médio já principia desfalcado. Meros 50,9% dos jovens entre 15 e 17 anos, a idade adequada, estão inscritos no nível secundário. Repetências e evasões vão se acumulando. Mesmo acima dos 22 anos, só 35% terminam o secundário.

Não admira que só 14,4% dos jovens de 18 a 24 anos frequentem o nível superior. Um avanço sobre os 8,8% de 2002, mas muito aquém do necessário. No Brasil, 11% da população tem diploma universitário, contra 28% nos países mais desenvolvidos.

Parte das mazelas do ensino brasileiro começa nas creches e pré-escolas. Quanto mais cedo a criança inicia a escolarização, melhor se espera que se torne seu desempenho futuro. Apenas 18,2%, no entanto, chegam a ela antes dos quatro anos.

Qualidade

Ao apresentar uma sinopse de balanço do período Lula, o ministro Fernando Haddad destacou números positivos. O orçamento do MEC quase duplicou, alcançando R$ 52 bilhões em 2009. O investimento em educação foi de 4,1% do PIB a 5%.

Sem instrumentos para afetar diretamente o ensino fundamental e o médio, atribuições dos governos municipais e estaduais, o governo federal colheu parcos resultados em escala nacional.

Obteve a aprovação, no Congresso, do Fundeb, que ampliou o alcance do Fundef de FHC ao incluir o ensino médio no fundo que complementa o dispêndio educacional dos outros níveis de governo com verbas federais.

Buscou vincular os repasses à adoção de planos de melhora do ensino, mas os resultados são incipientes e de difícil avaliação. Criou ainda um indicador nacional, o Ideb, para monitorar a qualidade do ensino básico e o cumprimento da meta de chegar à nota 6 (escala de 0 a 10) na próxima década.

O MEC destaca a superação dos objetivos para 2009. A meta para os anos iniciais do ensino fundamental era 4,2, mas ficou em 4,6; nos anos finais, o alvo era 3,7 e se chegou a 4. No ensino médio, respectivamente 3,6 e 3,5.

No principal teste internacional, o Pisa, que avaliou a educação em 65 países em 2009, os estudantes brasileiros melhoraram, mas ainda estão na 53ª posição em leitura e na 57ª em matemática.

Resumo da avaliação: a educação básica brasileira está no vermelho _e melhora menos conforme se ascende nos níveis de ensino.

Prouni impulsiona expansão do ensino superior

O Brasil contava no final de 2009 com 6 milhões de estudantes universitários. Um aumento de 50% sobre os 4 milhões de 2003, quando teve início o primeiro mandato do presidente Lula.

Essa expansão pouco tem a ver com a política de criar novas universidades federais, contudo. O número de vagas oferecidos por elas aumentou em ritmo mais acelerado (71%), é fato, mas passou de 109 mil para 187 mil, meros 3,1% do total.

O crescimento se deu mesmo nos estabelecimentos de ensino superior privados. Eles respondem hoje por 74,5% das vagas oferecidas.

O quarto restante (24,5%) fica com todas as instituições do setor público juntas (municipais, estaduais e federais). Em 2003, essa participação era de 30%.

O governo Lula, em que pese toda a retórica de ampliação do setor público, reconheceu na prática que o potencial maior de crescimento estava nas universidades particulares. Por meio do ProUni (Programa Universidade para Todos), passou a “comprar” vagas suas, oferecendo bolsas de estudo para alunos de baixa renda em troca de isenções tributárias para escolas que aderissem ao programa.

Entre 2005 e 2010, quase 749 mil alunos foram beneficiados. Hoje são 453 mil bolsistas, quase 2,5 vezes o total de vagas oferecidas nas universidades federais. (ML)

Publicidade