Brasília - O Brasil tem 12 universidades entre as 500 melhores do mundo, de acordo com o Ranking Web of Universities ou Webometrics,
divulgado pelo Conselho Superior de Pesquisas Científicas (CSIC),
ligado ao governo espanhol e dedicado ao fomento da investigação
científica e tecnológica. O levantamento é baseado no impacto que as
publicações científicas das instituições de ensino têm na internet. Das
universidades brasileiras até a 500º posição, todas são públicas, sendo
nove federais e três estaduais.
O primeiro lugar brasileiro coube à Universidade de São Paulo (USP),
que ocupa o 19º lugar geral. A USP foi seguida pela Universidade
Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS (129º), Universidade Estadual de
Campinas - UNICAMP (177º), Universidade de Brasília - UnB (181º),
Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC (205º), Universidade
Federal do Rio de Janeiro – UFRJ (241º), Universidade Federal de Minas
Gerais - UFMG (254º), Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita
Filho – Unesp (294º), Universidade Federal Fluminense – UFF (312º),
Universidade Federal do Paraná – UFPR (364º), Universidade Federal da
Bahia – UFBA (444º) e Universidade Federal do Ceará – UFCE (482º).
A primeira universidade particular a aparecer no ranking é a
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS, na 16º
posição nacional e 621º mundial. As dez primeiras posições são ocupadas
por universidades norte-americanas, estando a Universidade de Harvard na
liderança.
O levantamento avalia as universidades quanto a qualidade do
conteúdo publicado, levando em consideração as citações externas ao
domínio da página universitária em que a publicação aparece. Além disso,
os centros de ensino são avaliados quanto a presença - o número total
de páginas hospedadas no domínio da universidade; abertura de arquivos
anexados (.pdf, .doc, .docx, .ppt) disponíveis em sites relacionados; e excelência - trabalhos acadêmicos presentes em grandes publicações internacionais.
A pesquisa é divulgada semestralmente desde 2004. O objetivo, de acordo com o site da
divulgação, é motivar as universidades a aumentarem a presença na
internet. "Caso a performance da instituição estiver abaixo da posição
esperada de acordo com a excelência acadêmica que tem, as autoridades
deveriam reconsiderar a política na rede e promover um aumento no volume
e na qualidade das publicações eletrônicas", informa a metodologia do
levantamento.
FONTE: AGÊNCIA BRASIL.
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