terça-feira, 10 de julho de 2012

Instituto Vital Brazil lança kit para despertar em alunos de escolas públicas interesse pela ciência

Rio de Janeiro - Estimular a curiosidade e despertar o interesse pela ciência em crianças e adolescentes são os principais objetivos do material didático, formado por dois vídeos, lançado hoje (10) pelo Instituto Vital Brazil, empresa de ciência e tecnologia do estado do Rio de Janeiro. O kit Vital para o Brasil será distribuído a mais de 1,4 mil escolas públicas em municípios fluminenses, com um manual para os professores.
De acordo com Érico Vital Brazil, presidente da Casa de Vital Brazil, museu mineiro dedicado ao cientista que descobriu o soro antiofídico, o trabalho é resultado de quase quatro anos de pesquisa. A instituição é parceira na produção do material.
“O que nos motivou a fazer todo esse trabalho foi o desejo de popularizar a ciência, de levar o conhecimento às diferentes faixas etárias, além de inspirar e motivar vocações científicas entre os estudantes. Também queremos resgatar a memória de Vital Brazil, já que suas descobertas tiveram grande peso não só aqui, mas também no exterior”, disse ele, que é neto do cientista.
Um dos DVDs que compõem o kit conta a história de Vital Brazil, mineiro da cidade de Campanha, trazendo informações sobre sua trajetória e obra. O outro tem dez pequenos vídeos, com 12 minutos cada, que abordam prevenção de acidentes, produção de soros antivenenos e características de animais peçonhentos, como serpentes, escorpiões e aranhas.
O material didático inclui ainda um guia de atividades com sugestões específicas para professores sobre como abordar o assunto em sala de aula. Os vídeos também poderão ser assistidos pelo site da instituição.
O projeto, que custou aproximadamente R$ 290 mil, foi financiado pelo Instituto Vital Brazil e pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj).
O Instituto Vital Brazil é um dos 21 laboratórios oficiais brasileiros e um dos quatro fornecedores de soros contra o veneno de animais peçonhentos para o Ministério da Saúde.
FONTE: AGÊNCIA BRASIL.

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