terça-feira, 27 de setembro de 2011

Música desperta o interesse de estudantes em escola paulista

Ensino-aprendizagem

Música desperta o interesse de estudantes em escola paulista


Durante as aulas, os estudantes têm contato com diversos instrumentos, como o saxofone soprano (foto: arquivo da Escola Deputado Caio Prado Júnior)Um projeto criado para que os estudantes se interessem pela música e percebam as diferentes linguagens usadas na produção das obras musicais movimenta as aulas do primeiro ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental Deputado Caio Prado Júnior, em Barueri (SP). A iniciativa, da professora Ana Lúcia Pereira Lima, surgiu para estimular os alunos, que não demonstravam interesse em participar das diferentes atividades oferecidas.

“Estudos já comprovaram que a música desenvolve a inteligência, contribui para a organização e o desenvolvimento da criança”, diz a professora. “Sabendo disso, não podemos descartar nenhuma possibilidade de obter sucesso com nossos educandos.”

Formada em pedagogia, Ana Lúcia atua no magistério há 19 anos, 11 dos quais com alunos da educação infantil. Segundo ela, as crianças ficaram entusiasmadas com o projeto, que recebeu o nome de Musicalizando e Aprendendo. Dividida em três etapas, a proposta da professora apresenta, em primeiro lugar, a música com sons da natureza, como os da chuva, do vento e dos animais. Depois, vem a apresentação do primeiro instrumento inventado pelo homem — a flauta. No terceiro momento, as crianças são estimuladas a estabelecer a relação da música com as diferentes linguagens envolvidas — de textos, visual e instrumental — e a perceber que a música não ocorre num único momento nem apenas com uma única pessoa.

Durante a realização do projeto, Ana Lúcia leva diversos instrumentos para os estudantes conhecerem. Sempre que possível, convida músicos para tocar na sala de aula. “A música é um despertar para aprender a aprender”, diz a professora.

Além de conversarem informalmente sobre as atividades realizadas, os estudantes registram ideias e sentimentos de várias formas, bem como as experiências vivenciadas, por meio de ilustrações, lista coletiva ou escrita espontânea. Surge assim o portfólio dos alunos.

Linguagens — Ana Lúcia considera fundamental usar diferentes linguagens para despertar o interesse do aluno em aprender e, assim, alcançar o maior número possível de crianças. “Sabemos que os educandos têm diferentes maneiras de aprender; não podemos nos limitar a uma única forma, pois assim estaríamos prejudicando uma parcela dos aprendizes”, analisa.

Todos os alunos da classe participam das atividades propostas, seja a gravação de canções ou a execução de dramatizações e coreografias. “Enfatizando o que eles já desenvolveram no projeto, com músicas do universo infantil, valorizando suas produções, pretendo mostrar a importância da escrita e da poesia na produção musical”, revela a educadora. Ela ressalta que todo o trabalho ocorre atrelado ao processo de alfabetização. No fim do projeto, os alunos recebem cópia de todas as atividades das quais participam ao longo do ano, com as dramatizações, coreografias e músicas executadas por eles, além do portfólio.

O projeto de Ana Lúcia, que concorre ao prêmio Professor Giz de Ouro, da prefeitura de Barueri, surgiu por iniciativa da própria professora, mas conta com o apoio da instituição de ensino. “Procuramos, enquanto gestão, motivar os professores a buscar estratégias diferenciadas de ensino, para que a aprendizagem ocorra de forma prazerosa e eficaz”, salienta a diretora, Fátima da Conceição Manso. Para ela, o trabalho de Ana Lúcia condiz com a proposta pedagógica da escola, pois estimula práticas inovadoras por parte dos professores.

Fátima Schenini


Saiba mais no Jornal do Professor


Palavras-chave: educação infantil, alfabetização, música
FONTE: PORTAL DO MEC.

Conselhos escolares são parte do processo de transformação do país

Conselhos escolares são parte do processo de transformação do país


Para a secretária Maria do Pilar Lacerda, os conselhos representam o direito de todos à educação (Foto: Fabiana Carvalho)Na abertura das atividades do 3º Encontro Nacional de Fortalecimento do Conselho Escolar, a secretária de Educação Básica do MEC, Maria do Pilar Lacerda, disse que o “direito à educação tem que ser repetido todos os dias e várias vezes ao dia”. O motivo da repetição, segundo a secretária, é que o direito à educação é muito recente no país e ele precisa se solidificar.

O 3º encontro acontece em Brasília até a próxima sexta-feira, 30, reunindo atividades de formação de técnicos das secretarias estaduais e municipais de educação e trocas de experiências.

Para ilustrar a importância da organização dos conselhos escolares com a participação de pais, estudantes, professores e gestores na vida da escola, a secretária Maria do Pilar lembrou aos conselheiros que mudanças na educação são geracionais. No início de 1960, disse, de cada cem crianças, 80 estavam fora da escola, porque a educação não era um direito. “Com isso, milhões de brasileiros não tiveram o direito de aprender.”

A Constituição Federal de 1988, lembrou Pilar, marca o início de uma sociedade de direito para todos. “Somos uma República laica, que aceita todas as religiões, raças e etnias.” Mas, para que isso seja pleno, segundo ela, o Brasil precisa ter uma escola pública forte para todos, com a presença dos filhos das classes média e alta, o que ainda não ocorre. “A constituição e o funcionamento pleno dos conselhos escolares fazem parte desse processo de transformação do país”, observou. 

Participação – Representantes da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) também participaram da abertura do encontro.

Para Maria de Salete Silva, do Unicef, “há dez ou 15 anos” o conselho escolar era confundido com uma atividade burocrática e estava afastado de seu principal papel, que é garantir o direito de aprender das crianças. Maria de Salete lembra que o direito de aprender compreende o acesso à escola na idade certa, a permanência e a conclusão da formação. Isso, para ela, só acontece com a participação da família, da escola e do Estado num mesmo fórum. “O conselho traz o olhar da comunidade para a escola”, explicou.

Participam do 3º Encontro Nacional de Fortalecimento do Conselho Escolar cerca de 250 técnicos que atuam na área de gestão escolar das 26 secretariais estaduais de educação, do Distrito Federal e de municípios com mais de 150 mil habitantes. As unidades da Federação que não possuem municípios com essa densidade populacional estão representadas por servidores das quatro maiores cidades de cada estado. Desde 2009, os encontros nacionais acontecem uma vez por ano.

Diversidade – De acordo com José Roberto Junior, coordenador do Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, o encontro presencial reúne a diversidade dos conselhos criados nas escolas públicas de todo o país. Nos três dias de formação, os conselheiros também vão trocar experiências em gestão democrática.

Dados da SEB mostram que, de 2005 a março de 2011, o programa capacitou 18,7 mil técnicos em cursos de formação presenciais e 11,9 mil em cursos a distância. A formação é feita por universidades públicas federais. Publicações e cadernos elaborados pelo MEC servem de subsidio para a capacitação.

A constituição e o funcionamento dos conselhos escolares estão previstos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), Lei nº 9396/1996, e agora reafirmados no novo Plano Nacional de Educação (PNE) 2011-2020, que tramita no Congresso Nacional desde dezembro de 2010.

Ionice Lorenzoni

Confira o programa do 3º Encontro Nacional de Fortalecimento do Conselho Escolar, com transmissão ao vivo.
Confira os quadros da capacitação a distância e presencial.
Confira os 12 cadernos e as publicações do MEC sobre os conselhos escolares.


Palavras-chave: educação básica, conselhos escolares, PNE, SEB
FONTE: PORTAL DO MEC.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Natal sedia maior encontro de educação da América Latina

Natal sedia maior encontro de educação da América Latina



Entre os dias 02 e 05 de outubro Natal será palco da 34ª Reunião Anual da Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd), que este ano traz como tema a “Educação e Justiça Social”.
 
O encontro será realizado no Centro de Convenções e vai reunir mais de três mil pessoas, entre pesquisadores do Brasil, Europa, Estados Unidos e América Latina. O objetivo do evento é expor os resultados de estudos e pesquisas e debater o destino da pós-graduação e sua inserção na realidade brasileira.
 
É a primeira vez que o Nordeste sedia uma Reunião da ANPEd. Nos últimos 18 anos o evento foi em Caxambu, Minas Gerais, e este ano a diretoria tem o desafio de promover um dos maiores e mais relevantes encontros da entidade. Para isso, vai abordar assuntos polêmicos, entre eles os marcados por profundas desigualdades econômicas e sociais.
 
A intenção é promover a reflexão sobre o acesso à Educação no Brasil e discutir as soluções para os problemas, reafirmando o compromisso da Associação em produzir e divulgar o conhecimento que promova a mudança social e contribua para a construção de uma sociedade mais justa e democrática.
 
A programação da 34ª Reunião Anual da ANPEd é composta por apresentação de trabalhos, minicursos, conferências, lançamentos de livros, mesa redonda, exposições e mostras de painéis artísticos e documentários. Estão previstos ciclos de cinema, com sessões abertas à comunidade em geral, no Auditório Lavoisier Maia. As temáticas são voltadas para Educação, violência urbana, a vida nas comunidades, o mundo contemporâneo, suas promessas e desencantos.
FONTE: DIÁRIO DE NATAL.

Greve pode ser deflagrada a qualquer momento

Greve pode ser deflagrada a qualquer momento

A mobilização das categorias que foram atingidas pelas afirmações do Governo - de não pagamento dos Planos de Carreira a partir deste mês - seguirá até o dia 4 de outubro. Esses trabalhadores vêm reafirmando a disposição de enfrentar este momento de luta e se preparam para a deflagração de uma nova greve, caso seja necessário.
A coordenadora geral do Sinte, Fátima Cardoso, afirmou que o Estado está preste a passar por outro momento de crise no funcionalismo público. “A governadora vai enfrentar um grande problema que ela mesma causou. Após nove meses de administração Rosalba ainda não disse a que veio. Tudo o que sabemos é que o seu estilo de governo autoritário vem desagradando até mesmo a classe empresarial. Conflitos não irão faltar.”, afirmou a dirigente.
A dirigente afirmou, ainda, que a população está compreendendo a realidade e sabe que os trabalhadores estão sendo prejudicados enquanto o estado tem uma arrecadação recorde. “Esse é um sinal de que a governadora não assinou um acordo no escuro. A grande verdade diz é que a governadora quer a todo custo passar uma imagem de gestora comprometida com os serviços públicos, mas age dando prioridade as suas mega-propagandas.”, avaliou. 
FONTE: SINTE RN.

Comissão do Senado aprova projeto que tira gestão do ensino superior do Ministério da Educação

Comissão do Senado aprova projeto que tira gestão do ensino superior do Ministério da Educação

Publicado em: O Globo, com informações da Agência Senado

BRASÍLIA - Um projeto de Lei aprovado na última quarta-feira (21) na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicação do Senado (CCT) prevê a transferência da gestão do ensino superior público do Ministério da Educação (MEC) para o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). Segundo o PLS 518/2009, de autoria do senador Cristovam Buarque (PDT-DF), o MEC passaria a cuidar apenas dos assuntos relativos aos ensinos fundamental e médio, transformando-se no Ministério da Educação de Base.
Em sua defesa, Buarque destacou que a educação básica no país encontra-se regalada a um segundo plano na estrutura organizacional do governo federal. Para ele, o ensino superior atrai mais atenção e recursos pela sua capacidade de articulação política, assim como pela proximidade do meio acadêmico com o alto escalão da União. O senador afirmou que o MCT é simpático a ideia.
O relator do projeto na CCT, senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), apoiou o argumento do autor e disse que, apesar da gestão da educação básica estar sob responsabilidade direta de estados e municípios, o governo federal tem o dever constitucional de redistribuir e suplementar recursos e assistência técnica para garantir igualdade de oportunidade educacional a todos os brasileiros.
- Numericamente muito inferior, em termos de número de instituições, docentes e alunos, as universidades, por sua capacidade de articulação política e organização sistêmica, são capazes de mobilizar recursos e aliados mais facilmente do que as milhares de instituições de educação básica espalhadas pelo país - ressaltou Ferraço.
O projeto de Lei ainda será examinado pelas Comissões de Educação, Cultura e Esporte (CE) e, em decisão terminativa , pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ)
FONTE: SINTE RN

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Aumento da carga horária terá impacto positivo na aprendizagem, diz Haddad

Aumento da carga horária terá impacto positivo na aprendizagem, diz Haddad


O ministro Fernando Haddad e o secretário de ações estratégicas, Ricardo Paes de Barros, apresentam estudos sobre a jornada escolar (Foto: Fabiana Carvalho)O aumento do número de dias letivos, de 200 para 220 dias por ano, ou a ampliação da jornada diária para cinco horas são alternativas em estudo para melhorar a qualidade da educação básica. A informação foi dada pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, durante entrevista coletiva concedida na tarde desta quarta-feira, 21.

A Lei de Diretrizes e Bases (LDB) – nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 – prevê para as escolas brasileiras carga horária mínima anual de 800 horas, distribuídas em no mínimo 200 dias de efetivo trabalho escolar. De acordo com o ministro, há evidências de que essa carga horária é baixa.

“Quatro horas por 200 dias é um caminho que nenhum país está trilhando”, observou Haddad. “Estamos conversando com secretários de educação, tanto municipais quanto estaduais, para verificar se nós podemos ampliar essa jornada.”

A proposta de ampliação da jornada se sustenta em estudos que apontam que o aumento da exposição dos alunos ao professor produz impactos na aprendizagem. Além das alternativas de aumento de dias letivos e de ampliação da jornada diária, pensa-se também numa possível combinação das duas propostas.

De acordo com o ministro, estudos estão sendo feitos para descobrir qual opção é menos onerosa para os cofres públicos, mas sem perder de vista o efeito sobre a qualidade da educação. “Não adianta adotar uma medida que é menos custosa, mas sem impacto na aprendizagem. Nós queremos efetividade para a melhoria da qualidade da educação”, disse o ministro.

Um desses estudos está sendo coordenado pelo secretário de ações estratégicas da Presidência da República, Ricardo Paes de Barros. Segundo ele, o aumento do tempo de permanência dos alunos na escola produz impactos positivos na aprendizagem. Uma das metas do Plano Nacional de Educação (PNE) é a oferta de educação integral em 50% das escolas públicas de educação básica até 2020.

Diego Rocha

Conheça o estudo coordenado por Ricardo Paes de Barros

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Secretários e técnicos debatem currículo e escola integral



Palavras-chave: educação básica, jornada escolar
FONTE: PORTAL DO MEC.

Prefeito, primeira-dama e secretários de Traipu, em Alagoas, são suspeitos de desviar dinheiro da educação

Prefeito, primeira-dama e secretários de Traipu, em Alagoas, são suspeitos de desviar dinheiro da educação


Daniella Jinkings
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Uma operação conjunta da Polícia Federal (PF), do Ministério Público Federal (MPF) e da Controladoria-Geral da União (CGU) desarticulou hoje (20) um esquema de desvio de recursos federais no município alagoano de Traipu, a cerca de 190 quilômetros de Maceió. Além do prefeito Marco Antônio dos Santos e da primeira-dama Juliana Kummer, dois secretários municipais, um ex-secretário e três seguranças do prefeito estão envolvidos.
O grupo é suspeito de desviar verbas do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e do Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (Pnate). A CGU encontrou indícios de desvios que podem somar R$ 8,2 milhões entre 2007 e 2010.
Dentre as irregularidades encontradas estão licitações fantasma, prestações de conta fictícias e pagamentos por serviços inexistentes. Segundo a PF, foram expedidos oito mandados de prisão preventiva, 16 de busca e apreensão, 28 de sequestro de bens e quatro ordens de suspensão do exercício da função pública.
A operação de hoje é um desdobramento da Operação Mascotch, deflagrada em março, para desarticular um esquema criminoso responsável pelo desvio de recursos da merenda escolar em 13 municípios alagoanos, incluindo Traipu. Pelo menos três dos envolvidos na operação de hoje já tinham sido presos em março: a primeira-dama Juliana Kummer, o secretário de Compras do município, Charles Douglas Amaro Costa, e o ex-secretário de Administração Francisco Albuquerque dos Santos.
De acordo com a PF, os presos serão indiciados por formação de quadrilha, falsidade ideológica, uso de documento falso, peculato, prevaricação, emprego irregular de verbas públicas, fraude de licitações, lavagem de dinheiro e improbidade administrativa. A Agência Brasil procurou a prefeitura de Traipu, mas não obteve retorno aos pedidos de entrevista.
Edição: Vinicius Doria
FONTE: AGÊNCIA BRASIL.

Ampliação do ano letivo em dez dias aumenta aprendizado do aluno em até 44%, segundo estudo

Ampliação do ano letivo em dez dias aumenta aprendizado do aluno em até 44%, segundo estudo


Amanda Cieglinski
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O aumento de dez dias no ano letivo pode elevar o aprendizado do aluno em até 44% no período de um ano. É o que aponta estudo do secretário executivo da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Ricardo Paes de Barros. O trabalho levou o Ministério da Educação (MEC) a discutir a possibilidade de ampliar a carga horária mínima das redes de ensino, que hoje tem 800 horas distribuídas em 200 dias.
Segundo Paes de Barros, a medida é importante para combater a desigualdade e tem efeito especial entre os alunos de baixa renda que não podem pagar reforço escolar ou contar com a ajuda dos pais, com baixa escolaridade, para aprender todo o conteúdo. “Ter férias muito prolongadas pode não ser a melhor ideia para um país que precisa acelerar seu desempenho em educação na velocidade em que o Brasil precisa.”
A ideia de aumentar a permanência do aluno na escola foi apresentada pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, na semana passada. Entretanto, o governo ainda não definiu como será feita a mudança – se por meio da ampliação da carga horária diária ou do número de dias letivos. O assunto está sendo discutido com os secretários estaduais e municipais de Educação.
De acordo com Paes de Barros, não há estudos que comprovem cientificamente que o aumento do número de horas diárias tenha eficácia no aprendizado. Em termos de custos, ele ressaltou que pode ser mais vantajoso aumentar o número de dias, já que não é necessário ampliar ou melhorar a infraestrutura das escolas já existentes. Ele citou exemplos de países como Japão, Coreia do Sul e Israel, que têm anos letivos de 243 dias, 220 dias e 216 dias, respectivamente.
Segundo Haddad, o governo trabalha com a ampliação máxima de 20 dias letivos no ano. Isso, acrescentou, não terá impacto na carreira do professor, que tem 30 dias de férias por ano, além de 15 dias de recesso. Mas não está descartada a possibilidade de, ao mesmo tempo, aumentar o número de horas por dia e de dias letivos por ano.
“A qualidade da educação não vai vir por inércia, ela exige esforço. Acho que está mais do que na hora de rever a questão do número de horas por ano que a criança fica exposta ao professor. O que esse estudo mostra é que o impacto do aumento dos dias por ano é forte” defendeu o ministro.
Edição: João Carlos Rodrigues
FONTE: AGÊNCIA BRASIL.

IPERN convoca pensionistas para recadastramento

IPERN convoca pensionistas para recadastramento

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O Instituto de Previdência dos Servidores do Estado do Rio Grande do Norte (IPERN) está convocando os pensionistas, que fizeram aniversário nos meses de agosto e setembro, e ainda não atualizaram os dados cadastrais, para que procurem uma das unidades do Instituto para fazer o censo anual. O não comparecimento acarretará no bloqueio dos benefícios.

O Recadastramento Previdenciário é  realizado anualmente com base no mês de aniversário de cada pensionista, que deve comparecer ao órgão munidos dos seguintes documentos: CPF, carteira de identidade e comprovante de residência. Nos casos em que o recadastramento é feito por um procurador, este deverá apresentar uma procuração pública.

Os pensionistas que não puderem comparecer por motivo de doença ou dificuldade de locomoção deverão agendar a visita de um fiscal previdenciário, para que o recadastramento seja feito na residência.
FONTE: GOVERNO RN.

Secretária participa de Audiência Pública sobre parceria entre Família e Escola

Secretária participa de Audiência Pública sobre parceria entre Família e Escola

Assembléia Legislativa
Betânia Ramalho fala sobre maior participação da família na Escola
Betânia Ramalho fala sobre maior participação da família na Escola
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A secretária estadual da Educação, professora Betânia Ramalho, participa de Audiência Pública promovida pela Assembléia Legislativa para debater a importância da maior participação da Família, como parceira do Ensino, na Escola.

A Audiência, primeira a acontecer fora do prédio da Assembléia Legislativa, aconteceu na tarde desta segunda-feira (19), no auditório do Centro Estadual de Educação Profissional Senador Jessé Pinto Freire, na Praça Cívica, centro de Natal.

"Temos muito o que fazer para que a Família e a Escola tenham um grande entendimento, e uma corresponsabilidade na formação do Cidadão. A Escola precisa ser um ambiente realmente importante na vida de cada um e a família deve dar sua contribuição efetiva para fazer a diferença na Educação", afirmou a secretária Betânia Ramalho falando aos participantes da audiência.

A Audiência Pública faz parte da programação da Semana Estadual da Mobilização Social pela Educação, e foi liderada pela deputada estadual Gesane Marinho. A Semana é definida pela Lei 9.503 de14de julho deste ano, que estabelece que o Dia Estadual da Mobilização Social pela Educação é 19 de setembro. O dia 19 homenageia a data de nascimento do educador Paulo Freire.

"Precisamos contribui para que a Família e a Escola façam sua parte no processo da formação do Cidadão. É o olhar vigilante da sociedade que vai fortalecer a luta por uma melhor Educação", destacou Gesane Marinho.

A deputada é membro do Comitê de Mobilização Social pela Educação de Natal, presidido pela professora da Escola Estadual Estela Gonçalves, Ione Campos.

Estiveram também presentes o consultor do Ministério da Educação, professor Paulo Ronaldo Soares, o promotor da Educação, Raimundo Sílvio, o represente do SESI/RN, Marcelo Dantas, e a representante da ONG IDE (Instituto de Desenvolvimento da Educação), professora Cláudia Santa Rosa.
FONTE: GOVERNO RN.

Estado faz concurso público com 3.500 vagas para o magistério

Estado faz concurso público com 3.500 vagas para o magistério

Demis Roussos
Governo cumpre palavra dada e faz concurso público
Governo cumpre palavra dada e faz concurso público
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O Governo do Estado faz concurso público no mês de novembro com a oferta de 3.500 vagas para professores da rede de ensino em todo o Rio Grande do Norte.

Providências estão sendo desenvolvidas pela Comissão de Concurso para a conclusão do processo administrativo para contratação da entidade responsável pela realização do concurso aconteça até o dia 12 de outubro deste ano.

Da mesma forma, estão sendo tomadas providências pelo Governo do Estado para que as provas do concurso público aconteçam até o dia 20 de novembro de 2011.

Estes prazos foram acordados em audiência com o juiz da 4ª Vara da Fazenda Pública, Cícero Martins de Macedo Filho, e com a promotora de justiça, Carla Campos Amico.

Os aprovados do Concurso deverão ser nomeados até o início do ano letivo de 2012. Serão ofertadas 2.900 vagas para professores e 600 para pedagogos. A oferta contempla todos os componentes curriculares: Biologia, Ciências, Arte, Educação Física, Física, Geografia, História, Língua Inglesa, Matemática, Língua Portuguesa, Língua Espanhola, Química, Filosofia e Sociologia. A oferta também contempla vagas para professores para os anos iniciais do Ensino Fundamental.

O Edital do concurso será publicado no mês de outubro, trazendo todas as informações necessárias, e a expectativa da Secretaria Estadual da Educação é de um grande número de inscritos em todo o Rio Grande do Norte.

"Com a realização do concurso, o Governo está atendendo a uma antiga reivindicação da categoria e agindo para cobrir o déficit de professores em sala de aula nas escolas estaduais. Estamos também, com isso, dando mais qualidade ao ensino em nossas escolas", afirma a professora Betânia Ramalho, secretária estadual da Educação.

Considerando a dinâmica na rede estadual de ensino, que conta com 710 escolas, quase 20 mil professores e 310 mil alunos, as vagas disponibilizadas através do novo concurso deverão cobrir o déficit de educadores em sala de aula do Estado.

Na audiência, ocorrida no dia 13 de setembro, também compareceram o procurador do Estado, Cácio Carvalho Correia de Andrade, a secretária adjunta da SEARH, Suelly Rodrigues Pimentel, a chefe de gabinete da SEEC, Gizele Daniel de Almeida, e a coordenadora de Pessoal e Recursos Humanos da SEEC, Ivonete Bezerra.
FONTE: GOVERNO RN.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Curso para professores recebe inscrições até 30 de setembro

Educação infantil

Curso para professores recebe inscrições até 30 de setembro


Professores de educação infantil da rede pública municipal podem ser inscritos por sua secretaria de educação, até 30 de setembro, no Programa de Formação Inicial para Professores em Exercício na Educação Infantil (ProInfantil). O ProInfantil é um curso de nível médio, modalidade normal, a distância, destinado aos educadores em atividade que ainda não possuem a formação exigida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB).

Para ingressar no curso, o professor deve estar em exercício na educação infantil por pelo menos quatro anos e deve permanecer na sala de aula no decorrer da formação, que tem duração de dois anos. Educadores que atuam em creches e pré-escolas comunitárias, filantrópicas e confessionais também podem participar da capacitação.

O ProInfantil possui quatro módulos com duração de seis meses cada um, totalizando 3.392 horas de curso. O currículo da formação é estruturado em seis áreas temáticas: linguagens e códigos; identidade, sociedade e cultura; matemática e lógica; vida e natureza; língua estrangeira; e fundamentos da educação e organização do trabalho pedagógico.

Para inscrever o docente no ProInfantil, o gestor deve acessar o Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle (Simec) e preencher a demanda estimada no Plano de Ações Articuladas (PAR). Após o diagnóstico feito pelo município, o Ministério da Educação avaliará a quantidade de cursistas a ser atendida por cada município. Dúvidas sobre o processo de inscrição podem ser esclarecidas pelo telefone 0800 616161, opção 6.

Maranhão – Até o fim de setembro, um grupo de 144 educadores de sete municípios do Maranhão recebem certificados de conclusão do ProInfantil. Os professores atuam na educação infantil dos municípios de Santa Helena, que certifica 34, Primeira Cruz (33), Palmeirândia (32), São José dos Basílios (18), Paulo Ramos (11), Lagoa Grande do Maranhão (10) e Humberto de Campos (6). Os certificados, emitidos pela Secretaria Estadual de Educação do Maranhão, garantem aos docentes o exercício na educação infantil.

Assessoria de Imprensa da SEB
Palavras-chave: educação infantil, ProInfantil
FONTE: PORTAL DO MEC.

Encontro em Brasília avaliará plano nacional de formação

Qualificação do professor

Encontro em Brasília avaliará plano nacional de formação


A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação vai promover em Brasília, nesta quarta-feira, 21, e na quinta, 22, o 1º Encontro Nacional do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor). No processo de avaliação do plano, os participantes vão trocar experiências e refletir sobre a formação inicial de professores em exercício.

Outro objetivo do encontro é a apresentação de propostas para o aperfeiçoamento da gestão e da execução do plano, de forma a elevar a qualidade da educação básica no país. Estarão reunidos representantes de instituições de educação superior, das secretarias estaduais e municipais de educação e professores da rede pública matriculados em cursos de licenciatura oferecidos pelo Parfor.

O plano foi lançado em maio de 2009, com a meta de formar cerca de 330 mil professores que exercem a profissão sem formação adequada. Do total de vagas, 52% são ofertadas em cursos presenciais e 48%, a distância. O plano é desenvolvido pela Capes, em parceria com as secretarias de educação e instituições públicas de educação superior, para melhorar a formação dos professores em exercício na rede pública. Com a qualificação do professor, cresce a qualidade do ensino ministrado nas escolas.

O Parfor oferece cursos de graduação a educadores em exercício no magistério público que ainda não tenham curso superior (primeira licenciatura); àqueles com graduação, mas que lecionam em área diferente daquela em que se formaram (segunda licenciatura), e a bacharéis sem licenciatura que precisam de estudos complementares que os habilitem ao exercício do magistério.

Mais informações sobre o 1º Encontro Nacional do Parfor podem ser obtidas no endereço eletrônico encontro.parfor@capes.gov.br ou pelo telefone (61) 2022-6583. A programação está disponível na internet.

Assessoria de Imprensa da Capes
Palavras-chave: Parfor, Capes
FONTE: PORTAL DO MEC.

Renovação de contrato poderá ser feita até 31 de outubro

Financiamento estudantil

Renovação de contrato poderá ser feita até 31 de outubro


Os estudantes atendidos pelo financiamento estudantil devem renovar o contrato a cada semestre (foto: arquivo MEC-ACS)O prazo para a renovação de contratos novos do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) foi prorrogado até 31 de outubro de 2011. Publicada nesta sexta-feira, a Resolução nº 4/2011 do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) autoriza a medida para os aditamentos (renovações) simplificados e não simplificados do segundo semestre de 2010 e do primeiro semestre deste ano.

“Essa prorrogação do prazo vale apenas para os contratos firmados depois da Lei nº 12.202, de 14 de janeiro de 2010”, afirma o diretor financeiro do FNDE, Antônio Corrêa Neto. “A renovação deve ser feita por meio do Sistema Informatizado do Fies (SisFies), disponível nas páginas eletrônicas do Ministério da Educação e do FNDE.”

A resolução também define o prazo de 3 de outubro a 31 de dezembro de 2011 para o aditamento do segundo semestre de 2011, relativo aos contratos novos, celebrados a partir da publicação da Lei nº 12.202/2010.

Os contratos do Fies devem ser renovados semestralmente. Nos aditamentos simplificados, em que os alunos apenas atualizam os dados pessoais e o valor da semestralidade, sem impacto no valor total do contrato, basta entrar no sistema e fazer a alteração. As atualizações são analisadas pela Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento (CPSA) da instituição de ensino. Após a validação da CPSA, o aditamento é processado.

Quando há alterações mais profundas no contrato — como troca ou alteração na renda do fiador, mudança no estado civil do estudante ou impacto no valor global —, o aditamento é considerado pelo sistema como não simplificado. Nesse caso, o próprio sistema gera um documento, a ser levado ao banco para que o aditamento seja realizado.

A Resolução nº 4/2011 do FNDE foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 16, seção 1, página 20.

Assessoria de Comunicação Social do FNDE
Palavras-chave: educação superior, Fies, renovação, FNDE
FONTE: PORTAL DO MEC.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Além de serviço de streaming de vídeos e músicas, Facebook estaria mudando perfil do botão 'curtir'

Além de serviço de streaming de vídeos e músicas, Facebook estaria mudando perfil do botão 'curtir'

Publicada em 19/09/2011 às 17h46m
O Globo, com sites internacionais (economia.online@oglobo.com.br) RIO - Na próxima quinta-feira acontece a f8 ( f8.facebook.com ), feira para desenvolvedores do Facebook, onde poderá ocorrer o lançamento de um serviço de streaming de vídeos e músicas , muito aguardado na plataforma da rede social. Entretanto, essa não seria a única novidade. Zuckerberg estaria também estudando mudanças para o botão 'Curtir' (Like) que incluem novos verbos de ação como 'quero', 'desejo' e 'preciso', diz o ' The Guardian '.
O jornal inglês também cita Spotify e Vevo como prováveis parceiros do novo serviço de música e vídeo. Estúdios de cinema, canais de TV e empresas de notícias estariam envolvidos em projetos com o Facebook e devem apresentar novidades durante a conferência. A intenção seria mostrar o que os usuários estão ouvindo, lendo e assisindo aos seus contatos e vice-versa.
O novo feed será separado do atual feed de notícias e uma coluna com itens populares mostrará as músicas mais ouvidas e os vídeos mais vistos entre os usuários da rede social.
Procurado, o Facebook diz apenas que não comenta os rumores.
Nos últimos meses, o Facebook já incluiu uma série de mudanças na rede social: chamadas de vídeo via Skype , uma aplicativo compatível com 2,5 mil modelos de celular, um botão de assinatura para perfis , listas de amigos criadas de forma automática e, recentemente, mudou suas configurações de privacidade facilitando a escolha do público que poderá visualizar os posts dos usuários.

FONTE: JORNAL O GLOBO.

Ex-datilógrafo sem formação superior ganha a vida produzindo monografias para universitários

Ex-datilógrafo sem formação superior ganha a vida produzindo monografias para universitários

Publicada em 17/09/2011 às 19h12m
Chico Otavio (chico@oglobo.com.br)
Ricardo Bastos em seu escritório doméstico: ele RIO - A agilidade com as teclas, ele ganhou como datilógrafo de uma gráfica da Praça Mauá. O inglês e outras línguas foram aprendidos "na beira do cais". A cultura, forjou batendo à máquina textos alheios e, posteriormente, queimando pestana diante do Google, do Yahoo e de outras ferramentas de pesquisa. E foi assim, sem nunca ter pisado na sala de aula de uma faculdade, que Ricardo Bastos, de 66 anos, se estabeleceu no mercado de monografias por encomenda. Com o seu conhecimento enciclopédico e rapidez no teclado, ele produz cerca de 20 "trabalhos acadêmicos" por mês. Mas não se considera um ghost writer da clientela estudantil. Prefere ser chamado de "segundo orientador".
CONTE :Você compraria uma monografia para concluir um curso? Quem já passou nas imediações de alguma universidade de Niterói, cidade onde Ricardo montou o seu negócio, provavelmente recebeu um panfleto oferecendo "monografias nas normas", com digitação, pesquisa, redação, revisão e traduções, conforme a vontade do freguês. Ao contrário da grande maioria da concorrência, que divulga os serviços on-line protegida pela virtualidade da internet, ele fornece endereço, telefone e até e-mail aos interessados. Não se incomoda em assumir o que faz para ganhar a vida.
- No Grande Rio, eu sou o único a trabalhar assim. A maioria dos meus clientes não tem tempo para fazer uma monografia. Um estudante de enfermagem, por exemplo, chega ao fim do curso trabalhando em três lugares diferentes. Além disso, odeia computador e tem dificuldade com as normas técnicas - explicou.
O Censo da Educação Superior, divulgado no início do ano, mostrou que houve um crescimento de 13% no número dos cursos de graduação em 2009, em relação a 2008. Ao mostrar a cara, Ricardo Bastos materializa um fenômeno que cresce ao sabor da multiplicação das universidades e do descompromisso dos estudantes com as obrigações acadêmicas: o comércio paralelo de monografias prontas.
Leia na íntegra no GLOBO Digital .

FONTE: JORNAL O GLOBO.

Secretária fala de pilares importantes para o melhoramento da Escola Pública

Secretária fala de pilares importantes para o melhoramento da Escola Pública

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Em entrevista coletiva no auditório da SEEC, nesta quinta-feira (15), a secretária Betânia Ramalho falou sobre os resultados do ENEM e estabeleceu a receita necessária para melhorar a qualidade da Escola Pública.

"Investimento, continuidade, gestão responsável, e acompanhamento do processo educativo, representam a receita certa para o desenvolvimento do Ensino Público", disse a secretária estadual da Educação do Rio Grande do Norte.

INVESTIMENTO

Investimento que seja compatível com o planejamento da Educação considerando uma estrutura curricular que dê conta dos conhecimentos que devem ser oportunizados no conjunto dos níveis de Ensino – Infantil, Fundamental e Médio. Investimento que contemple a infraestrutura e o aparelhamento da Escola e que atinja também as áreas do esporte, do lazer, e da participação da comunidade.

GESTÃO RESPONSÁVEL

Essa gestão tem a responsabilidade de implementar o projeto de Educação para alcançar a formação do aluno. Isto é o passaporte para a qualidade. Temos que avançar na lei de responsabilidade e todos nós gestores sermos cobrados permanentemente.

CONTINUIDADE ADMINISTRATIVA



Nenhum projeto alcança seus resultados e suas metas se não tiver garantida a persistência e sua avaliação em pleno processo de desenvolvimento. Não podemos caminhar com descontinuidade de projetos e de gestão da Educação.

ACOMPANHAMENTO DA EDUCAÇÃO

O acompanhamento é um dos elementos importantes para garantir a execução do planejamento e, consequentemente, do alcance das metas. O acompanhamento pressupõe que ninguém pode atuar de forma independente. Ele evita que haja desvio de rota. O bom desempenho deve ser o resultado conquistado pelo conjunto de atores que compõem o sistema educativo.
FONTE: GOVERNO RN

Polêmica toma conta de debate sobre inclusão de alunos surdos na rede regular de ensino

Polêmica toma conta de debate sobre inclusão de alunos surdos na rede regular de ensino


Isabela Vieira
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – O debate sobre a inclusão de alunos surdos na rede regular de ensino marcou hoje (16) o último dia do 10º Congresso Internacional e do 16º Seminário Nacional de Educação de Surdos, na capital fluminense. Cerca de 800 pesquisadores, profissionais e universitários, refletiram sobre o assunto e questionaram a inclusão dos alunos com deficiência auditiva em escolas com alunos não deficientes.
A diretora do Centro e Investigação sobre a Surdez da Universidade Autônoma de Barcelona, professora Nuria Silvestre, apresentou o modelo espanhol de educação inclusiva para surdos, que não foi muito bem recebido por especialistas brasileiros presentes no evento. Introduzido na década de 1980, o modelo faz parte da política do Ministério da Educação da Espanha, que ofereceu incentivos às escolas que adaptassem a infraestrutura, o corpo docente e os métodos pedagógicos aos surdos.
Nuria defendeu a interação entre crianças surdas e ouvintes o quanto antes e explicou que, em seu país, o governo facultou às famílias essa decisão de matricular os filhos nas escolas regulares. "Esse é um meio para incluir o surdo na sociedade. Mas há todo um caminho", disse. "Sem o apoio do corpo docente e da comunidade escolar, a inclusão pode ser um fracasso", acrescentou.
A professora também explicou que, quando o governo começou o programa, criou núcleos para coordenar os profissionais especializados, disponibilizando equipe de fonoaudiólogos, intérpretes e especialistas em próteses, por exemplo. "Não há caminho se não se começar a andar", completou fazendo referência à inclusão dos alunos surdos na rede regular de ensino, citando o poeta espanhol Antonio Machado.
O modelo espanhol é contestado pela Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (Feneis), que defende, no Brasil, escolas especializadas e bilíngues para esses deficientes. A única exceção, que permitiria a inclusão na rede, com intérpretes, seria nos municípios sem unidades de referência, normalmente localizadas nas cidades grandes e médias.
A professora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e diretora de Políticas Educacionais da Feneis, Patrícia Luiza de Rezende, resume como "massacrante" a situação da educação do surdo no Brasil. Para ela, a política de educação especial do Ministério da Educação "impõe uma inclusão que não atende a peculiaridades e especificidades dos surdos".
"Os surdos precisam ter uma educação bilíngue em que a língua de sinais seja uma língua de instrução e compartilhada na sala de aula. Como os surdos vão estudar nas escolas regulares se a língua dominante é a portuguesa?", perguntou a professora. Segundo Patrícia Rezende, uma pesquisa realizada entre 2001 e 2011, no país, comprova que os surdos aprendem mais nas escolas bilíngues.
Para a próxima semana, a Feneis pretende fazer uma representação, no Ministério Público Federal, contra a política de educação inclusiva em curso pelo Ministério da Educação brasileiro. A federação vai apresentar uma carta-denúncia, tendo como anexos a legislação sobre o tema, pesquisas científicas e depoimentos, justificando a necessidade das escolas especiais bilíngues para os surdos.
A discussão sobre a inclusão de surdos na rede regular tomou força quando MEC propôs o fechamento de duas instituições no Rio para estudantes portadores de deficiência.

Edição: Lana Cristina
FONTE: AGÊNCIA BRASIL.

Brasil assina convênio para oferecer cursos na área de tecnologia na Alemanha

Brasil assina convênio para oferecer cursos na área de tecnologia na Alemanha


Isabela Vieira
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro- O Brasil quer aumentar o número de estudantes de tecnologia com cursos de graduação ou doutorado na Alemanha. Para tanto, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação firmou hoje (19) acordo com o Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico.
O convênio tem o objetivo de identificar as instituições que possam receber os brasileiros e oferecer apoio naquele país com cursos de língua inglesa ou alemão. O Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico também incentivará a realização de pesquisas nas universidades locais, com a participação de brasileiros.
Ainda não foram definidas quantas bolsas serão oferecidas, mas a estimativa do programa Ciência sem Fronteiras, executado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), é ofertar 10 mil vagas, em vários países, até 2014.
As bolsas serão preferencialmente de graduação, doutorado, pós-doutorado, doutorado sanduíche ou de estágio sênior nas áreas de tecnologia, fármacos e energia. O valor atual é 800 euros para graduação e 1,3 mil euros para doutorado.
A partir do convênio entre o CNPq e o Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico, a expectativa é que o número de estudantes brasileiros naquele país aumente consideravelmente a partir de 2012. Hoje, 2 mil alunos e pesquisadores frequentam universidades e institutos de pesquisa alemãos.
Na abertura do Encontro Brasil-Alemanha 2011, o secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores, Ruy Nogueira, destacou que o país quer dar um salto tecnológico com investimentos na área de inovação e espera contar com a Alemanha para a formação de profissionais.
Edição: João Carlos Rodrigues
  FONTE: AGÊNCIA BRASIL.

sábado, 17 de setembro de 2011

Em Brasília, voluntários recolhem lixo em parque no Dia Mundial da Limpeza

Em Brasília, voluntários recolhem lixo em parque no Dia Mundial da Limpeza


Carolina Pimentel
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Funcionários de empresas de limpeza e frequentadores do Parque Olhos D'Água, no Plano Piloto, na capital federal, participaram hoje (17) de um mutirão de limpeza, realizado também em parques e praças de mais 15 capitais.
Esta é a quarta edição do mutirão, promovido por empresas de serviços de limpeza e conservação. A iniciativa visa a alertar a população sobre a importância de manter parques e ruas limpos e a destinação correta do lixo. “O setor tem uma consciência ecológica. É uma semente que estamos lançando”, disse Luiz Cláudio La Rocca, presidente do Sindicato das Empresas de Asseio, Conservação, Trabalho Temporário e Serviços Terceirizáveis do Distrito Federal.
Foram distribuídas cartilhas com orientações sobre como deve ser feito o descarte de pilhas, produtos de metal, plásticos e sobre as doenças provocadas pelo acúmulo de lixo.
Em três horas, os voluntários recolheram centenas de sacos com folhas, galhos, latas, plásticos e papel. O material orgânico será misturado a componentes químicos e transformado em adubo, que será usado pela administração do parque na plantação de grama e árvores. A estimativa é produzir 300 sacos de adubo.
Os organizadores estimam que aproximadamente 400 pessoas tenham passado pelo mutirão.
Edição: Juliana Andrade 
FONTE:AGÊNCIA BRASIL.

Ministério da Cultura divulga lista de selecionados para programa de intercâmbio cultural

Ministério da Cultura divulga lista de selecionados para programa de intercâmbio cultural


Da Agência Brasil
Brasília- O Ministério da Cultura divulgou esta semana a lista dos selecionados para o Programa de Intercâmbio e Difusão Cultural, coordenado pela Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura (Sefic), com recursos do Fundo Nacional da Cultura (FNC). A portaria foi publicada no Diário Oficial da União.
O programa consiste em dar auxílio financeiro para artistas, técnicos, agentes culturais e estudiosos em atividades na área promovidas por instituições brasileiras ou estrangeiras para custeio de despesas nas viagens.
"Antes o proponente recebia o auxílio exclusivamente para custear despesas com o transporte pessoal, agora o benefício fica livre para ser utilizado conforme as necessidades. A flexibilização da utilização dos recursos visa a facilitar e viabilizar a participação do beneficiário nos eventos culturais”, disse o coordenador do programa, Diogo Baldacci.
Para as viagens realizadas em outubro, o total de recursos disponíveis para é R$ 176 mil, que serão destinados ao apoio financeiro a 38 requerimentos individuais e R$ 356,5 mil para 26 pedidos de grupos.
O objetivo do programa é incentivar a difusão e o intercâmbio em diversas áreas ligadas à cultura como as artes cênicas e visuais, a música, o setor audiovisual, a memória, o movimento social negro, o patrimônio museológico, o patrimônio cultural, as novas mídias, o design, os serviços criativos, as humanidades e a diversidade cultural, entre outras expressões.
Mais informações podem ser obtidas na página do Ministério da Cultura na internet.
Edição: Juliana Andrade
FONTE: AGÊNCIA BRASIL.

TCU autoriza pagamentos para realização do Enem 2011

TCU autoriza pagamentos para realização do Enem 2011


Da Agência Brasil
Brasília - O Tribunal de Contas da União (TCU) autorizou o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) a liberar pagamentos à Fundação Universidade de Brasília (FUB) para realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A decisão é da última quarta-feira (14), mas foi divulgada apenas hoje (16) no site do TCU.
Em agosto, o tribunal suspendeu os pagamentos à FUB por indício de sobrepreço na aplicação do exame e pelo fato de a fundação ter sido contratada sem licitação.
No decorrer do processo, o Inep informou por que o custo do Enem 2011 superou em 30% o valor do ano passado. Segundo o instituto, isso se deve ao fato de que foi preciso investir na área de segurança e sigilo do exame. Ainda de acordo com o Inep, caso ainda haja sobrepreço, os valores poderão ser compensados em 2012.
O TCU entendeu que a suspensão dos pagamentos do contrato poderia comprometer o Enem 2011, marcado para os dias 22 e 23 de outubro, tendo em vista as várias etapas executadas e a inscrição de 5,3 milhões de estudantes.
Edição: João Carlos Rodrigues
FONTE: AGÊNCIA BRASIL.

Ação judicial impede processo seletivo em faculdade irregular

Ação judicial impede processo seletivo em faculdade irregular


O juiz da 23ª Vara Federal em Garanhuns (PE), Temístocles Araújo Azevedo, cancelou nesta sexta-feira, 16, o processo seletivo da Faculdade de Medicina de Garanhuns (Fameg), instituição privada não credenciada pelo Ministério da Educação para oferecer educação superior. A decisão atende ação protocolada pela Advocacia Geral da União (AGU), atendendo a interesse do Ministério da Educação.

Mesmo em situação irregular, a Fameg publicou edital de vestibular para medicina, com prova prevista para este domingo, 18. Além de suspender o processo seletivo, o juiz federal determinou que a instituição divulgue o cancelamento do exame, na internet e na imprensa escrita e falada, detalhando que a suspensão ocorreu por ação judicial. O magistrado também proibiu a prática de qualquer ato de organização, implantação ou funcionamento do curso de medicina no município de Garanhuns. A decisão da justiça federal prevê multa e até mesmo utilização de força policial em caso de descumprimento da ação. Caso a decisão não seja cumprida, as provas poderão ser recolhidas e os locais dos exames fechados.

Na quinta-feira, 15, o desembargador Federal Geraldo Apolinário, do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, já havia proferido decisão determinando a suspensão do processo seletivo do curso de medicina.

Assessoria de Comunicação Social
Palavras-chave: educação superior, medicina, decisão judicial
FONTE: PORTAL DO MEC.

Renovação de contrato poderá ser feita até 31 de outubro

Financiamento estudantil

Renovação de contrato poderá ser feita até 31 de outubro


Os estudantes atendidos pelo financiamento estudantil devem renovar o contrato a cada semestre (foto: arquivo MEC-ACS)O prazo para a renovação de contratos novos do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) foi prorrogado até 31 de outubro de 2011. Publicada nesta sexta-feira, a Resolução nº 4/2011 do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) autoriza a medida para os aditamentos (renovações) simplificados e não simplificados do segundo semestre de 2010 e do primeiro semestre deste ano.

“Essa prorrogação do prazo vale apenas para os contratos firmados depois da Lei nº 12.202, de 14 de janeiro de 2010”, afirma o diretor financeiro do FNDE, Antônio Corrêa Neto. “A renovação deve ser feita por meio do Sistema Informatizado do Fies (SisFies), disponível nas páginas eletrônicas do Ministério da Educação e do FNDE.”

A resolução também define o prazo de 3 de outubro a 31 de dezembro de 2011 para o aditamento do segundo semestre de 2011, relativo aos contratos novos, celebrados a partir da publicação da Lei nº 12.202/2010.

Os contratos do Fies devem ser renovados semestralmente. Nos aditamentos simplificados, em que os alunos apenas atualizam os dados pessoais e o valor da semestralidade, sem impacto no valor total do contrato, basta entrar no sistema e fazer a alteração. As atualizações são analisadas pela Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento (CPSA) da instituição de ensino. Após a validação da CPSA, o aditamento é processado.

Quando há alterações mais profundas no contrato — como troca ou alteração na renda do fiador, mudança no estado civil do estudante ou impacto no valor global —, o aditamento é considerado pelo sistema como não simplificado. Nesse caso, o próprio sistema gera um documento, a ser levado ao banco para que o aditamento seja realizado.

A Resolução nº 4/2011 do FNDE foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 16, seção 1, página 20.

Assessoria de Comunicação Social do FNDE
Palavras-chave: educação superior, Fies, renovação, FNDE

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Maior tempo do aluno na escola tem que ter projeto pedagógico, diz CNTE

Maior tempo do aluno na escola tem que ter projeto pedagógico, diz CNTE


Amanda Cieglinski
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Para o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Franklin Leão, a proposta anunciada pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, de ampliar o tempo de permanência da criança na escola precisava ser acompanhada de um projeto pedagógico sólido. Na avaliação dele, o mais adequado seria ampliar a jornada diária em vez de aumentar o número de dias letivos.
“Nós somos a favor da escola em tempo integral. Mas é preciso que você aumente esse tempo e a criança tenha efetivamente o que fazer na escola. Já tivemos experiências que não foram exitosas porque se ampliou o tempo sem uma proposta pedagógica de escola integral”, defendeu.
Atualmente a carga horária mínima para as escolas é 800 horas anuais, distribuídas em 200 dias letivos. Caso a proposta seja por esticar o calendário, Leão disse que será necessário levar em conta alguns aspectos da vida prática do professor como o período de férias.
“Em um primeiro momento, acho que o passo importante é a ampliação da jornada. Temos que saber [com o Ministério da Educação] como serão trabalhadas questões importantes para a nossa vida como o período de férias. No nosso entendimento, o período de férias pode ser de acordo com o calendário escolar, mas tem que ser contínuo e no mínimo de 30 dias”.

Edição: Rivadavia Severo
FONTE: AGÊNCIA BRASIL.

Formação de professores é desvalorizada pelas universidades, avaliam especialistas

Formação de professores é desvalorizada pelas universidades, avaliam especialistas


Amanda Cieglinski
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O ambiente acadêmico ainda considera a formação de professores para a educação básica uma tarefa “menor” o que dificulta a melhoria da qualificação desses profissionais para atuar em sala de aula. Este é o diagnóstico de especialistas, pesquisadores e organizações da sociedade civil reunidas no Congresso Internacional Educação: uma Agenda Urgente. A formação de professores no Brasil foi tema de discussão em uma das mesas de debates, e há um consenso de que é necessária a revisão dos currículos dos cursos de pedagogia e de licenciaturas.
Um dos componente que deve ser fortalecido, na opinião dos debatedores, é o prático. Para os especialistas, o estágio precisa ganhar maior importância e deve ocorrer desde o início da formação do professor. Uma das principais críticas é que a universidade não prepara o professor para lidar com a realidade da sala de aula, que inclui problemas de aprendizagem e um contexto social que influencia no processo.
“A formação inicial deve estar visceralmente ligada à sala de aula. Ela deve ocorrer em dois lugares: na universidade, onde eu penso, discuto e estudo e naquele lugar que é objetivo maior do professor, a sala de aula”, disse Gisela Wajskop, diretora-geral do Instituto Singularidades.
O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Franklin Leão, declarou que apesar do estágio ser obrigatório para a obtenção do diploma, em muitas escolas de formação ele não passa de uma “formalidade”. “O estágio é fundamental para conectar o que o aluno aprende na universidade e o mundo real. Ele precisa sair sabendo como são as escolas, quais são as dificuldades concretas que ele vai encontrar e quem é esse jovem que ele vai ensinar e que ele só estuda na psicologia. Mas o estágio precisa ser bem feito, orientado e cobrado”, ressaltou.
Uma das propostas apresentadas para melhorar a formação, é instituir nas licenciaturas e cursos de pedagogia uma espécie de residência, semelhante a que ocorre nos cursos de medicina e que é obrigatória para o exercício profissional. Leão aponta, entretanto, que a formação do professor não é a única variável que determina a qualidade do ensino. “A universidade que forma o professor da escola pública é o mesmo que forma o da particular. Mas, a segunda tem resultados melhores nas avaliações”, disse.
Membro do Conselho Nacional de Educação (CNE) e do movimento Todos pela Educação, Mozart Neves Ramos defende a criação de centros ou institutos de formação nas universidades que sejam separados dos departamentos que hoje oferecem as licenciaturas. “O professor da universidade que está preocupado em dar aula na escola de educação básica é visto no seu departamento como inferior porque não está preocupado em publicar artigos nas revistas de ponta”, declarou.
A desvalorização da carreira e dos cursos de formação têm levado ao fechamento das licenciaturas, conforme observou o vice-presidente da Associação Brasileira das Universidades Comunitárias (Abruc), Marcelo Lourenço. “Nós estamos pedindo socorro porque os cursos estão fechando por falta de procura”.
  FONTE: AGÊNCIA BRASIL.

Técnicos das universidades federais podem suspender greve dentro de dez dias

Técnicos das universidades federais podem suspender greve dentro de dez dias


Amanda Cieglinski
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Após 110 dias de paralisação, os técnicos administrativos das universidades federais podem retomar suas atividades dentro de poucos dias. O comando nacional de greve da Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra) decidiu, em votação, pelo retorno das atividades a partir o dia 26 de setembro. Mas a decisão precisa ser referendada, em assembleia, pelos sindicatos de cada uma das instituições de ensino.
Segundo Léia Oliveira, coordenadora-geral da Fasubra, o comando avaliou que a greve “já cumpriu seu papel político” e por isso encaminhou às filiadas a orientação para a saída unificada. Durante todo o período em que os servidores permaneceram parados, o governo negou-se a estabelecer uma mesa de negociação enquanto a categoria não retornasse ao trabalho.
“O retorno não significa que a luta vai acabar, mas ela segue para um patamar fora da greve. Vamos novamente buscar o governo já que havia a promessa de negociação caso terminássemos a greve”, disse Léia. A categoria reivindicava que o piso salarial fosse reajustado em pelo menos três salários mínimos. Segundo a Fasubra, o vencimento desses servidores atualmente é R$ 1.034. A entidade queria que o reajuste fosse incluído no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2012, que já foi encaminhado pelo governo ao Congresso Nacional.
Léia nega que o movimento tenha saído enfraquecido das negociações. “Para nós isso não é uma derrota. Quando você entra numa luta tem que estar preparado para ganhar ou perder. Vamos continuar defendendo nossas proposições e, caso não seja possível o reajuste em 2012, vamos pressionar para recuperar esse prejuízo em 2013”, avaliou.
Edição: Lana Cristina
FONTE: AGÊNCIA BRASIL.

Ministro destaca evolução das notas dos estudantes no Enem do ano passado

Ministro destaca evolução das notas dos estudantes no Enem do ano passado


O desempenho dos estudantes no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2010 foi o tema do programa Bom-Dia, Ministro desta sexta-feira, 16. O ministro da Educação, Fernando Haddad, foi o convidado do programa, realizado pela Secretaria de Imprensa da Presidência da República e a EBC Serviços.

“Pela primeira vez, foi possível fazer a comparação do Enem”, destacou Haddad. “Além do aumento da participação, saímos de 820 mil concluintes para 1,1 milhão e conseguimos aumentar dez pontos na média. Isso significa que cumprimos 10% da meta esperada para a década.”

A divulgação das médias do Enem por escola é um elemento de mobilização pela melhoria da qualidade do ensino, por auxiliar professores, diretores e demais dirigentes educacionais na reflexão crítica sobre o processo educacional da escola, além de subsidiar políticas educacionais. Mais de 3,2 milhões de estudantes em todo o país participaram das provas. Entre eles, 1,1 milhão de concluintes do ensino médio regular — os resultados são calculados a partir do desempenho desses alunos.

“Esperamos que o ensino médio comece a reagir, principalmente pela substituição dos vestibulares pelo Enem, que organiza o currículo no ensino médio”, acrescentou o ministro.

Durante uma hora, Haddad respondeu perguntas de jornalistas de rádios de diferentes cidades brasileiras. Ele falou também sobre novas ações em estudo pelo Ministério da Educação para melhorar a qualidade da educação pública no país, como a ampliação do total de dias letivos de 200 para 220. “Os alunos de escolas públicas têm 800 horas de aula por ano; os das escolas particulares, 25% a mais de tempo”, afirmou. “E sabemos que o número de dias letivos tem impacto grande na qualidade de educação.”

O ministro ainda ressaltou o esforço do MEC para antecipar, em um ano, a extensão do ensino de tempo de integral a 32 mil escolas até 2013. Hoje, são 15 mil escolas no Brasil com jornada integral. A economia de quase R$ 1 bilhão nas compras feitas pelo MEC e a construção de 5 mil creches e quadras esportivas também foram assuntos comentados pelo ministro.

Assessoria de Comunicação Social

Confira a íntegra da participação do ministro no programa
Palavras-chave: Bom-Dia, Ministro; Enem
FONTE: PORTAL DO MEC.

Recursos para creches e quadras beneficiarão 1.466 municípios

Educação básica

Recursos para creches e quadras beneficiarão 1.466 municípios


O ministro Fernando Haddad anuncia nova fase do plano de expansão da rede de educação infantil (Foto: Wanderley Pessoa) Nova fase do plano de expansão da rede de educação infantil do Ministério da Educação, lançada nesta quinta-feira, 15, oferece a municípios selecionados os recursos e o projeto arquitetônico para construção de unidades de educação infantil, as supercreches, e quadras esportivas, assim como a cobertura de quadras já existentes. O anúncio foi feito pela presidenta da República, Dilma Rousseff, e pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, em solenidade no Palácio do Planalto, que contou com a presença de ministros, parlamentares e prefeitos. Os projetos integram as ações do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC 2) do Governo Federal.

Na nova etapa do programa de construção de creches e pré-escolas, o MEC oferece aos prefeitos 4.943 novas unidades em 1.466 municípios. Somadas às 1.484 já aprovadas em 1.040 municípios, será superada a meta de 6 mil unidades previstas. A construção das unidades de educação infantil está entre as metas do Plano Nacional de Educação (PNE) — a de atender 100% das crianças de quatro e cinco anos até 2016 e 50% das crianças até três anos, estabelecida para 2020.

As creches construídas pelo programa terão subsídios do Governo Federal por um período inicial de até 18 meses, quando funcionam sem direito aos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). Só passam a ter direito a esses recursos quando participam do censo escolar.

O anúncio inverte a lógica tradicional dos convênios. “Ao invés de aguardar a evolução da demanda de cada município, vamos dizer a quanto cada município tem direito, tanto no Proinfância, que é a supercreche, quanto na cobertura e construção de quadras poliesportivas”, explicou Haddad.

Seleção – A seleção dos municípios foi feita a partir de dados do Censo 2010, tais como a população entre zero e cinco anos e o déficit de atendimento atual – baseado no número de matrículas em cada município – e os acordos já assinados pelo programa. Os municípios foram divididos em três grupos: o grupo 1 inclui capitais, regiões metropolitanas e cidades com mais de 70 mil habitantes no Norte, Nordeste e Centro-Oeste e com mais de 100 mil habitantes no Sul e Sudeste; no grupo 2 estão as cidades entre 50 mil e 70 mil habitantes no Norte, Nordeste e Centro-Oeste, e entre 50 mil e 100 mil habitantes no Sul e Sudeste; o grupo 3 reúne municípios com menos de 50 mil habitantes. Os grupos receberão, respectivamente, 59,58%, 7,26% e 33,16% das obras previstas. As prefeituras deverão confirmar interesse, preenchendo cadastro via internet.

O PAC 2 prevê também a cobertura de quadras esportivas em escolas públicas. Pelas previsões, serão construídas 6.116 quadras e cobertas outras cinco mil até 2014. Este ano, foi aprovada a construção de 750 quadras em escolas municipais de todo o Brasil. Foram selecionadas escolas com mais de 500 alunos matriculados na educação básica e que declararam no Censo Escolar 2010 não possuir quadras.

“Para garantir que as crianças utilizem as quadras durante todo o ano letivo, precisamos que elas sejam cobertas”, observou Dilma Rousseff. “Nós queremos dar, ao ensino médio e ao ensino fundamental, tempo integral de educação e uma parte desse tempo será a capacitação dos nossos estudantes para as atividades esportivas. Esse é um processo que tem a ver com o esforço que MEC faz para garantir educação de qualidade, da creche à pós-graduação”, disse a presidenta.

Projetos – O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) oferece dois projetos de unidades de educação infantil. O do tipo B tem capacidade para 240 crianças até cinco anos de idade, com atendimento em dois turnos. São oito salas pedagógicas, sala de informática, cozinha, refeitório, pátio coberto, secretaria e sanitário para pessoas com deficiência, entre outros ambientes. O do tipo C atende 120 crianças, também em dois turnos, com quatro salas pedagógicas e os mesmos espaços previstos no tipo B. O do tipo A é elaborado pelas prefeituras, de acordo com padrões de qualidade exigidos pelo FNDE. No caso da quadra de esportes, o projeto é único. Os recursos destinados à construção de unidades de educação profissional é de R$ 7 bilhões.

Diego Rocha

Confira os mapas de expansão de creches, quadras e coberturas de quadras
Palavras-chave: educação básica, educação infantil, pré-escolas, creches, quadras, FNDE
FONTE: PORTAL DO MEC.

"Melhora no Enem vai demorar no RN"

"Melhora no Enem vai demorar no RN"

Por: Tribuna do Norte. Publicação: 16 de Setembro de 2011
Roberto Lucena - repórter
A inexistência de um projeto para a educação aliado aos baixos investimentos ao longo dos últimos anos e a ingerência dos diretores são alguns dos fatores apontados pela secretária estadual de Educação, Betânia Ramalho, para explicar o mau desempenho das escolas públicas do Rio Grande do Norte no último Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). "A escola pública ainda não conseguiu definir seu projeto de educação e não há uma continuidade nos investimentos nesse setor. Tudo isso reflete no resultado da prova. Vai demorar um pouco para que os números do Enem melhorem no nosso estado", afirmou Betânia durante entrevista coletiva concedida ontem à tarde, na sede da Secretaria de Estado da Educação e da Cultura (SEEC).
No ranking divulgado segunda-feira passada, a escola estadual potiguar melhor classificada aparece na 2.399ª colocação. A secretaria alega que a informação não pode ser analisada sem levar em conta algumas variáveis. "É a mesma prova para todo o país. Não podemos analisar friamente. O investimento feito na região Sul do país, por exemplo, é muito maior do que é feito no Nordeste. Quanto mais investimentos na educação, melhor será o desempenho no exame. Infelizmente o MEC [Ministério da Educação] quer igualar todos, mas sabemos que a realidade socioeconômica é diferenciada em cada região", explicou.
Apesar dos números desfavoráveis, a secretária acredita que o RN "vem crescendo no Enem". A gestora leva em consideração que, em 2007, a participação de alunos no exame foi de 58.860 inscritos. No ano passado, esse quantitativo subiu para 92.454.
Betânia Ramalho acredita que os números do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) apresentam a "radiografia" mais fiel da realidade do ensino brasileiro, porém, ressalta que o Enem é importante pois força os gestores a saírem da zona de conforto em busca de soluções para o problema. "O Enem reforça a estrutura do ensino médio e faz com que as escolas reflitam sobre o que se está fazendo de errado para não se obter resultados melhores", pondera.
Até o fim do ano, a SEEC dispõe de um orçamento na ordem de R$ 60 milhões para custeio e investimento. A secretária não sabe de quanto será o repasse no próximo ano, mas observa que não é possível apresentar resultados plausíveis em apenas nove meses de administração. "Encontrei um órgão completamente desequilibrado. Estamos trabalhando para sermos especialistas em educação e passar essas experiência para todos os gestores das escolas", coloca.
A falta de uma boa gestão dentro das unidades de ensino é um dos entraves, segundo Betânia, para se avançar na melhoria da qualidade de ensino e, por consequência, melhorar o resultado no Enem. "Não adianta termos investimentos se não há uma gerência adequada. O gestor faz a diferença", diz. Nesse sentido, a professora afirma que uma de suas prioridades é colocar em prática a Lei de Responsabilidade Administrativa, que está em tramitação no Senado Federal. "Com essa lei, o gestor pode ser cobrado e responderá pelos seus erros. A melhoria passa por uma gestão responsável. Os melhores gestores, inclusive, podem ser premiados".
Outro desafio para gestores e professores é a diversificação do currículo acadêmico. Segundo a titular da SEEC, os alunos estão desmotivados, entre outros fatores, pela falta de atrativos curriculares. "O Brasil ainda peca por não fornecer um currículo diversificado. Não temos uma escola atrativa. É preciso reestruturar o método de ensino introduzindo novas tecnologias, por exemplo".
Bate-papo: Betânia Ramalho » secretária de Educação do RN
Por que temos uma disparidade tão grande entre as notas das escolas privadas e públicas?
A escola pública ainda é muito pobre. Não temos também o foco que as escolas privadas. Além disso, é importante ressaltar que o aluno da rede pública, via de regra, vêm de uma estrutura familiar que não tem a cultura de cobrar o filho pelo aprendizado.
Mas como explicar a posição do IFRN , que ficou entre as dez melhores?
Os IFs têm investimentos do Governo Federal, a gestão é diferenciada. O IFRN, por exemplo, conseguiu chegar ao topo de qualidade porque tem investimento, estrutura organizada e política focada. A gestão é fundamental.
Quais problemas são decorrentes da má gestão nas escolas?
Olhe, para você ter uma ideia, temos na secretaria um número impressionante de pedidos de consertos pequenos nos prédios. Isso não é demanda para a secretaria. O diretor poderia resolver sem problemas.
Mudar somente a estrutura das escolas fará com que os números do Enem melhorem?
Não. A escola precisa se preocupar com a formação do aluno tendo em vista o que se pede na prova do Enem. A sociedade também precisa cobrar mais dos gestores.
A senhora acha que o resultado do Enem não representa a realidade?
A prova permite analisar o que se tem feito pela educação no país, Mas o aluno da Amazonas não é o mesmo do Rio Grande do Sul. Os investimentos socioeconômicos são bem diferentes.
Presidenta do Inep critica listas do Enem
Brasília - A presidenta do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Malvina Tuttman, criticou o uso das notas do Enem para montar listas das melhores e piores escolas do país. Para ela, o ranking não é o critério mais adequado para avaliar o desempenho das escolas, dos alunos e professores.
Este ano, o Inep mudou o formato de divulgação dos resultados e passou a levar em consideração o percentual de estudantes de cada escola que participaram do Enem. A ideia é evitar comparações entre as unidades de ensino, principalmente entre escolas privadas e públicas. A maioria dos veículos de comunicação noticiou o melhor desempenho das particulares em relação às públicas.
"A elaboração de rankings e a utilização de adjetivos para qualificar as escolas não demonstram o devido reconhecimento ao empenho de milhões de estudantes, profissionais da educação, parentes e demais setores da sociedade na busca de uma escola de qualidade para todos", disse Malvina, ao ler uma nota do instituto sobre a classificação das escolas. Ela participou hoje (15) de um debate sobre as avaliações externas na educação, em um congresso internacional promovido pelo movimento Todos pela Educação. "Não gosto do ranking porque acaba fortalecendo algo que não é verdade", completou.
A maioria dos especialistas presentes ao encontro também se posicionou contra o ranking das escolas. Porém, alertaram que o formato de divulgação das notas não é didático, é de difícil compreensão para imprensa, professores, coordenadores pedagógicos e secretarias estaduais de ensino, o que estimula a elaboração das listas dos melhores e piores.
"A imprensa faz ranking porque não demos outra coisa para ela. A gente está produzindo número que tem sido pouco interpretado", disse José Francisco Soares, do grupo de avaliação de medidas educacionais da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Uma opinião que foi rebatida pela presidenta do Inep. Malvina Tuttman disse que as notas podem ser analisadas por pesquisadores de qualquer organismo da sociedade civil. "Todos nós estamos habituados a que o outro faça [a pesquisa]. Os dados estão aí. Onde estão nossas universidades para trabalhar junto [conosco] esses dados? Onde estão nossos pesquisadores para trabalhar com o Inep?", provocou.
FONTE: SINTE RN.

Flipipa de endereço novo

Flipipa de endereço novo




Divulgação/Rafael MoraesMiguel Sousa Tavares, escritor; Arnaldo Antunes, músico; Carlito Azevedo, poeta; e Fernando Morais, biógrafoMiguel Sousa Tavares, escritor; Arnaldo Antunes, músico; Carlito Azevedo, poeta; e Fernando Morais, biógrafo

Yuno Silva - repórter

O passaporte carimbado pelo evento literário Flipipa, que em 2011 chega a sua terceira edição, colocou o Rio Grande do Norte definitivamente no roteiro de eventos do gênero como Flip (Parati, RJ) e Fliporto (Olinda, PE) que atrelam, com charme, literatura e turismo. Marcado para os dias 17, 18 e 19 de novembro, o evento terá novo formato a partir deste ano e os primeiros nomes confirmados começam a desenhar o que o público pode esperar.

Além da programação diversificada, escolhida a dedo pela equipe capitaneada pelo escritor, produtor e gestor cultural Dácio Galvão, a mudança de local é uma das grandes novidades do 3º Festival Literário da Pipa, que deixa a praça principal do mais badalado distrito do município de Tibau do Sul para se instalar em um terreno à beira de uma falésia. "Percebi que precisávamos de um espaço mais amplo, por isso fechamos parcerias locais para ocupar um terreno próximo ao estacionamento que fica na entrada de Pipa", justifica Dácio. No lugar, coqueiral, mangueiras e uma antiga casa que será incorporada à programação do evento. "Será um local para experimentações", adianta. O novo local aproxima o evento de espaços como ong Educapipa e a Escola Municipal, onde ocorrem eventos do Pipinha Literária.

No quesito atrações, alguns convidados já garantiram presença como o poeta e músico Arnaldo Antunes, o crítico e poeta carioca Carlito Azevedo, o pernambucano Wilson Freire e a jornalista e poetisa potiguar Michelle Ferret - Wilson conduzirá a Caminhada Literária, enquanto Ferret ministra oficina baseada em textos de Carlos Drummond de Andrade e Hilda Hilst. "A partir desta edição, os convidados poderão subtitular as próprias conferências. O Arnaldo, por exemplo, disse que pretende traçar um paralelo entre a poesia dos anos cinquenta e até que ponto ela influencia no seu trabalho (neo concretismo); Carlito, além do tema proposto, deverá abordar sua própria obra. Acredito que essa colaboração renderá bons frutos", aponta.

Galvão ainda adiantou nomes que estão aguardando o fechamento: o escritor português Miguel Sousa Tavares, o ensaísta e poeta carioca Eucanaã Ferraz, o famoso biógrafo Fernando Moraes e o neurocientista Miguel Nicolelis. "Estamos negociando a vinda de alguns desses nomes mais consagrados em parceria com a editora Companhia das Letras, outros precisam acertar detalhes de agenda, mas as conversas estão avançadas. No caso de Fernando Morais, já confirmamos a participação", informou o produtor.

De acordo com Dácio, o tripé que sustenta esta edição do Flipipa está na inventividade poética pós-anos setenta e oitenta; na vertente biográfica, enquanto terreno de fertilidade literária; e nas formas do romance. "A curadoria trabalha na perspectiva de abarcar essas três vertentes de forma equilibrada, com presença de autores de expressão nacional, regional e local".

Outra novidade também deve fazer a diferença no formato das atividades. "A oficina de produção literária com Michelle, que ano passado foi ministrada pelo escritor gaúcho Daniel Galera - e na primeira edição pelo pernambucano Raimundo Carrero -, não terá mais o conteúdo distribuído em três dias . "Optamos por trabalhar com módulos autônomos mas relacionados. O Cata Lendas, oficina onde os participantes são protagonistas, resultará na produção de um livro (único ou com poucos exemplares) para registrar as histórias que até então povoam o imaginário popular e estão no campo da oralidade". A programação também inclui atividades em escolas públicas da região, e envolvem cerca de 800 arte-educadores e professores, mais 20 mil alunos do ensino fundamental e médio.

Quanto aos recursos, o orçamento da Flipipa bate na casa dos R$ 250 mil, verba a ser captada junto ao Ministério do Turismo. "Está para acontecer, o deputado Henrique Alves está como mediador junto ao Ministério. De qualquer forma temos um plano B para garantir a realização do evento com um perfil mais regional", conclui Dácio Galvão. Realizado pelo projeto Nação Potiguar, o Festival Literário da Pipa ainda conta com apoio do Sebrae, Fecormércio, Fiern e Inter TV Cabugi, prefeitura de Tibau, entre outros.
FONTE: TRIBUNA DO NORTE.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Festival Amazônia Doc.3 recebe inscrições até sábado (17) para mostra competitiva

Festival Amazônia Doc.3 recebe inscrições até sábado (17) para mostra competitiva



O Amazônia Doc.3, festival que acontece em Belém (PA) entre os dias 5 e 11 de novembro, encerra prazo para inscrições neste sábado (17). Com caráter competitivo, o evento abre espaço para produções em curta, média e longa-metragem, realizadas a partir de julho de 2009, nas categorias documentário e ficção.

Realizadores interessados devem enviar ficha de inscrição devidamente preenchida e assinada, com a ficha técnica e sinopse do filme, três cópias em DVD multiregião, lista de diálogos (se houver) em espanhol, português, ou inglês, e cartazes e fotos do filme e do(s) realizador(es), para divulgação. A ficha de inscrição e o regulamento, assim como demais informações, estão disponíveis no site www.amazoniadoc.com. Os trabalhos serão pré-selecionados por uma comissão formada pelos críticos paraenses Marco Antonio Moreira, Arnaldo Prado Júnior, Felipe Pamplona, Dedé Mesquita, Luzia Alvarez, Pedro Veriano e Afonso Gallindo.

Uma vez pré-selecionados, os filmes serão submetidos à avaliação de um júri oficial composto por cinco membros de destacada atuação audiovisual nacional e internacional. Serão oferecidos cinco troféus: para o melhor longa-metragem documentário; para o melhor curta/média-metragem documentário; para o melhor longa/ curta-metragem ficção, para o melhor filme escolhido pelo júri popular e para o melhor roteiro de ficção e melhor direção.

Em 2010, o evento contabilizou quase duzentos filmes inscritos, de todas as regiões do Brasil e de países como a Colômbia, Equador, Venezuela, Peru e Bolivia.

O Festival Pan-Amazônico de Cinema é realizado pelo Instituto Culta da Amazônia e Z Produções, com patrocínio da Oi, por meio da Lei Semear de incentivo à cultura do Estado do Pará, e apoio da Oi Futuro e Ecleteca Cultural.

Informações: www.amazoniadoc.com.

* Fonte: Assessoria de Imprensa Amazônia Doc.3