Rio de Janeiro – Os índices de analfabetismo vêm caindo no Brasil nos
últimos dez anos, mas ainda são altos na camada da população com mais
de 60 anos, que registra 24,8% de analfabetos, praticamente um quarto do
total nessa faixa etária. O dado faz parte da pesquisa Síntese de
Indicadores Sociais 2012, divulgada hoje (28) pelo Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE), comparando-se o intervalo de dez
anos, entre 2001 e 2011.
De acordo com os dados da pesquisa, a proporção de pessoas com 15 anos
ou mais que não sabia ler nem escrever caiu de 12,1%, em 2001, para 8,6%
em 2011. No ano passado, 8,8% dos homens nessa faixa etária eram
analfabetos. Entre as pessoas de cor preta ou parda, 11,8% não sabiam
ler nem escrever, enquanto entre as de cor branca, esse percentual cai
para menos da metade: 5,3%. Na Região Nordeste, do total da população
acima de 15 anos, 16,9% eram analfabetos. Na Região Norte, o índice
chegou a 10,2%, e nas áreas rurais do país, a 21,2%.
Para o educador Mozart Neves Ramos, que foi reitor da Universidade
Federal de Pernambuco (UFPE) e já ocupou a secretaria de Educação do
estado, a queda nas taxas de analfabetismo precisa ser mais expressiva.
“De fato, o analfabetismo pleno vem caindo, mas não na velocidade que o
país precisa para alcançar a meta de chegar a 6,7% na faixa de 15 anos
ou mais em 2015. Na proporção que vem caindo, na base de 0,3% a 0,4%,
nos últimos anos, a gente observa que o esforço tem sido grande, mas
ainda é insuficiente.”
Membro do conselho de governança da organização civil Todos pela
Educação, Mozart diz que é necessário haver um investimento maior em
professores especializados em alfabetização, principalmente para ensinar
o público adulto, que não tem a mesma facilidade de aprendizado de um
estudante jovem.
“No percentual de 15 anos de idade para baixo, o Brasil vem atingindo
resultados expressivos. As crianças de hoje estão muito mais
alfabetizadas do que as de 20 ou 30 anos atrás. O problema é no grupo de
45 anos ou mais, nas regiões Norte e Nordeste, e nos grotões. É
dificílimo pegar o homem do campo, que trabalha durante o dia, e fazer
com que ele se desloque para a escola. É um grande desafio alfabetizar
essas pessoas adultas. Qualquer que seja o método, é preciso ter um
professor bem formado.Mas é difícil recrutar bons alfabetizadores,
porque o salário pago é muito baixo.”
Outro dado demonstrado na pesquisa do IBGE é a queda na inadequação da
relação idade-série. Em 2001, 36,9% dos jovens de 15 a 17 anos estavam
na série correspondente à faixa etária. Dez anos depois, em 2011, o
percentual teve um forte crescimento, chegando a 51,6%. O avanço foi
maior justamente entre a população de menor renda, que registrava apenas
13% de adequação idade-série em 2001 e praticamente triplicou em uma
década, saltando para 36,8% em 2011.
FONTE: AGÊNCIA BRASIL.
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
Brasil fica em penúltimo lugar em ranking global de qualidade de educação
Brasília – O Brasil ficou em penúltimo lugar em um ranking global
de educação que comparou 40 países levando em conta notas de testes e
qualidade de professores, dentre outros fatores. A pesquisa foi
encomendada à consultoria britânica Economist Intelligence Unit (EIU)
pela Pearson, empresa que fabrica sistemas de aprendizado e vende seus
produtos a vários países.
Os resultados foram estruturados a partir de notas de testes efetuados por estudantes dos países entre 2006 e 2010. Também foi considerado pela pesquisa a quantidade de alunos que ingressam na universidade e foram empregados.
Conhecidas como "super potências" da educação, a Finlândia e a Coreia do Sul dominam as duas primeiras colocações do ranking e, na sequência, figuram Hong Kong, Japão e Cingapura. Alemanha (15), Estados Unidos (17) e França (25) estão em grupo intermediário e México (38), Brasil (39), e Indonésia (40) integram as posições mais baixas. Entre os sul-americanos, Chile (33), Argentina (35) e Colômbia (36) estão em melhor colocação que o Brasil.
O ranking é baseado em testes efetuados em áreas como matemática, ciências e habilidades linguísticas a cada três ou quatro anos e, por isso, apresenta um cenário com atraso estatístico frente à realidade atual.
Ao analisar os sistemas educacionais bem-sucedidos, o estudo concluiu que investimentos são importantes, mas não tanto quanto manter uma verdadeira "cultura" nacional de aprendizado, que valoriza professores, escolas e a educação como um todo. O relatório destaca ainda a importância de empregar professores de alta qualidade, a necessidade de encontrar maneiras de recrutá-los e o pagamento de bons salários.
O Ministério da Educação (MEC) informou desconhecer a pesquisa realizada pela consultoria britânica Economist Intelligence Unit (EIU).
Conheça o Ranking Pearson-EIU
1- Finlândia
2 - Coreia do Sul
3 - Hong Kong
4 - Japão
5 - Cingapura
6 - Grã-Bretanha
7 - Holanda
8 - Nova Zelândia
9 - Suíça
10 - Canadá
11 - Irlanda
12 - Dinamarca
13 - Austrália
14 - Polônia
15 - Alemanha
16 - Bélgica
17 - Estados Unidos
18 - Hungria
19 - Eslováquia
20 - Rússia
21 - Suécia
22 - República Tcheca
23 - Áustria
24 - Itália
25 - França
26 - Noruega
27 - Portugal
28 - Espanha
29 - Israel
30 - Bulgária
31 - Grécia
32 - Romênia
33 - Chile
34 - Turquia
35 - Argentina
36 - Colômbia
37 - Tailândia
38 - México
39 - Brasil
40 - Indonésia
* Com informações da BBC Brasil
Os resultados foram estruturados a partir de notas de testes efetuados por estudantes dos países entre 2006 e 2010. Também foi considerado pela pesquisa a quantidade de alunos que ingressam na universidade e foram empregados.
Conhecidas como "super potências" da educação, a Finlândia e a Coreia do Sul dominam as duas primeiras colocações do ranking e, na sequência, figuram Hong Kong, Japão e Cingapura. Alemanha (15), Estados Unidos (17) e França (25) estão em grupo intermediário e México (38), Brasil (39), e Indonésia (40) integram as posições mais baixas. Entre os sul-americanos, Chile (33), Argentina (35) e Colômbia (36) estão em melhor colocação que o Brasil.
O ranking é baseado em testes efetuados em áreas como matemática, ciências e habilidades linguísticas a cada três ou quatro anos e, por isso, apresenta um cenário com atraso estatístico frente à realidade atual.
Ao analisar os sistemas educacionais bem-sucedidos, o estudo concluiu que investimentos são importantes, mas não tanto quanto manter uma verdadeira "cultura" nacional de aprendizado, que valoriza professores, escolas e a educação como um todo. O relatório destaca ainda a importância de empregar professores de alta qualidade, a necessidade de encontrar maneiras de recrutá-los e o pagamento de bons salários.
O Ministério da Educação (MEC) informou desconhecer a pesquisa realizada pela consultoria britânica Economist Intelligence Unit (EIU).
Conheça o Ranking Pearson-EIU
1- Finlândia
2 - Coreia do Sul
3 - Hong Kong
4 - Japão
5 - Cingapura
6 - Grã-Bretanha
7 - Holanda
8 - Nova Zelândia
9 - Suíça
10 - Canadá
11 - Irlanda
12 - Dinamarca
13 - Austrália
14 - Polônia
15 - Alemanha
16 - Bélgica
17 - Estados Unidos
18 - Hungria
19 - Eslováquia
20 - Rússia
21 - Suécia
22 - República Tcheca
23 - Áustria
24 - Itália
25 - França
26 - Noruega
27 - Portugal
28 - Espanha
29 - Israel
30 - Bulgária
31 - Grécia
32 - Romênia
33 - Chile
34 - Turquia
35 - Argentina
36 - Colômbia
37 - Tailândia
38 - México
39 - Brasil
40 - Indonésia
* Com informações da BBC Brasil
Jovens fazem protesto em 11 estados para reivindicar melhoria da educação
Brasília - Jovens fazem manifestação em 11 estados brasileiros na
tarde de hoje (28) para protestar contra os problemas na educação do
país. A ação faz parte do Projeto Popular para a Educação idealizado
pelo movimento social Levante Popular da Juventude. O ato tem como
principal objetivo, segundo os organizadores, mobilizar o governo para
assuntos relativos à educação.
Segundo a coordenadora nacional do projeto, Jessy Dayane Santos, não há investimentos suficientes na educação do país. "Desde os tempos da colonização que sofremos com o ensino no Brasil. Aqui, ele nunca foi prioridade. A partir disso, criamos o projeto em defesa de assuntos sociais que mobilizam toda a população", explicou.
Dados do Projeto Popular para a Educação apontam que 3,8 milhões de crianças estão fora da escola, somente 63% das que moram na zona rural têm acesso ao colégio, 31% dos adultos não entendem o que leem, 10% da população brasileira são analfabetos e, destes, 70% são negros.
As ações, que vão ocorrer nos estados do Rio Grande do Sul, Paraná, Espírito Santo, Pará, Ceará, Rio Grande do Norte, de Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, da Bahia e Paraíba, pretendem reunir cerca de 4,5 mil pessoas. Em algumas capitais como Porto Alegre, Aracaju e João Pessoa, será realizada marcha com foco na defesa das cotas nas universidades públicas e de mais investimentos na área da educação.
O manifesto inclui aulas públicas sobre temas como cotas no ensino superior, assistência estudantil, educação no campo, cursinhos pré-vestibulares nos bairros, transporte, acesso à cultura, creches para mulheres jovens e estudantes, regulamentação das mensalidades e alfabetização.
O Projeto Popular para a Educação integra a Campanha Nacional por um Projeto Popular para a Educação. A iniciativa tem o objetivo de colocar o ensino como prioridade da agenda política brasileira. O Levante Popular da Juventude é um movimento social organizado por jovens que se diz desvinculado de partidos políticos, com atuação em 17 estados do país.
FONTE: AGÊNCIA BRASIL.
Segundo a coordenadora nacional do projeto, Jessy Dayane Santos, não há investimentos suficientes na educação do país. "Desde os tempos da colonização que sofremos com o ensino no Brasil. Aqui, ele nunca foi prioridade. A partir disso, criamos o projeto em defesa de assuntos sociais que mobilizam toda a população", explicou.
Dados do Projeto Popular para a Educação apontam que 3,8 milhões de crianças estão fora da escola, somente 63% das que moram na zona rural têm acesso ao colégio, 31% dos adultos não entendem o que leem, 10% da população brasileira são analfabetos e, destes, 70% são negros.
As ações, que vão ocorrer nos estados do Rio Grande do Sul, Paraná, Espírito Santo, Pará, Ceará, Rio Grande do Norte, de Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, da Bahia e Paraíba, pretendem reunir cerca de 4,5 mil pessoas. Em algumas capitais como Porto Alegre, Aracaju e João Pessoa, será realizada marcha com foco na defesa das cotas nas universidades públicas e de mais investimentos na área da educação.
O manifesto inclui aulas públicas sobre temas como cotas no ensino superior, assistência estudantil, educação no campo, cursinhos pré-vestibulares nos bairros, transporte, acesso à cultura, creches para mulheres jovens e estudantes, regulamentação das mensalidades e alfabetização.
O Projeto Popular para a Educação integra a Campanha Nacional por um Projeto Popular para a Educação. A iniciativa tem o objetivo de colocar o ensino como prioridade da agenda política brasileira. O Levante Popular da Juventude é um movimento social organizado por jovens que se diz desvinculado de partidos políticos, com atuação em 17 estados do país.
FONTE: AGÊNCIA BRASIL.
Gabarito oficial do Enade já está na internet
Brasília – O Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)
divulgou hoje (28) o gabarito oficial do Exame Nacional de Desempenho
de Estudantes (Enade). As provas foram realizadas no último domingo
(25). O resultado final do exame será divulgado até 25 de dezembro.
Neste ano, foram avaliados os cursos de administração, ciências contábeis, ciências econômicas, comunicação social, design, direito, psicologia, relações internacionais, secretariado executivo e turismo. Os cursos superiores de tecnologia das áreas de gestão comercial, gestão de recursos humanos, gestão financeira, logística, marketing e processos gerenciais também foram avaliados.
Dos 587.351 alunos que se inscreveram na edição do Enade de 2012, 20,1% não compareceram ao exame (118.056). Em todo o país, 469.478 estudantes concluintes de cursos superiores de graduação ou tecnológicos fizeram a prova.
Em portaria divulgada hoje, o Inep estabeleceu que os estudantes têm até 11 de janeiro de 2013 para apresentar o pedido de dispensa da prova, que é obrigatória para obtenção do diploma. Na primeira ocasião, o estudante faz a justificativa diretamente em sua instituição de ensino. Caso seu recurso seja negado, poderá recorrer ao Inep de 12 a 31 de janeiro do próximo ano.
O exame é um instrumento do Ministério da Educação para avaliar a qualidade dos cursos e instituições de ensino públicas e particulares de todo o país.
Fonte: Agência Brasil.
Neste ano, foram avaliados os cursos de administração, ciências contábeis, ciências econômicas, comunicação social, design, direito, psicologia, relações internacionais, secretariado executivo e turismo. Os cursos superiores de tecnologia das áreas de gestão comercial, gestão de recursos humanos, gestão financeira, logística, marketing e processos gerenciais também foram avaliados.
Dos 587.351 alunos que se inscreveram na edição do Enade de 2012, 20,1% não compareceram ao exame (118.056). Em todo o país, 469.478 estudantes concluintes de cursos superiores de graduação ou tecnológicos fizeram a prova.
Em portaria divulgada hoje, o Inep estabeleceu que os estudantes têm até 11 de janeiro de 2013 para apresentar o pedido de dispensa da prova, que é obrigatória para obtenção do diploma. Na primeira ocasião, o estudante faz a justificativa diretamente em sua instituição de ensino. Caso seu recurso seja negado, poderá recorrer ao Inep de 12 a 31 de janeiro do próximo ano.
O exame é um instrumento do Ministério da Educação para avaliar a qualidade dos cursos e instituições de ensino públicas e particulares de todo o país.
Fonte: Agência Brasil.
Alunos de Florânia realizam nova produção audiovisual
A pequena
cidade de Florânia, de menos dez mil habitantes, situada na região do Seridó,
está se destacando nas artes cinematográficas no Rio Grande do Norte e começa a
ganhar espaço nas apresentações em praças públicas de toda região. Distante 216
km da capital, a cidade já participou da produção de vários filmes amadores,
envolvendo estudantes e moradores em um projeto que começou dentro da escola
pública e hoje tem repercutido em benefícios para educação do município.
O novo projeto dos alunos da oficina de
audiovisual é a produção de um novo documentário, tendo como tema”, A Feira
Livre”, sugestão do nosso aluno Othon Daniel.
As gravações
começaram nesse dia 24/11, tendo na coordenação os professores Juraci Araújo e
Jota Júnior e apoio Junior Galdino.
Graças a
Deus, deu tudo certo.
As
fotografias estão fazendo o maior sucesso nas redes sociais, vários comentários
de floranienses ausentes, deixando sua mensagem.
Próximo
passo entrevista com os vendedores mais antigos no ramo da feira.
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