Tão
logo assumiu a direção da Escola Municipal Professora Ana Guedes
Vieira, no município mineiro de Contagem, na região metropolitana de
Belo Horizonte, Sandra Condé Corgozinho decidiu pôr em prática uma
proposta pedagógica que privilegiasse os eixos temáticos mais emergentes
na comunidade. Como a escola fica em uma área de preservação ambiental,
na região de Vargem das Flores, um dos eixos escolhidos foi meio
ambiente e desenvolvimento sustentável.
Entre as iniciativas está a implantação dos grupos de estudo, socialização e planejamento (Gesp). Eles proporcionam espaço para o estudo de áreas específicas de interesse de alunos e professores e o desenvolvimento crítico do conteúdo, com o estímulo do saber e o diálogo entre eixos temáticos e componentes curriculares. “Assim, há um grupo de educadores que planejam e executam ações que promovem a sustentabilidade ambiental”, explica Sandra. Ela considera os resultados significativos. “A comunidade escolar está mais informada, conscientizada, engajada e aberta a novas propostas que promovam o desenvolvimento sustentável”, revela. Formada em letras, com cursos de especialização e aperfeiçoamento nas áreas de docência superior, gestão escolar e inclusão, Sandra atua em escolas de ensino fundamental da rede municipal de ensino há 29 anos.
Assim que ingressou na escola, a professora de artes Marta Trindade Cézar passou a fazer parte do Gesp Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Ela tem interesse no tema desde que era aluna do curso de licenciatura em desenho e artes plásticas. Segundo Marta, quase todas as disciplinas práticas enfatizam a importância de usar materiais recicláveis e respeitar o meio ambiente. Mas ela passou a ler mais e a se interessar efetivamente pelo assunto ao fazer pesquisa para a criação de um cenário, na disciplina de teatro. “Passei a defender a reciclagem, o não desperdício e a preservação da natureza”, revela a professora, que também exerce a função de articuladora comunitária do programa Mais Educação. “Desde então, tento participar de formações e eventos relacionados às questões ambientais.”
Entre as atividades desenvolvidas na escola, nessa área, Marta destaca a irrigação da horta com aspersores feitos com garrafas plásticas, o minhocário e a captação da água da chuva e seu armazenamento em reservatório, além do monitoramento de nascente de água. A confecção de sacolas ecológicas e embalagens para presentes, de bijuterias e brinquedos feitos com materiais recicláveis, a realização de mutirões de limpeza na escola, trabalhos artísticos com elementos da natureza como matéria-prima estão entre outras iniciativas desenvolvidas na instituição de ensino.
“Essas ações não são individuais; são o esforço coletivo de uma equipe que está sempre em busca de ideias capazes de contribuir para formar cidadãos engajados na defesa do meio ambiente”, destaca Marta. Entre os principais resultados obtidos ela cita o aumento do interesse dos alunos e a credibilidade que o trabalho da escola encontra por parte de outras instituições. A professora constata que a unidade de ensino está cada dia mais engajada em trabalhos de sustentabilidade.
Plantio — Outro professor que participa do Gesp sobre meio ambiente é Geraldo Magela Ferreira Campos. Graduado em educação artística, com especialização em arte na educação, ele dá aulas de artes no ensino fundamental e médio. Geraldo participou do plantio de 50 árvores em área da escola na qual as salas ficavam expostas ao sol durante longo período, causando desconforto a alunos e professores. A ação teve a participação de estudantes, pais, professores e membros da comunidade.
Segundo Geraldo, o cuidado com as árvores fez surgir a ideia de cultivar uma horta. “Isso demandou adubação, pois o solo era pobre”, lembrou. “Surgiu, então, o compostário, que fornece adubo à horta e às árvores.” A compostagem é feita a partir de cascas de frutas e legumes usados no preparo da merenda, restos de podas das árvores, folhas secas e doações de serragem e esterco.
O professor conta que os estudantes ficaram empolgados ao perceber que três árvores próximas à área adubada tinham crescimento mais vigoroso que as demais. Eles também constataram que parte das árvores crescia em ritmo lento por falta de água. Tiveram então a ideia de captar água da chuva para irrigação da horta. Para isso, criaram um sistema feito com garrafas plásticas. “O resultado é que, a partir de uma iniciativa simples, a escola tem hoje um sistema complexo de plantio, no qual as árvores convivem, em harmonia, com hortaliças e leguminosas”, destaca.
Na irrigação e na adubação são usados recursos que não geram impacto ou desperdício. “Como uma coisa puxa outra, agora temos também um galinheiro anexo a este espaço e, para um futuro próximo, muitos projetos e sonhos”, afirma o professor.
Fátima Schenini
Entre as iniciativas está a implantação dos grupos de estudo, socialização e planejamento (Gesp). Eles proporcionam espaço para o estudo de áreas específicas de interesse de alunos e professores e o desenvolvimento crítico do conteúdo, com o estímulo do saber e o diálogo entre eixos temáticos e componentes curriculares. “Assim, há um grupo de educadores que planejam e executam ações que promovem a sustentabilidade ambiental”, explica Sandra. Ela considera os resultados significativos. “A comunidade escolar está mais informada, conscientizada, engajada e aberta a novas propostas que promovam o desenvolvimento sustentável”, revela. Formada em letras, com cursos de especialização e aperfeiçoamento nas áreas de docência superior, gestão escolar e inclusão, Sandra atua em escolas de ensino fundamental da rede municipal de ensino há 29 anos.
Assim que ingressou na escola, a professora de artes Marta Trindade Cézar passou a fazer parte do Gesp Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Ela tem interesse no tema desde que era aluna do curso de licenciatura em desenho e artes plásticas. Segundo Marta, quase todas as disciplinas práticas enfatizam a importância de usar materiais recicláveis e respeitar o meio ambiente. Mas ela passou a ler mais e a se interessar efetivamente pelo assunto ao fazer pesquisa para a criação de um cenário, na disciplina de teatro. “Passei a defender a reciclagem, o não desperdício e a preservação da natureza”, revela a professora, que também exerce a função de articuladora comunitária do programa Mais Educação. “Desde então, tento participar de formações e eventos relacionados às questões ambientais.”
Entre as atividades desenvolvidas na escola, nessa área, Marta destaca a irrigação da horta com aspersores feitos com garrafas plásticas, o minhocário e a captação da água da chuva e seu armazenamento em reservatório, além do monitoramento de nascente de água. A confecção de sacolas ecológicas e embalagens para presentes, de bijuterias e brinquedos feitos com materiais recicláveis, a realização de mutirões de limpeza na escola, trabalhos artísticos com elementos da natureza como matéria-prima estão entre outras iniciativas desenvolvidas na instituição de ensino.
“Essas ações não são individuais; são o esforço coletivo de uma equipe que está sempre em busca de ideias capazes de contribuir para formar cidadãos engajados na defesa do meio ambiente”, destaca Marta. Entre os principais resultados obtidos ela cita o aumento do interesse dos alunos e a credibilidade que o trabalho da escola encontra por parte de outras instituições. A professora constata que a unidade de ensino está cada dia mais engajada em trabalhos de sustentabilidade.
Plantio — Outro professor que participa do Gesp sobre meio ambiente é Geraldo Magela Ferreira Campos. Graduado em educação artística, com especialização em arte na educação, ele dá aulas de artes no ensino fundamental e médio. Geraldo participou do plantio de 50 árvores em área da escola na qual as salas ficavam expostas ao sol durante longo período, causando desconforto a alunos e professores. A ação teve a participação de estudantes, pais, professores e membros da comunidade.
Segundo Geraldo, o cuidado com as árvores fez surgir a ideia de cultivar uma horta. “Isso demandou adubação, pois o solo era pobre”, lembrou. “Surgiu, então, o compostário, que fornece adubo à horta e às árvores.” A compostagem é feita a partir de cascas de frutas e legumes usados no preparo da merenda, restos de podas das árvores, folhas secas e doações de serragem e esterco.
O professor conta que os estudantes ficaram empolgados ao perceber que três árvores próximas à área adubada tinham crescimento mais vigoroso que as demais. Eles também constataram que parte das árvores crescia em ritmo lento por falta de água. Tiveram então a ideia de captar água da chuva para irrigação da horta. Para isso, criaram um sistema feito com garrafas plásticas. “O resultado é que, a partir de uma iniciativa simples, a escola tem hoje um sistema complexo de plantio, no qual as árvores convivem, em harmonia, com hortaliças e leguminosas”, destaca.
Na irrigação e na adubação são usados recursos que não geram impacto ou desperdício. “Como uma coisa puxa outra, agora temos também um galinheiro anexo a este espaço e, para um futuro próximo, muitos projetos e sonhos”, afirma o professor.
Fátima Schenini
FONTE: PORTAL DO MEC.
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