Imigrantes digitais
Atual geração de professores enfrenta o desafio de aprender a mexer na internet e ensinar com poucos recursos disponíveis
Fonte: Folha de São Paulo (SP)PATRÍCIA GOMES, DE SÃO PAULO
Quando Maria de Lourdes d Andrade, 49, começou a dar aulas, em 1989, ela só contava com os livros, o quadro negro e a voz. As provas, reproduzidas por mimeógrafo, cheiravam a álcool e os celulares ainda eram muito raros. Hoje, a professora de ciências da rede municipal do Rio lida com outra realidade. O giz virou pincel atômico, as aulas ganharam auxílio de TV, vídeo e computador; a internet, tão conhecida dos alunos, aos poucos começa a fazer parte de sua rotina.
Maria de Lourdes é de uma geração chamada de "imigrante digital": teve contato com os computadores já na fase adulta e, agora, procura se adaptar a esse mundo. "Assim que eu comprei o computador, eu tinha medo de mexer", afirmou a professora que, alguns cursos de informática depois, diz estar à vontade com a máquina, mas sem a agilidade dos alunos.
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