Professora do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) Celso
Suckow da Fonseca, no Rio de Janeiro, há 14 anos, Sílvia Rufino leciona
informática no curso de técnico em administração. Formada em informática
e em administração, ela aborda, como tema principal, o uso da
informação para a educação, com a tecnologia como facilitadora.
Sílvia leva aos alunos do ensino técnico os conhecimentos que adquire
em aulas de mestrado e discute a validade das informações disponíveis
na internet. “Como é possível saber se uma determinada informação é
realmente confiável?”, questiona a professora, que faz curso de mestrado
em ciência da informação, oferecido em parceria pelo Instituto
Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) e a
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Nas aulas que ministra,
ela aborda essas questões com os estudantes. Para Sílvia, é importante
que eles tenham isso presente para toda a vida.
Professora também de direito empresarial, ela usa a internet para
fazer simulação com os alunos. “Criei um jogo no qual os estudantes
podem ser empresários ou funcionários, e tudo é registrado de modo
virtual”, explica. Dessa forma, os alunos aprendem a conviver com
situações da vida real, como a necessidade de um trabalhador ausentar-se
doserviço para ir ao médico, por exemplo. “Os estudantes divertem-se e
aprendem, pois têm que pesquisar sobre o que deve ser feito em cada
situação.”
Segundo Sílvia, cada estudante assume um personagem diferente. O
movimento do jogo ocorre na sala de aula. Quando é necessário assinar a
carteira de trabalho, eles têm de reproduzir carteira semelhante à
original, com foto, e postar documentos como certidões de nascimento de
filhos fictícios e atestados médicos.
O projeto de Sílvia já está na terceira edição.
Fátima Schenini
FONTE: PORTAL DO MEC.
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