segunda-feira, 30 de maio de 2011

Livro relata experiências de sucesso do Escola Aberta no ES

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Livro relata experiências de sucesso do Escola Aberta no ES

A participação em atividades esportivas, culturais e educativas tem contribuído para diminuir a violência entre os jovens
A participação em atividades esportivas, culturais e educativas tem contribuído para diminuir a violência entre os jovens
Autor: Arquivo pessoal

Escola Aberta – A experiência formativa do programa Escola Aberta no Espírito Santo – 2010 é o título da obra que reúne os trabalhos de conclusão de 13 alunos do curso de especialização em educação comunitária, realizado na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) por meio de parceria com o MEC e secretarias municipais e estadual de educação.
Uma das autoras é Fátima Rodrigues Burzlaff, coordenadora do Escola Aberta na Secretaria Municipal de Educação de Vitória (ES). Ela escreveu um artigo sobre relações de gênero no contexto do programa. “Acreditando que o Escola Aberta é um espaço educativo, de formação e informação, busquei estudar e planejar, com os voluntários do programa, ações que promovessem o debate desta temática com os participantes”, explica.
Segundo ela, que é pedagoga com 17 anos de experiência como professora das séries iniciais do ensino fundamental, relações de gênero é um tema relevante para ser debatido nas escolas, pois segundo as estatísticas brasileiras, a maioria das mulheres ainda não tem o exercício pleno dos seus direitos.
De acordo com Fátima Burzlaff, foi feita uma parceria entre o programa e a Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória, por meio do curso de serviço social, a fim de promover formação para os voluntários na área de relações de gênero. O projeto de extensão intitulado Discutindo gênero, violência e saúde no programa Escola Aberta teve início em 2010, com 186 voluntários. “Neste ano de 2011 ampliamos a temática da formação discutindo também gênero e racismo, sexualidade e gravidez na adolescência e homofobia”, relata. A partir do segundo semestre, esses temas serão debatidos com os participantes do programa, por meio de diversas oficinas.
Na visão da coordenadora, o programa aproxima a comunidade da escola, oferece oportunidades de trocas de conhecimentos, promove vivências esportivas, culturais e educativas, além de contribuir com a formação para o trabalho. “Por meio das atividades desenvolvidas, são trabalhados os valores de cooperação, solidariedade e respeito, o que vem contribuindo para a diminuição da violência entre crianças e adolescentes”, salienta.
Além disso, Fátima Burzlaff destaca que o programa possibilita a descoberta de pessoas talentosas, que são incentivadas a compartilhar seus saberes e, desse modo, melhoram sua autoestima. Ela conta que, em uma das escolas municipais de Vitória, a realização de uma oficina de teatro possibilitou que vários participantes despertassem o interesse por literatura e artes cênicas. “Com o passar do tempo, alguns desses participantes tornaram-se voluntários, socializando o que aprenderam com outras escolas e buscaram ampliar seus estudos na universidade”, adianta.
(Fátima Schenini)
FONTE: PORTAL DO PROFESSOR. MEC.

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