domingo, 18 de agosto de 2013

Crise na Educação do RN: Governo do Estado entra na Justiça pedindo ilegalidade da greve dos professores


Assembleia de Professores no Churchill na segunda (12)
O Governo do Rio Grande do Norte entrou na Justiça, na tarde desta sexta-feira (16), com pedido para decretação de ilegalidade da greve dos professores da rede estadual.

O procurador-geral do Estado, Miguel Josino, disse que também está analisando documentos para fazer o pedido de ilegalidade de greve para outras categorias que estão paralisadas.

A greve dos professores foi decidida por Assembleia da categoria na segunda-feira (12). Miguel Josino alega junto a Justiça do RN que a greve dos professores não tem justa-causa e que a motivação é política.

Josino disse ainda que a decisão pela greve foi tomada por um grupo pequeno de professores. "Um grupo pequeno de professores decidiu. A ata da Assembleia tinha a confirmação de presença de 154 professores.Como 154 professores podem decidir o destino de quase 20 mil?", pergunta o procurador que representa os interesses da estrutura de governo na administração de Rosalba Ciarlini.

Entre as reivindicações dos professores está o pagamento das horas excedentes. A Lei federal determina que as 30 horas semanais dos professores sejam divididas em 20 horas de sala de aula e 10 horas de atividades extra-classe. No Rio Grande do Norte os professores vinham com carga horária de 24 horas de sala de aula e apenas 06 horas de atividades extra-classe por semana.

A categoria agora está querendo que o Governo pague as 04 horas excedentes, segundo a Lei Federal, dadas nos últimos meses.

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