sexta-feira, 8 de julho de 2011

Sindicato não aceita acordo e decidir manter greve que penaliza os alunos

Sindicato não aceita acordo e decidir manter greve que penaliza os alunos

Divulgação
SEEC já apresentou diversos relatórios sobre a situação financeira do Estado
SEEC já apresentou diversos relatórios sobre a situação financeira do Estado
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O Sindicato dos Trabalhadores em Educação não aceita acordo na audiência de conciliação com o Governo do Estado e decide manter greve que já dura mais de 60 dias e penaliza os alunos da rede pública do Rio Grande do Norte.

Na audiência pública, ocorrida na quinta-feira (07), presidida pelo desembargador Virgílio Macêdo Júnior, o Governo do Estado apresentou vários relatórios sobre a atual situação financeira do Estado, demonstrando a impossibilidade do pagamento imediato do Plano de Cargos Carreiras e Salários para as diversas categorias.

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação, mesmo diante do quadro apresentado, insiste em exigir a implantação dos 34% de aumento entre os meses de julho e setembro. A proposta do Governo, apresentada no início de junho garante os 34% de aumento para os professores de nível superior, a grande maioria dos educadores da rede estadual, de forma escalonada entre setembro e dezembro. Essa proposta valoriza a categoria, que nos últimos quatro anos recebeu apenas 7,15% de aumento, e segue rigorosamente as condições financeiras do Estado do Rio Grande do Norte.

"A nova gestão estadual está concedendo um aumento salarial histórico de 34% aos professores que tem recebido apenas migalhas nos últimos anos. O grupo menos radical do Sindicato reconhece isso e o Ministério Público, que tem acompanhado as negociações, também reconhece o esforço que nós estamos empreendendo para a valorização dos professores. Nossa grande preocupação, agora, é recuperar os dias de aulas perdidos", afirma a secretária estadual de Educação, professora Betânia Ramalho.

Diante da recusa do Sindicato dos Trabalhadores em Educação e o impasse estabelecido, o desembargador Virgílio Macêdo Júnior determinou que o processo que pede a suspensão e ilegalidade da greve dos professores seja encaminhado para que o Ministério Público se pronuncie. O julgamento do pedido de liminar será na próxima quarta-feira (13).

Segundo o Procurador Geral do Estado, Miguel Josino, a grande preocupação, diante das sucessivas negativas do Sindicato as propostas de aumento apresentadas pelo Governo, é com a situação dos alunos da rede pública estadual. "Esperamos agora que o Tribunal de Justiça decida sobre não apenas a situação da greve, mas dos milhares de alunos que estão sem aulas", disse Miguel Josino.

 FONTE: SEEC-RN.

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