Escritora potiguar vai lançar livro na Biblioteca Nacional
A escritora Salizete Freire Soares vai fazer o lançamento da reedição da trilogia do livro "Mundo pra que te quero". A solenidade de lançamento, em Natal, será realizada no Auditório da livraria Paulinas, rua João Pessoa , no sábado (28), as 10h e 30m. O livro também será lançado no Salão do Livro da Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, dia 07 de Junho. Mundo pra que te quero foi ilustrado pelo escritor e ilustrador infantil André Neves. O ilustrador já ganhou vários prêmios por sua obra e tem livros publicados no Brasil e no exterior.
O livro, editado pela Paulinas Livraria, retrata o desejo infantil de crescer e virar adulto mais rápido. O tempo e a falta de paciência infantil para viver as etapas da vida são temas abordados de forma romântica com uma bela história que prende a atenção do público infantil, do começo ao fim, e faz adultos de todas as idades voltarem no tempo.
A apresentação do livro foi feita pelo escritor carioca, Bartolomeu Campos de Queiros. Segundo ele, a escritora traz para os mais jovens um texto em que o tempo é confirmado como o sujeito de todas as coisas. Sabendo da impaciência infantil diante do desejo de crescer, a autora convida a criança leitora a refletir sobre os caminhos do tempo.
"Sem roubar-lhe a infância, Salizete estabelece uma obra em que o presente é um fio amarrado ao tempo e que merece um olhar sem ansiedades". Afirmou Bartolomeu Campos.
Salizete Freire tem 7 livros publicados. Quatro deles foram dedicados a temática ambiental e selecionados para integrar o projeto em defesa da vida do Instituto Ayrton Senna. Bicho pra que te quero foi a primeira obra da autora, lançada no ano de 96. Em seguida veio Planta pra que te quero, a primeira edição de Mundo pra que te quero, Vida pra que te quero, A lua no céu e ela na terra, A semana tem sete sonhos. E agora a reedição de "Mundo pra que te quero".
A escritora afirma que é uma autora com base lobatiana e que sua obra tem uma intencionalidade de formação do leitor na infância, desde os primeiros contatos da criança com a escola. "Essa pessoa que escreve só existe porque para escrever uma meia dúzia de livros ela teve que ler uma centena deles". Afirmou a autora.
Salizete também destaca as dificuldades de trabalhar com literatura no Brasil. "Num país de não leitores, de poucos livros e bibliotecas, em uma cultura que não prioriza a leitura, é na rede pública onde encontramos os melhores professores, nenhum espaço é mais rico que o da escola pública." Observou. Atualmente ela é coordenadora do Programa do Livro Didático da Secretaria de Estado da Educação e Cultura do RN.
FONTE: GOVERNO DO RN.
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