O novo ministro da Educação é José Henrique Paim Fernandes, que até então atuava como secretário-executivo de gabinete do ministério – função que exerceu por oito anos. Ele entra no lugar de Aloizio Mercadante, que deixa o cargo para assumir a Casa Civil. A mudança faz parte de uma série de trocas ministeriais que ocorre no governo em ano eleitoral.
O anúncio oficial foi feito hoje, dia 30 de janeiro, pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.
A posse do novo ministro será na segunda-feira, dia 3 de fevereiro, às 11 horas, no Palácio do Planalto.
A posse do novo ministro será na segunda-feira, dia 3 de fevereiro, às 11 horas, no Palácio do Planalto.
Paim é economista e pós-graduado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Entre 2004 e 2006, presidiu o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Já exerceu os cargos de subsecretário da Secretaria Especial do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República, em 2003, e de secretário de Coordenação e Planejamento do Rio Grande do Sul, em 2002.
O novo ministro também já foi também Secretário Municipal de Captação de Recursos e Cooperação Internacional no município de Porto Alegre (RS) e Analista de Projetos do Banco de Desenvolvimento do Estado do Rio Grande do Sul.
Entre as funções da secretaria-executiva do MEC, antes presidida por Paim, estão: assessorar o ministro na supervisão e coordenação das atividades das secretarias do ministério e das entidades que fazem parte da pasta; colaborar na definição de diretrizes e na implementação de projetos; supervisionar e coordenar ações relacionadas aos sistemas federais de planejamento, orçamento, organização administrativa e recursos humanos, entre outros, do ministério.
Priscila Cruz, diretora-executiva do Todos Pela Educação, lembra que Paim é um dos fundadores do movimento e acompanha a organização desde o início. “O que podemos esperar é um grande compromisso com a boa gestão dos projetos do ministério, além da consolidação e do aprofundamento deles”, disse.
Transição
Mercadante assumiu o MEC em janeiro de 2012, logo após a saída de Fernando Haddad (PT), que deixou a pasta para concorrer à prefeitura de São Paulo e foi eleito no ano passado. Ele deixou o Ministério de Ciência e Tecnologia, que comandava, para assumir a pasta da Educação.
Mercadante assumiu o MEC em janeiro de 2012, logo após a saída de Fernando Haddad (PT), que deixou a pasta para concorrer à prefeitura de São Paulo e foi eleito no ano passado. Ele deixou o Ministério de Ciência e Tecnologia, que comandava, para assumir a pasta da Educação.
Em sua trajetória política, Mercadante participou da elaboração dos programas de governo do Partido dos Trabalhadores (PT) e foi coordenador nas eleições presidenciais de 1989 e 2002. Foi deputado federal, candidato a vice-prefeito de São Paulo e presidiu várias comissões da Câmara dos Deputados.
Foi eleito para o Senado em 2002, onde foi líder do governo. Em 2006, candidatou-se ao governo de São Paulo, mas foi derrotado. Em 2009, foi líder da bancada do PT no Senado Federal e líder do governo. No ano seguinte, foi candidato novamente ao governo paulista e perdeu mais uma vez.
Como ministro, lançou o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic) e o Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio. Ele também consolidou o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como sistema de seleção para o Ensino Superior e lançou iniciativas como “Quero ser cientista, quero ser professor” e “Mais Cultura nas Escolas”. Porém, apesar da expectativa, durante a sua gestão não foi aprovado o Plano Nacional de Educação.
http://www.todospelaeducacao.org.br/
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