segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Formação e valorização dos trabalhadores em Educação tomaram conta do debate na Conferência Nacional

A formação e a valorização dos trabalhadores em educação tomaram conta do debate da 8ª Conferência Nacional de Educação na tarde do segundo dia de encontro. A discussão é ampla e reuniu aspectos como plano de carreira, Piso Nacional e a estrutura democrática e as conquistas pedagógicas.

O professor e ex-presidente da CNTE, Carlos Abicalil, provocou os participantes com questionamentos sobre os instrumentos e as ferramentas de valorização dos educadores e fez um alerta para o risco do uso frequente da palavra docência nalegislação. "Essa migração de um termo para o outro pode significar uma restrição de direitos principalmente de carreira", disse.
Piso - o professor João Monlevade fez um resgate histórico da identidade dos profissionais de educação: "Estamos num momento de poder evoluir". Ele defendeu a extensão do Piso Nacional para os funcionários de escola baseado no Art.206 da Constituição Federal.
"O inciso 8º fala da fixação de um piso salarial por lei federal para todos os incluindo os profissionais de escola. Agora, isso só será possível quando a maioria dos funcionários for profissionalizada", avaliou.
Formandos - A professora Maria Isabel de Almeida, da USP, apresentou os primeiros resultados de uma pesquisa sobre os rumos e as escolhas dos formandos em licenciatura da Universidade. O levantamento está ainda em fase inicial, mas já apontou resultados surpreendentes.
"Chamou a atenção, por exemplo, o fato de que o numero de formandos que ingressam na escola pública é maior do que se diz", revelou. A pesquisa abrange 31,6% dos 433 mil formandos entre 2005 e 2008 em 17 áreas. Desse universo, 60% revelaram que são educadores. A pesquisa vai durar cinco anos.

*retirado do site da CNTE

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