Ex-datilógrafo sem formação superior ganha a vida produzindo monografias para universitários
Publicada em 17/09/2011 às 19h12m
Chico Otavio (chico@oglobo.com.br) 
CONTE :Você compraria uma monografia para concluir um curso? Quem já passou nas imediações de alguma universidade de Niterói, cidade onde Ricardo montou o seu negócio, provavelmente recebeu um panfleto oferecendo "monografias nas normas", com digitação, pesquisa, redação, revisão e traduções, conforme a vontade do freguês. Ao contrário da grande maioria da concorrência, que divulga os serviços on-line protegida pela virtualidade da internet, ele fornece endereço, telefone e até e-mail aos interessados. Não se incomoda em assumir o que faz para ganhar a vida.
- No Grande Rio, eu sou o único a trabalhar assim. A maioria dos meus clientes não tem tempo para fazer uma monografia. Um estudante de enfermagem, por exemplo, chega ao fim do curso trabalhando em três lugares diferentes. Além disso, odeia computador e tem dificuldade com as normas técnicas - explicou.
O Censo da Educação Superior, divulgado no início do ano, mostrou que houve um crescimento de 13% no número dos cursos de graduação em 2009, em relação a 2008. Ao mostrar a cara, Ricardo Bastos materializa um fenômeno que cresce ao sabor da multiplicação das universidades e do descompromisso dos estudantes com as obrigações acadêmicas: o comércio paralelo de monografias prontas.
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