O
professor e cordelista Francisco Ferreira Filho Diniz percorre
instituições de ensino públicas e particulares das áreas urbana e rural
do município paraibano de Santa Rita e da região metropolitana de João
Pessoa, nos turnos da manhã, tarde e noite. Ele conta a história da
literatura de cordel, lê e distribui folhetos e promove oficinas de
elaboração de cordel. Também canta, acompanhado por um grupo musical.
Com 22 anos de magistério, Francisco dá aulas de educação física na Escola Municipal São Marcus, no distrito de Várzea Nova, em Santa Rita, para alunos do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental. Desde 2000, ele desenvolve o Projeto Cordel, de divulgação desse tipo de literatura enquanto veiculo de comunicação, instrumento didático e importante elemento da cultura. Seu trabalho envolve estudantes de todas as idades e a comunidade escolar em geral.
“Quero colaborar para manter viva essa tradição cultural e provar a capacidade que o cordel tem de educar, de debater qualquer assunto, além de entreter e motivar para a leitura”, afirma Francisco. Por meio da literatura de cordel, ele promove palestras sobre temas como educação, justiça social, cultura popular e corrupção.
Durante as oficinas nas escolas, o professor ensina a produzir textos com os elementos indispensáveis do cordel, com respeito às regras fundamentais referentes à métrica, às rimas e aos tipos de estrofes mais comuns (principalmente sextilha, septilha, décima e quarta) e à oração, ou seja, a história.
Memória — Segundo Francisco, o cordel é uma manifestação cultural que aborda a leitura, o canto, o aspecto rítmico compassado das declamações e a ilustração das capas, por meio de xilogravura, desenho, foto ou pintura. Além disso, de acordo com o professor, o cordel possibilita a memorização de fatos históricos ou acontecimentos e deixa um registro na memória nem sempre possível no texto em prosa. “A escola tem de saber desse potencial dos folhetos de cordel para ter em mãos mais uma forma de estimular os alunos à leitura e à reflexão dos mais diversos assuntos”, enfatiza.
Em parceria com Valentim Quaresma, Francisco escreveu seu primeiro cordel, Zumbi, o Heroi do Brasil, em 2000. Decidiu então divulgá-lo nas escolas. A boa aceitação o estimulou a realizar outros trabalhos e a divulgá-los na internet. Com o êxito obtido, decidiu dedicar-se profissionalmente ao cordel.
Ana Júlia Silva de Souza
Saiba mais no Jornal do Professor
Com 22 anos de magistério, Francisco dá aulas de educação física na Escola Municipal São Marcus, no distrito de Várzea Nova, em Santa Rita, para alunos do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental. Desde 2000, ele desenvolve o Projeto Cordel, de divulgação desse tipo de literatura enquanto veiculo de comunicação, instrumento didático e importante elemento da cultura. Seu trabalho envolve estudantes de todas as idades e a comunidade escolar em geral.
“Quero colaborar para manter viva essa tradição cultural e provar a capacidade que o cordel tem de educar, de debater qualquer assunto, além de entreter e motivar para a leitura”, afirma Francisco. Por meio da literatura de cordel, ele promove palestras sobre temas como educação, justiça social, cultura popular e corrupção.
Durante as oficinas nas escolas, o professor ensina a produzir textos com os elementos indispensáveis do cordel, com respeito às regras fundamentais referentes à métrica, às rimas e aos tipos de estrofes mais comuns (principalmente sextilha, septilha, décima e quarta) e à oração, ou seja, a história.
Memória — Segundo Francisco, o cordel é uma manifestação cultural que aborda a leitura, o canto, o aspecto rítmico compassado das declamações e a ilustração das capas, por meio de xilogravura, desenho, foto ou pintura. Além disso, de acordo com o professor, o cordel possibilita a memorização de fatos históricos ou acontecimentos e deixa um registro na memória nem sempre possível no texto em prosa. “A escola tem de saber desse potencial dos folhetos de cordel para ter em mãos mais uma forma de estimular os alunos à leitura e à reflexão dos mais diversos assuntos”, enfatiza.
Em parceria com Valentim Quaresma, Francisco escreveu seu primeiro cordel, Zumbi, o Heroi do Brasil, em 2000. Decidiu então divulgá-lo nas escolas. A boa aceitação o estimulou a realizar outros trabalhos e a divulgá-los na internet. Com o êxito obtido, decidiu dedicar-se profissionalmente ao cordel.
Ana Júlia Silva de Souza
Saiba mais no Jornal do Professor
Palavras-chave: cordel, cultura popular, literatura
FONTE: PORTAL DO MEC.
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