Alex Rodrigues
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Vestidas de ratos, duas professoras atrizes atraíram a atenção de centenas de crianças que visitaram hoje (18) a 1ª Bienal Brasil do Livro e da Leitura, evento que segue até o dia 23, em Brasília (DF). Longe de assustar alguém, os personagens Racumim e Racutia prenderam a atenção da garotada mostrando, de maneira divertida, a importância da leitura.
Criados em 1999 por um grupo de professores da Escola Classe 18 (Taguatinga-DF), Racumim, o rato que sabe ler, e sua mãe, Racutia, são as principais personagens do projeto Reiventando a Escola, que tem o objetivo de aguçar a curiosidade dos jovens pela literatura, encenando histórias infantis no palco.
Responsáveis pela iniciativa, as professoras atrizes Maria Célia Madureira e Raquel Gonçalves Ferreira, defendem que as bibliotecas escolares sejam vistas como o coração das unidades de ensino.
"Inventamos de levar as crianças para a biblioteca, mas criamos estas personagens para mexer um pouco com o imaginário dos alunos. A coisa pegou e passamos a ser convidadas para nos apresentarmos em outros lugares", contou à Agência Brasil Célia Madureira, para quem o livro tem que ser como uma bola: algo com que a criança tenha prazer e se divirta.
Com trinta anos de experiência em sala de aula, Célia, aposentada da carreira docente, defende a readequação das bibliotecas escolares que, para ela, não devem ser um lugar silencioso destinado apenas a guardar livros, mas sim um espaço onde as crianças possam brincar e inventar suas próprias histórias.
"Como as crianças não têm mais tempo para serem crianças, as escolas tinham que abrir espaços onde resgatar o aspecto lúdico e a possibilidade de as crianças brincarem com as personagens e com as histórias. Isso não só chama a atenção da criança, como permite que ela descubra, através do imaginário, todo seu potencial", diz Célia.
"Não há criança que não goste de ler. O que há são crianças que não descobriram que gostam", completou Raquel, explicando que, desde 2005, a dupla já lançou três livros com as histórias dos roedores: Deu Rato na Biblioteca, O Rato Adormecido e Os Amores de Racutia.
Aluna do 4º ano do ensino fundamental, a estudante Kessia Vitória Siqueira da Silva, disse que gostou muito da peça e comparou a importância da leitura para o rato Racumim e para as crianças. "Se ele não souber ler, não vai aprender nada. E com as crianças é a mesma coisa. É bom aprender a ler."
Para a professora aposentada Maria Goretti Amaral, que assistiu ao espetáculo, a encenação teatral de obras literárias e o trabalho de textos a partir de músicas é um importante estímulo ao hábito da leitura entre as crianças. "Essas iniciativas são interessantes. Daí a importância não só deste espetáculo, que tem um texto que direciona para estimular a criança a ler, mas da bienal em si. Em contato com os livros, a criança acaba por tomar gosto pela leitura."
A vice-diretora de uma escola de Sobradinho (DF), Cristiana da Silva Gonçalves, levou 23 crianças entre 6 e 11 anos para visitar a bienal e assistir ao espetáculo. "É um momento de descontração, mas as crianças prestam atenção à peça. E isso cria a possibilidade de, depois, trabalharmos na sala de aula, estimulando a criação de textos."
O espetáculo de Racumim e Racutia volta a ser apresentado na bienal amanhã (19), às 10h30, na Arena Infantil Monteiro Lobato.
Edição: Lílian Beraldo
FONTE: AGÊNCIA BRASIL.
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Vestidas de ratos, duas professoras atrizes atraíram a atenção de centenas de crianças que visitaram hoje (18) a 1ª Bienal Brasil do Livro e da Leitura, evento que segue até o dia 23, em Brasília (DF). Longe de assustar alguém, os personagens Racumim e Racutia prenderam a atenção da garotada mostrando, de maneira divertida, a importância da leitura.
Criados em 1999 por um grupo de professores da Escola Classe 18 (Taguatinga-DF), Racumim, o rato que sabe ler, e sua mãe, Racutia, são as principais personagens do projeto Reiventando a Escola, que tem o objetivo de aguçar a curiosidade dos jovens pela literatura, encenando histórias infantis no palco.
Responsáveis pela iniciativa, as professoras atrizes Maria Célia Madureira e Raquel Gonçalves Ferreira, defendem que as bibliotecas escolares sejam vistas como o coração das unidades de ensino.
"Inventamos de levar as crianças para a biblioteca, mas criamos estas personagens para mexer um pouco com o imaginário dos alunos. A coisa pegou e passamos a ser convidadas para nos apresentarmos em outros lugares", contou à Agência Brasil Célia Madureira, para quem o livro tem que ser como uma bola: algo com que a criança tenha prazer e se divirta.
Com trinta anos de experiência em sala de aula, Célia, aposentada da carreira docente, defende a readequação das bibliotecas escolares que, para ela, não devem ser um lugar silencioso destinado apenas a guardar livros, mas sim um espaço onde as crianças possam brincar e inventar suas próprias histórias.
"Como as crianças não têm mais tempo para serem crianças, as escolas tinham que abrir espaços onde resgatar o aspecto lúdico e a possibilidade de as crianças brincarem com as personagens e com as histórias. Isso não só chama a atenção da criança, como permite que ela descubra, através do imaginário, todo seu potencial", diz Célia.
"Não há criança que não goste de ler. O que há são crianças que não descobriram que gostam", completou Raquel, explicando que, desde 2005, a dupla já lançou três livros com as histórias dos roedores: Deu Rato na Biblioteca, O Rato Adormecido e Os Amores de Racutia.
Aluna do 4º ano do ensino fundamental, a estudante Kessia Vitória Siqueira da Silva, disse que gostou muito da peça e comparou a importância da leitura para o rato Racumim e para as crianças. "Se ele não souber ler, não vai aprender nada. E com as crianças é a mesma coisa. É bom aprender a ler."
Para a professora aposentada Maria Goretti Amaral, que assistiu ao espetáculo, a encenação teatral de obras literárias e o trabalho de textos a partir de músicas é um importante estímulo ao hábito da leitura entre as crianças. "Essas iniciativas são interessantes. Daí a importância não só deste espetáculo, que tem um texto que direciona para estimular a criança a ler, mas da bienal em si. Em contato com os livros, a criança acaba por tomar gosto pela leitura."
A vice-diretora de uma escola de Sobradinho (DF), Cristiana da Silva Gonçalves, levou 23 crianças entre 6 e 11 anos para visitar a bienal e assistir ao espetáculo. "É um momento de descontração, mas as crianças prestam atenção à peça. E isso cria a possibilidade de, depois, trabalharmos na sala de aula, estimulando a criação de textos."
O espetáculo de Racumim e Racutia volta a ser apresentado na bienal amanhã (19), às 10h30, na Arena Infantil Monteiro Lobato.
Edição: Lílian Beraldo
FONTE: AGÊNCIA BRASIL.
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