Brasília – A partir de hoje (18), 30 filmes inéditos disputam as
atenções do público e dos jurados da 45ª edição do Festival de Brasília
do Cinema Brasileiro. As mostras competitivas começam a ser exibidas às
19h na Sala Villa Lobos, do Teatro Nacional, até o próximo dia 24.
A disputa pelo melhor longa-metragem documentário começa com Um Filme para Dirceu.
Dirigido pela roteirista e documentarista Ana Johan, o filme conta a
história de um gaiteiro que sonhava em viver da música e aos 17 anos
ficou paraplégico. Ana Johan acompanhou a vida de Dirceu por três anos
para concluir a obra.
Na categoria longa-metragem de ficção, o diretor Marcelo Lordello abre a disputa com Eles Voltam,
que relata a trajetória de dois irmãos deixados à beira da estrada como
castigo de seus pais, que começam uma jornada de volta ao lar.
Serão exibidas também mostras de curtas-metragens de ficção, de
animação e de documentário. Os filmes que disputam as mostras
competitivas foram selecionados entre mais de 600 inscritos e vão
disputar prêmios que totalizam R$ 635 mil, distribuídos nas cinco
categorias.
Para Vítor Ortiz, secretário executivo do Ministério da Cultura, os
festivais de cinema do país são referências importantes para a
população. Ele acrescentou que, no caso do Festival de Brasília, esse
significado produz reflexos ainda maiores sobre a produção audiovisual
do país.
“O Festival de Brasília não é apenas tradicional, mas tradicional e
inovador, o que faz com que seja um dos mais importantes do Brasil, pela
grande participação e repercussão que sempre alcança. É um espaço
importante que dá visibilidade à produção audiovisual brasileira”,
avaliou
Ortiz, que representou a ministra da Cultura, Marta Suplicy, na
abertura oficial do evento, na noite de ontem (17), acrescentou que hoje
o país comemora a aprovação da Lei 12.485, sancionada no ano passado,
apontada como uma conquista para a produção audiovisual. “A lei abriu o
sistema de TV por assinatura, com a exigência de que tenha cota para o
cinema nacional. Essa cota resultou no incremento do Fundo Setorial do
Audiovisual, de quase R$ 1 bilhão [recursos de 2012 e 2013], o que
representará grande transformação na produção audiovisual brasileira”,
disse.
Segundo ele, o incremento vai estimular tanto as produções para a
televisão quanto para o cinema. “A abertura desse mercado significa o
fortalecimento das produtoras que trabalham com TV, cinema e outras
formas de audiovisual”.
Edição: Graça Adjuto
FONTE: AGÊNCIA BRASIL.
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