Educação superior
Integração de culturas da América Latina já é fato concreto no Sul do país
Sexta-feira, 06 de maio de 2011 - 14:57
Falantes de cinco idiomas oficiais – português, espanhol, guarani, quíchua e aimará –, estudantes de sete países sul-americanos se conhecem e trocam experiências e conhecimentos na novíssima Universidade da Integração Latino-Americana (Unila), em Foz do Iguaçu, no Paraná.
Ali, na tríplice fronteira Brasil-Argentina-Paraguai, fazem cursos de graduação 678 jovens de nacionalidade brasileira, peruana, argentina, uruguaia, chilena, boliviana e paraguaia, selecionados em 2010 e 2011. Além dos que estudam, trabalham no espaço da Unila professores brasileiros e de diversos países. “É a integração real escrita no nome oficial da universidade”, explica o reitor da instituição, Hélgio Trindade.
O objetivo da Unila é ampliar essa integração. O ingresso da primeira turma, em 2010, contemplou jovens de países do bloco formador do Mercosul – Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. Foram abertas 200 vagas distribuídas em seis cursos, metade ocupada por brasileiros e 50% entre os três países.
Na seleção de 2011 dobraram os cursos, as vagas e a representação internacional e nacional. Ingressaram 478 alunos, sendo 179 vindos da Argentina, Bolívia, Paraguai, Chile, Peru e Paraguai e 299 brasileiros. Em 2012, o reitor quer que a Unila tenha em seus cursos jovens de toda a América do Sul, ampliando ainda mais a integração.
Entre os estudantes do Brasil, a Unila reúne falantes da mesma língua, mas com diversidade de sotaques, culturas, costumes. São do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul, do Amazonas a Minas Gerais.
No conjunto, as cinco regiões e 21 estados têm representação na instituição. Alagoas, Bahia, Ceará, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte representam a região Nordeste; Amazonas, Pará, Rondônia e Tocantins, o Norte; Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, o Centro-Oeste; Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, o Sudeste; Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, o Sul.
Como a universidade ainda não tem sede própria com infraestrutura como biblioteca, laboratórios de informática e salas de estudo, os alunos da primeira turma, que ingressaram em 2010, receberam computadores portáteis para as atividades escolares. “Em nosso campus”, diz Hélgio Trindade, “os universitários pesquisam e escrevem usando seus laptops em espaços diversos como a sala de aula, a casa do estudante ou em bancos nas áreas de recreação.”
De acordo com o reitor, uma nova licitação será realizada este ano para aquisição de computadores individuais para os 478 estudantes que começaram as aulas em março e abril de 2011.
Construção – Desde janeiro de 2010, quando foi criada pela Lei nº 12.189, a Unila desenvolve suas atividades em espaços cedidos pela Itaipu Binacional. A construção do campus começa este ano em um terreno de 45,7 hectares, doado pela hidrelétrica. O projeto arquitetônico é do arquiteto Oscar Niemeyer. Das 12 empresas que apresentaram propostas ao edital da licitação, em dezembro de 2010, oito foram habilitadas para a concorrência e a que registrou preço mais baixo fará as obras.
A primeira etapa de construção do campus compreende 78,9 mil metros quadrados onde estarão o prédio das salas de aula e laboratórios, sala de professores, setor administrativo, restaurante universitário e uma unidade subterrânea que vai interligar todas as edificações. O edital fixou recursos de R$ 284,8 milhões para essas obras. A biblioteca será construída com recursos do Fundo para a Convergência Estrutural do Mercosul (Focem).
Ionice Lorenzoni
Ali, na tríplice fronteira Brasil-Argentina-Paraguai, fazem cursos de graduação 678 jovens de nacionalidade brasileira, peruana, argentina, uruguaia, chilena, boliviana e paraguaia, selecionados em 2010 e 2011. Além dos que estudam, trabalham no espaço da Unila professores brasileiros e de diversos países. “É a integração real escrita no nome oficial da universidade”, explica o reitor da instituição, Hélgio Trindade.
O objetivo da Unila é ampliar essa integração. O ingresso da primeira turma, em 2010, contemplou jovens de países do bloco formador do Mercosul – Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. Foram abertas 200 vagas distribuídas em seis cursos, metade ocupada por brasileiros e 50% entre os três países.
Na seleção de 2011 dobraram os cursos, as vagas e a representação internacional e nacional. Ingressaram 478 alunos, sendo 179 vindos da Argentina, Bolívia, Paraguai, Chile, Peru e Paraguai e 299 brasileiros. Em 2012, o reitor quer que a Unila tenha em seus cursos jovens de toda a América do Sul, ampliando ainda mais a integração.
Entre os estudantes do Brasil, a Unila reúne falantes da mesma língua, mas com diversidade de sotaques, culturas, costumes. São do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul, do Amazonas a Minas Gerais.
No conjunto, as cinco regiões e 21 estados têm representação na instituição. Alagoas, Bahia, Ceará, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte representam a região Nordeste; Amazonas, Pará, Rondônia e Tocantins, o Norte; Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, o Centro-Oeste; Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, o Sudeste; Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, o Sul.
Como a universidade ainda não tem sede própria com infraestrutura como biblioteca, laboratórios de informática e salas de estudo, os alunos da primeira turma, que ingressaram em 2010, receberam computadores portáteis para as atividades escolares. “Em nosso campus”, diz Hélgio Trindade, “os universitários pesquisam e escrevem usando seus laptops em espaços diversos como a sala de aula, a casa do estudante ou em bancos nas áreas de recreação.”
De acordo com o reitor, uma nova licitação será realizada este ano para aquisição de computadores individuais para os 478 estudantes que começaram as aulas em março e abril de 2011.
Construção – Desde janeiro de 2010, quando foi criada pela Lei nº 12.189, a Unila desenvolve suas atividades em espaços cedidos pela Itaipu Binacional. A construção do campus começa este ano em um terreno de 45,7 hectares, doado pela hidrelétrica. O projeto arquitetônico é do arquiteto Oscar Niemeyer. Das 12 empresas que apresentaram propostas ao edital da licitação, em dezembro de 2010, oito foram habilitadas para a concorrência e a que registrou preço mais baixo fará as obras.
A primeira etapa de construção do campus compreende 78,9 mil metros quadrados onde estarão o prédio das salas de aula e laboratórios, sala de professores, setor administrativo, restaurante universitário e uma unidade subterrânea que vai interligar todas as edificações. O edital fixou recursos de R$ 284,8 milhões para essas obras. A biblioteca será construída com recursos do Fundo para a Convergência Estrutural do Mercosul (Focem).
Ionice Lorenzoni
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