sexta-feira, 10 de maio de 2013

UFRN usará pesos diferentes nas provas do ENEM para acesso aos cursos de graduação


O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe) aprova novas regras com pesos diferentes nas provas do ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) para acesso aos cursos de graduação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
Na reunião do Consepe da UFRN, ocorrida na quarta-feira (8) foi também decidido que as novas regras já serão adotadas pela instituição no Sistema de Seleção Unificada (SiSU) do ENEM a partir do segundo semestre deste ano (2013.2).
Consepe da UFRN reunido

De acordo com a nova regra da UFRN, a prova de redação terá peso igual para todos os candidatos e estes deverão tirar uma nota mínima de 400 para não serem eliminados.

Já as notas das outras provas - Ciências Humanas, Matemática, Ciências da Natureza e Linguagens - terão os pesos conforme o curso escolhido. Por exemplo, a prova de Matemática terá peso 3 para cursos da área Tecnológica II e para os cursos de Biomédica e Humanística II as notas das provas de Matemática terão peso 1.

A partir de 2013.2, 100% das vagas da UFRN serão preenchidas pelo ENEM/SiSU, com exceção dos cursos que fazem Teste de Habilidade Específica, como Música.

Na reunião, ficou definido que no período letivo de 2013.2 serão reservadas 25% das vagas do SiSU para as cotas e, em 2014, esse percentual atingirá 37,5% . Já a partir de 2015, 50% das vagas serão reservadas para cotas no Sistema.
Carlos André


Os alunos e professores já começaram a tomar conhecimento da nova regra e aprovar a nova medida. Para Carlos André, professor e diretor do Overdose Colégio e Curso, a solução encontrada pela UFRN foi positiva. “A UFRN está de parabéns. O modelo original não levava em consideração a aptidão natural dos alunos de diferentes áreas. Não faz sentido, por exemplo, a prova de matemática ser mais importante para um aluno de Direito do que a de História”.

Ainda de acordo com Carlos André, outro ponto importante foi a redução do peso da redação no resultado final. “Em um exame das proporções do Enem é muito difícil se garantir uma correção uniforme. Dessa forma, a redação ter um peso muito elevado no resultado final aumenta o risco de injustiças. Todos acompanhamos inúmeras polêmicas envolvendo as correções nesse último concurso. O reequilíbrio dos pesos das demais disciplinas, sem dúvida, gerará uma melhor avaliação”.

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