Festival no Rio traz adaptações de obras literárias latino-americanas para o cinema
Paulo Virgilio
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – Filmes do Brasil, México, da Argentina e de Cuba – as mais importantes cinematografias da América Latina – poderão ser vistos de amanhã (23) a 4 de setembro, na Caixa Cultural do Rio de Janeiro. É o Festival Adaptação: a Literatura no Cinema, que terá sessões com filmes inéditos ou pouco exibidos no Brasil. Além das exibições, haverá debates com diretores, roteiristas e escritores, nacionais e internacionais.
Os filmes latino-americanos adaptados de livros constituem o foco do festival, que também tem a preocupação de discutir as relações entre o cinema e a literatura. “Um de nossos objetivos é ser ponto de encontro e troca de ideias entre autores, artistas, escritores e diretores e oferecer ao público a oportunidade de fazer parte desse debate”, afirma Carolina Benjamin, idealizadora e uma das curadoras da mostra.
Um dos destaques da programação é o filme mexicano O Galo de Ouro, primeiro roteiro para cinema do escritor colombiano Gabriel García Márquez. A adaptação foi feita em 1964 a partir de obra original de outro grande nome da literatura latino-americana, o mexicano Juan Rulfo. Haverá duas adaptações de um clássico de Rulfo, Pedro Páramo.
Também inéditas nas telas cariocas são duas adaptações de obras do escritor cubano Edmundo Desnoes. A primeira delas é Memórias do Subdesenvolvimento, de 1968, dirigido por Tomás Gutiérrez Alea e considerado o melhor filme cubano de todos os tempos. O segundo é o recente (2010) Memórias do Desenvolvimento, filme de outro cineasta de Cuba, Miguel Coyula.
Do cinema argentino, os destaques são dois filmes do diretor Marcelo Piñeyro, um deles o conhecido Plata Quemada, adaptado de um livro de Ricardo Piglia. Também fazem parte da mostra duas adaptações de obras de Julio Cortázar, Mentiras Piedosas e Circe.
Cinco dos 12 dias do festival serão dedicados ao cinema brasileiro, com filmes adaptados de obras de Machado de Assis, Graciliano Ramos, Guimarães Rosa, José Lins do Rego e Marcelo Rubens Paiva, entre outros escritores. De Machado, serão exibidas duas versões do clássico Memórias Póstumas de Brás Cubas, a de 1985, dirigida por Júlio Bressane, e a de 2001, de André Klotzel.
O cineasta Walter Lima Jr. terá três filmes na mostra: Menino de Engenho (1965), adaptado do romance do mesmo nome, de José Lins do Rego; Inocencia, de 1983, baseado no livro do Visconde de Taunay, e A Ostra e o Vento (1997), roteiro originado do livro de Moacir C. Lopes. Serão exibidos dois filmes adaptados da obra de Graciliano Ramos: Vidas Secas (1964), de Nelson Pereira dos Santos, e São Bernardo (1972), de Leon Hirszman.
Paralelamente às sessões nos cinemas 1 e 2 da Caixa Cultural, no centro do Rio, serão realizadas palestras gratuitas, no Espaço Sesc, em Copacabana, zona sul da cidade. A programação completa do festival está disponível no site www.literaturanocinema.com.br.
Edição: Lana Cristina
FONTE: AGÊNCIA BRASIL.
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – Filmes do Brasil, México, da Argentina e de Cuba – as mais importantes cinematografias da América Latina – poderão ser vistos de amanhã (23) a 4 de setembro, na Caixa Cultural do Rio de Janeiro. É o Festival Adaptação: a Literatura no Cinema, que terá sessões com filmes inéditos ou pouco exibidos no Brasil. Além das exibições, haverá debates com diretores, roteiristas e escritores, nacionais e internacionais.
Os filmes latino-americanos adaptados de livros constituem o foco do festival, que também tem a preocupação de discutir as relações entre o cinema e a literatura. “Um de nossos objetivos é ser ponto de encontro e troca de ideias entre autores, artistas, escritores e diretores e oferecer ao público a oportunidade de fazer parte desse debate”, afirma Carolina Benjamin, idealizadora e uma das curadoras da mostra.
Um dos destaques da programação é o filme mexicano O Galo de Ouro, primeiro roteiro para cinema do escritor colombiano Gabriel García Márquez. A adaptação foi feita em 1964 a partir de obra original de outro grande nome da literatura latino-americana, o mexicano Juan Rulfo. Haverá duas adaptações de um clássico de Rulfo, Pedro Páramo.
Também inéditas nas telas cariocas são duas adaptações de obras do escritor cubano Edmundo Desnoes. A primeira delas é Memórias do Subdesenvolvimento, de 1968, dirigido por Tomás Gutiérrez Alea e considerado o melhor filme cubano de todos os tempos. O segundo é o recente (2010) Memórias do Desenvolvimento, filme de outro cineasta de Cuba, Miguel Coyula.
Do cinema argentino, os destaques são dois filmes do diretor Marcelo Piñeyro, um deles o conhecido Plata Quemada, adaptado de um livro de Ricardo Piglia. Também fazem parte da mostra duas adaptações de obras de Julio Cortázar, Mentiras Piedosas e Circe.
Cinco dos 12 dias do festival serão dedicados ao cinema brasileiro, com filmes adaptados de obras de Machado de Assis, Graciliano Ramos, Guimarães Rosa, José Lins do Rego e Marcelo Rubens Paiva, entre outros escritores. De Machado, serão exibidas duas versões do clássico Memórias Póstumas de Brás Cubas, a de 1985, dirigida por Júlio Bressane, e a de 2001, de André Klotzel.
O cineasta Walter Lima Jr. terá três filmes na mostra: Menino de Engenho (1965), adaptado do romance do mesmo nome, de José Lins do Rego; Inocencia, de 1983, baseado no livro do Visconde de Taunay, e A Ostra e o Vento (1997), roteiro originado do livro de Moacir C. Lopes. Serão exibidos dois filmes adaptados da obra de Graciliano Ramos: Vidas Secas (1964), de Nelson Pereira dos Santos, e São Bernardo (1972), de Leon Hirszman.
Paralelamente às sessões nos cinemas 1 e 2 da Caixa Cultural, no centro do Rio, serão realizadas palestras gratuitas, no Espaço Sesc, em Copacabana, zona sul da cidade. A programação completa do festival está disponível no site www.literaturanocinema.com.br.
Edição: Lana Cristina
FONTE: AGÊNCIA BRASIL.
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