Akemi Nitahara, Aline Valcarenghi e Fernanda Cruz
Repórteres da Agência Brasil
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Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo - Terminado o segundo dia de provas do Enem, candidatos de São Paulo, de Brasília e do Rio de Janeiro se disseram surpresos com o tema da redação, a implantação da Lei Seca no Brasil. Apesar disso, muitos candidatos gostaram da proposta e disseram que se saíram bem. Também houve queixa de cansaço ao final da maratona de provas.
Em São Paulo, Natalia Rodrigues, 17 anos, que quer estudar comércio exterior, achou o tema da redação bastante fácil. "Eu escrevi sobre a consciência dos motoristas. Esse é um tema bem claro, que todo mundo está consciente".
Para Mariana Vigliotti, de 17 anos, matemática foi a matéria mais complicada do segundo dia. "O tema da redação estava fácil, porque, pelo que estava sendo proposto [em provas passadas], achei que seria mais complicado", disse a candidata, que pretende cursar nutrição.
Já Luiz Felipe Vieira dos Santos achou os dois dias de prova exaustivos. Ele faz aniversário hoje, completa 19 anos, e disse que ainda não conseguiu comemorar a data. "Foi bem chato. Tive que vir para cá, no frio, cansado, com sono. Não vejo a hora de descansar", disse o estudante, que pretende fazer um curso na área de informática.
Em Brasília, Mateus Oliveira concorda com Luiz Felipe. “Foram dois dias muito cansativos, principalmente hoje, que teve a redação. Ainda bem que o tema foi tranquilo”, disse o estudante, que vai concorrer a uma vaga de ciências da computação.
Para Nathalie Castro, de 17 anos, o Enem cobrou tudo o que foi dado no colégio onde faz o terceiro ano. Apesar de ter achado vago o tema da redação, a candidata a uma vaga no curso de arquitetura acredita que foi bem. “Falei os prós e os contras da Lei Seca, baseada nos dados que eles deram no enunciado”.
Já Juliana Passamonte, de 19 anos, está fazendo o primeiro Enem para concorrer a uma vaga na área de tecnologia da informação. Ela fez a prova no Rio de Janeiro e achou difícil. “Eu estava revisando algumas provas de anos anteriores e achei bem mais complicada, mas teve temas também sobre tecnologia, internet, essas coisas. Sobre Lei Seca, na escola a gente discutiu e teve muita informação sobre vários temas, mas não pensou muito na Lei Seca”.
Já o operador de caldeira, Jorge Paulino, de 47 anos, está tentando retomar os estudos por meio do Enem. Apesar de não ter estudado muito, ele conta que lê bastante para se manter atualizado.
”Eu quero fazer história, minha pretensão é me aposentar e dar aulas, e quando estiver mais folgado retornar ao curso de direito, que é meu sonho. Acredito que, para quem esteja estudando, não foi difícil não, eu não achei dificuldade, embora não tenha estudado com afinco. O tema da redação foi bem atual, está na nossa vida constante”, avaliou.
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